domingo, 24 de fevereiro de 2013

Um corintiano "di menor", tá bom...


Se nós, brasileiros, ainda sonhamos com o tal do respeito ao nosso povo além das nossas fronteiras, se queremos galgar o caminho do primeiro mundo e, ainda, se quisermos ser um povo que inspire confiança de todos, seria sensato que as autoridades brasileiras e, aqui me refiro especificamente aos paulistas, se negassem, ou melhor, não se prestassem a protagonizar, talvez, o maior circo já montado para indicar e indiciar um possível responsável pelos eventos ocorridos na Bolívia.
            
Mais estarrecedor nisso tudo é perceber que os mentores da apresentação do menor responsável pelo disparo do sinalizador que culminou por ceifar a vida de, ali no caso em tela, um menor de idade verdadeiro, serem pessoas com profundo conhecimento jurídicos dos fatos e das possíveis consequências advindas desse ato, no presente caso passiveis do escarnio publico por parte de toda a sociedade brasileira, pois um ato dessa magnitude mancha a todos os brasileiros como sendo fraudadores da verdade e usurpa de todos nós a dignidade que buscamos lá fora.
            
As pessoas envolvidas nesse caso deveriam praticar a nobre arte da sensatez e serem sérias o suficiente para buscar essa verdade tão necessária e as autoridades paulistas não deveriam se prestar a emendar um soneto que piora a cada emenda.
            
Por certo esse “di menor Corintiano” que esta prestes a ser apresentado sequer tem família, pois mãe já se percebeu que não tem. Vai ver é mais um desses avanços da ciência: nasceu de uma chocadeira, pois alguém que se preste a entregar um filho numa situação que se apresenta, comprometendo toda uma vida e o seu futuro, por mais grana que receba, pode ser chamada de tudo, menos de mãe. Já aí também um belo caso para ser investigado pela Promotoria da Infância e Juventude paulista como sendo um típico caso de exploração de menor e abandono de incapaz. Vai lá Justiça paulista, vai ...
            
Do clube Corinthians Paulista, sinceramente, pouco há que se falar já que seus dirigentes e a imprensa se prestam a, sistematicamente, tecerem muitos elogios aos atos e atitudes propiciados pela “fiel torcida corintiana” e cá pra nós, particularmente, os atos da torcida refletem bem a postura ética e seria do seu time de futebol, como no presente caso boliviano, quando se falseia a verdade para criar uma verdade que atenda apenas os seus interesses, mesmo que essa verdade macule e manche toda uma historia construída e lapidada ao longo de muitos anos.
            
Não fosse serio por envolver a perda de uma vida, é passível de piada. Se olharmos atentamente as imagens, dá para perceber que quem lançou o sinalizador era um bebe de colo e quem segurava esse bebe era o Mario Gobbi disfarçado de mãe. Difícil vai ser tomar o depoimento do meliante, pois ele tem apenas 06 meses de idade.
            
É, realmente, ainda não somos um País de pessoas sérias.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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