quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Um duende morando no quiosque (2ª parte).


Falar sobre um assunto desconhecido à imensa maioria das pessoas já causa, por si só, um alvoroço. Mais ainda quando tratamos de um tema palpitante e que mexe com o imaginário de todos nós. Então, temos que dissertar sobre o tema, flertando e flutuando entre o encanto de um mundo magico que, as vezes, se aproxima tanto de nós, chegando a ficar a um palmo do nosso nariz, com a realidade palpável e concreta dos nossos dias.

Apenas a título de esclarecimento a quem possa interessar, “os mundos mágicos” que povoaram nossas infâncias, tipo Branca de Neve, Papai Noel e tantos outros existem e “estão na tua aba”, basta apenas que vocês deixem suas imaginações fluírem e, claro, um pouquinho de pureza na alma.

Bom, vamos falar no NHUNNY LOSCKOPPY.

Vou confessar que até me habituar com ideia, foi longe, mas... fugir de uma realidade aportada na tua vida não tem como.

Claro, passado o impacto da presença de NHUNNY, aguça a curiosidade de saber mais detalhes sobre tudo que possa envolvê-lo, sua vida, seu passado e o porquê de se hospedar no quiosque da minha casa e, particularmente, por que me escolher, ao que ele me respondeu: muito em função da “nossa afinidade em não curtir muito” o Papai Noel. Eu pelas inúmeras vezes que implorei inutilmente para que viesse na minha casa, no caso do NHUNNY, em outra ocasião a gente comenta.

Bem, me disse também que apesar de não gostar de água, tinha se aproveitado de uma grande chuva pra chegar até aqui e não gostava da piscina, mas gostava da tranquilidade do lugar. Perguntei como ele faria pra se alimentar, tipo de comida, ao que ele me tranquilizou dizendo que havia trazido alimentos para uns “10 ou 12 par de anos”. Traduzindo isso: cada “par de ano” equivale a uns 10 anos na contagem normal.

Perguntei qual era a sua idade e NHUNNY LOSCKOPPY disse que não fazia aniversário, mas tem historias que remontam a Idade Média, revolução Industrial e muita coisa do século XX. Comentou que as inovações tecnológicas são introduzidas aos poucos, até para não causarem um impacto cultural e um desequilíbrio econômico muito grande entre os povos.

Perguntei se ele sabia de outros duendes que habitassem aqui pelo mundo real ao que ele ponderou que tinha conhecimento de apenas mais dois que haviam conseguido fugir do mundo magico, um deles esta com Bill Gates, outro estava com Thomas Edison até sua passagem, depois não soubera mais noticias, já que eles escolhem alguém e ficam juntos pra sempre, sem ter outras opções novamente.

Dia destes meu jardim, na frente de casa, apareceu tapado de cogumelos, segundo NHUNNY, ele fez isso pra chamar minha atenção.

(**) comecei a perceber o valor e a importância de “ter”, ou melhor, “conhecer” um duende.  

                    (acompanhe no próximo artigo)

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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