segunda-feira, 29 de junho de 2015

Como age o veneno de cobra em contato com sangue humano


Sabe por que a picada de cobra pode ser tão letal? Pela forma incrível como o veneno age em contato com o sangue humano.

domingo, 21 de junho de 2015

10 truques de linguagem corporal para transmitir poder.

Demonstrar autoridade é essencial para ter sucesso em diversas situações profissionais.
Acontece que, no mundo dos negócios, as palavras são apenas uma peça para os jogos de poder. Nas entrelinhas, a "partida" é frequentemente resolvida pela linguagem corporal de cada lado da negociação.
As dicas foram extraídas dos livros "A linguagem corporal no trabalho", de Allan e Barbara Pease (Editora Sextante) e "Seu corpo fala no trabalho", de Sharon Sayler (Editora Vozes).

1. Ponha as mãos para trás

Entrelaçar as mãos atrás do corpo é uma postura que transmite superioridade e poder, segundo Allan e Barbara Pease, autores de "A linguagem corporal no trabalho" (Editora Sextante).
"A pessoa expõe partes vulneráveis de seu corpo - estômago, coração, virilha e pescoço - em um ato inconsciente de audácia", escrevem. O resultado do gesto é a criação de uma aura de confiança e autossuficiência.

2. Fale sem pressa

De acordo com Sharon Sayler, autora de "Seu corpo fala no trabalho" (Editora Vozes), a voz tem um papel essencial para transmitir poder e credibilidade.
Articular as palavras com clareza, manter uma cadência tranquila e abaixar o queixo suavemente ao fim de cada frase são formas de chegar a esse objetivo. Outra dica é fazer pausas e respirar calmamente entre as orações.

3. Coloque o pé esquerdo à frente para cumprimentar

Na hora de apertar a mão de um parceiro de negócios, a maioria das pessoas põe o pé direito à frente. Está errado - pelo menos se você pretende se estabelecer como a parte dominante.
Segundo Allan e Barbara, é melhor colocar o pé esquerdo à frente e, assim, "bloquear" a outra pessoa. O gesto demonstra implicitamente que você não faz concessões e está no comando.

4. Fixe o olhar no meio das sobrancelhas do outro

Assumir o controle numa conversa de negócios também passa pela forma de encarar a outra pessoa. Allan e Barbara recomendam o que chamam de "olhar de poder", isto é, imaginar um "terceiro olho" no meio da testa do outro e se fixar nesse ponto.
"O efeito causado por esse olhar parece inacreditável. Ele não só deixa o clima muito sério como também tem o poder de fazer um chato se calar imediatamente", escrevem os autores.

5. Fique "por cima" no aperto de mão

Em contextos profissionais, o aperto de mão é muito mais do que um gesto de cumprimento. De acordo com Allan e Barbara, quem fica com a palma voltada para baixo é percebido como dominante.
Estender a mão com a palma virada para cima, por outro lado, indica que você espera que a outra parte assuma o controle.

6. Dê um aperto de mão duplo

Outro truque indicado por Allan e Barbara é estender a mão direita e depois colocar a esquerda sobre a mão da outra pessoa.
"Essa técnica é especialmente eficaz para uma mulher que esteja lidando com um homem agressivo, pois transfere o poder dele para ela", escrevem os especialistas.

7. Pisque menos

Pode observar: quando você está numa situação de estresse, tende a piscar mais vezes. Por isso, diz Sharon, reduzir o movimento das pálpebras ajuda a comunicar segurança e autoridade.
Outra dica é manter contato visual direto por mais tempo do que o normal. Mas cuidado: se você encarar demais a outra pessoa, pode intensificar seus batimentos cardíacos e provocar nela uma reação inconsciente de luta ou fuga.

8. Respire profundamente

De acordo com Sharon, nosso padrão de respiração traz muitos recados. Se você inspira e expira de forma rápida e superficial, por exemplo, provavelmente será visto como estressado ou temeroso.
Para transmitir autoridade, o ideal é praticar uma respiração abdominal, profunda e lenta. Além de mostrar ao outro que você está confiante, esse padrão ajuda a oxigenar o cérebro e, assim, controlar a sua ansiedade.

9. Escolha a cadeira mais alta da sala

A altura da cadeira aumenta ou reduz o status de uma pessoa numa situação profissional. "Quanto poder a rainha ou o papa teriam se aparecessem em bancos de piano?", escrevem Allan e Barbara.
Por isso, recomendam os autores, se você quer demonstrar autoridade numa situação de negócios, prefira poltronas com espaldar alto.

