sábado, 9 de fevereiro de 2013

Diga-me com quem anda que direi quem tu és.


As relações pessoais, profissionais e sociais de todos esta intrinsecamente ligada as atividades por nós desenvolvidas de modo que, infelizmente, temos que conviver e nos relacionarmos com os mais variados tipos de pessoas. Todos os dias encontramos pessoas de índole amável e cordial e pessoas do tipo “caráter dúbio”, ruins, maldosas e aproveitadoras. Esta no senso de cada um saber separar “o joio do trigo” e ter a percepção de quem e quais pessoas vamos trazer para o convívio social e pessoal.
         
Já foi dito que a melhor maneira de manter uma amizade é manter uma certa distancia, de maneira que você não saiba tudo deles e eles não saibam tudo de vocês. Existe um ditado antigo que expressa bem até onde pode ir a relação pessoal, social e profissional: “segredo de dois é só que mate um”. E, podem ter certeza, não estou radicalizando, vemos diariamente situações e exemplos a não serem seguidos quando o tema é “nossas relações pessoais” e “com quem andamos”.
         
Claro, estou tangenciando no tema para abordar um assunto que mexe com o raciocínio logico, creio de muitos formadores de opinião, pois sinceramente, ainda não me desce na garganta essas coligações politicas, particularmente no caso do Partido dos trabalhadores que foi um divisor de águas na história do Brasil, um marco quando se fala em inserção social e crescimento econômico aliado com distribuição de rendas, sempre teve uma posição tão antagônica quando surgiu, politicamente falando, desses “aliados” e hoje estão todos juntos pela chamada “união por um interesse maior que é o País” que para os mais atentos tem outro nome: “união por um interesse maior que é o meu”.
         
Pior do que você se aliar a determinadas pessoas com caráter pouco recomendável, é você sentir a desaprovação “dessa aliança” por uma imensa fatia da sociedade e, mais ainda, é você chancelar com apoio e prestigio politico, um nome para um cargo politico que transcende a mera ocupação de uma cadeira, o qual tem a desaprovação de um contingente de eleitores de todas as camadas sociais, sem precedente na historia recente do País quando se fala em rejeição. No caso do Senado da Republica, o Partido dos Trabalhadores, não esta numa “saia justa”, se olharmos atentamente, veremos que até "sem saia" esta.
         
Por isso, o cuidado se faz necessário quando o tema é escolher com quem se alinhava uma aliança, buscando apoio para uma determinada situação. Às vezes o preço é alto e custa uma vida de lutas e busca por ocupar um espaço, basta que o eleitor não tenha memoria de avestruz.

         
Portanto... nada melhor do que ver com quem o teu candidato escolhido anda, pra ver quem ele realmente é. Lobo ou cordeiro: você analisa e decide.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com


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