10. Não se sente muito perto do outro

Outra jogada de poder sutil tem a ver com a posição de cada pessoa na sala. Se o visitante é colocado diretamente à frente do executivo, ficará muito mais pressionado, afirmam Allan e Barbara.
Deixar a sua mesa o mais longe possível da cadeira do visitante também incrementa o seu status diante dele.

Girl I'm Gonna Miss You - (Garota, Vou Sentir Sua Falta)


Girl I'm Gonna Miss You
I knew it from the start
You would break my heart
But you still I had to play this painful part
You wrapped me 'round your itty-bitty finger
With your magic smile
You kept me hangin' on a lovers cross a while
You put your spell on me
Took my breath away
But there was nothin' I could do to make you stay
I'm gonna miss you
All the love I feel for you
Nothing could make me change my point of view
Oh girl
I'm gonna miss you baby

(CHORUS:)
Giving all the love I feel for you
Couldn't make you change your point of view
You're leavin'
Now I'm sittin' here, I'm wastin' my time
I just don't know what I should do

It's a tragedy for me
To see the dream is over
And I never will forget the day we met
Girl I'm gonna miss you

Like a honey bee
You took the best of me
Now I can't erase those memories
Like a fairy tale
You are so unreal
You left a scar that's so hard to heal
When you had a taste of paradise
Back on earth can't feel
As cold as ice
I'm gonna miss you
I miss you
Garota, Vou Sentir Sua Falta
Eu sabia desde o começo
Que você machucaria meu coração
Mas mesmo assim eu tive que representar esta parte dolorosa
Você me seduziu e iludiu com seus dedos
Com seu sorriso mágico
Você me manteve preso a uma jura de amor
Você me enfeitiçou
Me deixou surpreso
Mas não havia nada que eu pudesse fazer para que você ficasse
Vou sentir sua falta
Todo o amor que sinto por você
Nada poderia fazer mudar meu ponto de vista
Oh garota
Vou sentir sua falta

(CHORUS)
Com todo o amor que sinto por você
Nada poderia fazer você mudar seu ponto de vista
Você está partindo
Agora estou aqui, perdendo meu tempo
Eu simplesmente não sei o que devia fazer

É uma tragédia para mim
Ver que o sonho acabou
E nunca esquecerei o dia em que nos encontramos
Garota, vou sentir sua falta

Como mel de abelha
Você tirou o melhor de mim
Agora não posso apagar estas memórias
Como num conto de fadas
Você é tão irreal
Você me deixou uma ferida que é tão dificil de cicatrizar
Você me fez sentir no paraíso
De volta a terra não posso me sentir
Frio como o gelo
Vou sentir sua falta
Eu perdi você

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Uma garrafa de Coca-Cola em Marte.



Era um dia qualquer em Marte, aproximadamente 03h41minh, já de uma quinta-feira na América do Norte quando aquela foto aportou nos arquivos da NASA. Chegou mansa, sutil, quase imperceptível aos modernos computadores que recebiam as informações e fotos em tempo real do Planeta Vermelho. Mal sabia ela o tamanho da revolução e o impacto cultural e social que viria causar quando a humanidade tomasse conhecimento.
         
O operador de plantão orbitava suavemente entre o cochilo de uma criança inocente e o alerta de um cão São Bernardo a procura de soterrados quando, eis que aporta aquela foto e mais uma dezena de outras tantas, onde vislumbrava-se uma garrafa de Coca-Cola semienterrada nas areias marcianas. Jack Murray saiu do marasmo sonolento daquela monótona madrugada ao furor do entusiasmo juvenil em cinco segundos, talvez os mais efusivos da sua vida.
         
Aquilo em seu monitor era nada mais, nada menos do que uma bela, transparente e robusta garrafa de Coca-Cola fotografada de vários ângulos pelo robô Curiosity. Conferiu os códigos de transmissão, afinal, poderia ser um vírus invasor no sistema. Nada. Todos batiam com o sistema de segurança. Logo era real.
         
Em menos de uma hora, toda a agencia estava tomada por todos, absolutamente todos, que ali, de alguma forma, trabalhavam na NASA, lépidos, curiosos, embriagados por um furor juvenil, tomados e ensandecidos pelo clamor da descoberta. Afinal, verdadeiramente não estávamos sozinhos no universo. E a igreja? E a teoria da evolução? E agora o que dizer? Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos? Por que há uma garrafa de Coca-Cola em Marte. Sim, apenas uma garrafa de Coca-Cola em Marte.
         
A humanidade clama por mais informações, ninguém tem. O robô Curiosity não fornece mais do que as fotos e não há ainda uma tecnologia para nave tripulada até Marte. Talvez só daqui a uns trinta anos poderemos ir até lá. Logo . . .
         
Enquanto isso apenas poderemos divagar sobre o fato de ter uma garrafa de Coca-Cola em Marte.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
                                                                             http://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Sorriso fácil x elogio barato.

Que o sorriso cativa e abre portas já esta definitivamente comprovado. Que o elogio é inebriante e massageia nosso ego também.
            
O que o simples mortal tem que fazer é aprender a identificar aquele sorriso falso, fácil, interesseiro, que tenta ludibriar, que te envolve já buscando uma aproximação com, em muitos casos, mais do que apenas segundas intenções. É o que chamamos de sorriso matreiro, envolvente, que intenta mais do que apenas “o chegar perto” e já num segundo momento, desvenda uma mascara eivada de más intenções e malicias, totalmente desprovido de caráter.
            
Já o elogio barato normalmente utilizado pela pessoa mais sagaz que identifica e se aproxima da pessoa chamada de “cabeça fraca” a qual se embriaga fácil por esse elogio já por se achar “mais bela”, acima da media em termos de presença física e que, vislumbra nesses elogios baratos uma forma de inflar e massagear esse ego, abrindo a porta para essa aproximação contaminada por uma conduta cheia de muitas intenções e que, em muitos casos vai surtir um efeito positivo para o individuo sagaz, em detrimento de uma inocência violentada do sonhador que se deixou envolver por esse elogio fácil, barato e de cunho puramente duvidoso.
            
Nossos dias são recheados de encontros com muitos tipos de pessoas que variam de uma inocência juvenil até a arrogância escancarada, da inteligência saudável até a ignorância do saber, da pessoa que sabe proteger o seu limite até aquela que escancara seus acessos pessoais, sempre acenando e buscando o sorriso fácil e o elogio barato.
            
Eis aí o porquê de saber identificar de onde vem um sorriso fácil, uma aproximação maldosa, um interesse puramente físico e, particularmente, um elogio barato que tenha a finalidade de violentar uma doce e, muitas vezes, juvenil inocência.  

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
                                                                             http://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Ex-borracheiro vira juiz federal após quatro anos estudando resumos.

Rolando Valcir Spanholo é um dos dois gaúchos que passaram em concurso federal para magistrado, em total de 58 aprovados.

Este 1º de junho será lembrado por Rolando Valcir Spanholo como um dos mais importantes dias de sua trajetória. Aos 38 anos, após ter trabalhado como borracheiro, costureiro e vendedor ambulante em Sananduva, no norte do Estado, ele se torna, hoje, juiz federal substituto em Goiás.

Pelo exemplo de determinação, a história do agora magistrado sensibilizou o país no início do ano, quando ocorreu a posse no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região (Brasília). Após ter participado do Encontro com Fátima Bernardes, na Rede Globo, Spanholo viu sua caixa de e-mail lotar. Eram pedidos e mais pedidos de entrevista — dos quais declinou educadamente.
Rolando não é de se expor. Por isso, foi bem claro em relação aos motivos que o levaram a conversar com a ZH: divulgar sua história poderia ser importante para motivar os gaúchos, uma vez que, entre os 58 aprovados no concurso para juiz federal, somente dois eram do Estado.
Dias depois, o homem de voz tranquila e sotaque ainda carregado atendia ao telefonema da reportagem. Contou seu percurso desde a infância na pequena Sananduva, município de 15 mil habitantes a cerca de 400 quilômetros de Porto Alegre. Terceiro de cinco irmãos, filhos de pai borracheiro e mãe costureira, Spanholo começou a trabalhar aos nove anos na oficina do pai.
Lavava carro, limpava cabine de caminhão e fazia pequenos reparos em pneus. Foi principalmente por necessidade da família que o menino se comprometeu logo cedo com a rotina de gente grande — da qual se lembra com orgulho.
Mais tarde, trabalhando no ramo das confecções junto à mãe, Spanholo seguiu o exemplo dos outros irmãos e, com crédito educativo, também foi fazer Direito na Universidade de Passo Fundo (UPF). Quando tinha 17 anos, seu dia começava às 7h, percorrendo a região oferecendo cortinas e lençóis de porta em porta. Ao fim da tarde, tomava um ônibus rumo à faculdade — percurso de cerca de 250 quilômetros. Retornava após a uma da madrugada.
— Sempre fui um aluno mediano. Me esforçava, mas tinha limitações de tempo. Na viagem até Passo Fundo, dormia 15 minutos e depois estudava até chegar na universidade. No retorno, era a mesma coisa. Acho que por isso tenho esses quatro graus e meio aqui em cima do meu nariz: por conta de estudar dentro do ônibus — conta. 
Novo rumo começou por sugestão de professor
Pode até ter caído no mundo das leis por seguir os irmãos. Pode só ter dado conta do recado com a ajuda de colegas. Mas foi por esforço próprio que, ao fim da faculdade, foi reconhecido.
— Por que não te inscreves no concurso para a Escola Superior de Magistratura (Ajuris) na Capital? Tens o perfil calmo e de raciocínio lógico — disse um professor.
Após formado, em 1998, encarou a sugestão do docente como desafio. E foi selecionado. Nesta época, já pai, Spanholo passava a semana na Capital. Na sexta-feira, após o meio-dia, pegava o trecho até Sananduva, onde dividia o tempo entre a mulher, o filho de seis meses e alguns serviços no escritório de advocacia do irmão. Quase desistiu. Estava longe da família, o curso era caro, ele não tinha dinheiro — talvez desculpas para um pensamento que o perseguia:
— Fiz a faculdade para ser advogado, nem tinha passado pela cabeça a ideia de que teria condições de um dia ser juiz. Tinha o sentimento de que era preciso uma boa base familiar, em questão financeira.
Reconhecendo a situação de Spanholo, um colega o convidou para dividir apartamento, sem custo algum. Era o fôlego de que precisava. Concluiu o curso e prestou concurso para ser promotor, juiz do trabalho, procurador, juiz estadual... Acabou sempre no “quase”, virando praticamente um especialista em calcular as notas de cortes das provas objetivas de concursos.
Quando a mulher iniciou a faculdade, por questão de tempo e dinheiro, adiou o que havia se tornado sonho: ser juiz. Focou na carreira como advogado em Sananduva, que perdurou os últimos 15 anos — oito deles sem pensar em prestar provas. Até que, em sua cidade, assumiu uma juíza que havia estudado com ele na Ajuris. Ela o motivou a seguir tentando.

Spanholo somou 200 kg de cópias durante os quatro últimos anos de estudos.
Retomou a pilha de cópias de material de estudo (que chegou a pesar 200 quilos de papel) e prestou mais de 20 concursos entre 2010 e 2014. A rotina incluía dormir pouco, abdicar de parte da vida social e trabalhar muito. Para superar o esgotamento emocional, o concurseiro passou a assistir a vídeos motivacionais na internet. E foi sentindo que, cedo ou tarde, o objetivo seria cumprido:
— Como o processo do levantar e cair, do reprovar e superar, você vai moldando a sua personalidade, tendo serenidade. E começa a sentir que a hora está chegando. Aquele sentimento de incapacidade vai dando lugar a algo mais concreto. Então, quando você finalmente vê o seu nome lá, você acaba se emocionando. Passa um filme das privações. Mas eu faria tudo de novo.
No mesmo dia em que soube que havia sido aprovado como juiz, Spanholo acompanhou o filho na matrícula no curso de Direito na UPF — ali onde tudo se iniciou. Foi empossado no TRF1, em Brasília, passou por quase um semestre de formação e hoje passa a decidir como juiz substituto na 1ª vara de Anápolis. Se tem próximos planos? Sim, os mesmos: ser um bom juiz, com toda a bagagem que a vida o emprestou:
— O cidadão forma a sua bagagem intelectual, mas não muda a sua trajetória. E se ele se esquecer dela, pode ser que ele até entre em uma zona perigosa, que oferece brecha para abusos. Todos somos passíveis do erro, mas jamais conseguirei olhar um processo sem ter o raciocínio de quem vivenciou a dificuldade. Quem aprendeu a ser vendedor de porta em porta sabe tratar bem as pessoas. Isso fica.

Fonte e créditos: http://zh.clicrbs.com.br/rs/