segunda-feira, 30 de abril de 2018

Educação Popular x Pratica Pedagógica.

A perspectiva inicial de implementar um projeto de educação voltada para as populações do campo nos insere em uma vértice de, não apenas desvendar um mundo novo aos educando, mas nos inserirmos num mundo daqueles educandos, os quais vivem uma realidade totalmente distinta que vivenciamos ate o momento, face a localidade dos sujeitos ser o ponto de partida para o conhecimento que eles vão criando do mundo. A partir dela, uma readmiração da realidade inicialmente discutida em seus aspectos superficiais vai sendo realizada com uma visão mais crítica e mais generalizada. Transmitir ou receber informações não caracterizam o ato de conhecer. Conhecer é apreender o mundo em sua totalidade, e essa não é uma tarefa solitária. Ninguém conhece sozinho. Os sujeitos falam a partir de seu território, do seu lugar de vida, convivência, trabalho e relações sociais; construindo um movimento solidário, dialético e dialógico que lhe permita desvendar o local e o universal, e se comprometam com as ações necessárias à construção do mundo novo, com justiça social e sustentabilidade.
            Comprometer-se com a educação popular nos tempos atuais exige, por parte de educadores e responsáveis por programas de educação, uma visão ampla e atenta sobre as intencionalidades políticas e os objetivos que essa educação tem cumprido na atual conjuntura. É perguntar-se, a todo o momento, quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e de que estará o seu ensino, contra quem, a favor de que, contra que? É ter a consciência da necessidade de construir ações práticas de intervenção social com as classes populares, em que o processo de conscientização e de problematização da realidade, em direção à compreensão dos aspectos totalizantes de constituição desta realidade específica, ganha sentido por meio de práticas efetivas que dialoguem com as necessidades de vida das classes populares.
             Para uma educação que atua sob uma perspectiva emancipadora, o processo de sistematização é concebido como uma construção participativa que revela o protagonismo dos sujeitos que com ela estão envolvidos, considerando que a participação popular e o controle social das políticas públicas; prática da resistência, da amorosidade, da tradição, da criatividade, da estética e da solidariedade entre os membros e defensores das classes populares; formação política como estratégia de luta na atual conjuntura para enfrentar o desafio de construir a unidade na diversidade.


Guilherme Quadros
Polo seberi-RS

Reeducação ambiental para garantir o futuro da humanidade.


Todos os povos, ricos ou pobres, brancos, negros, amarelos, independente de classes ou posições sociais, culturais e econômicas terão como lição de aprendizagem mais importante a praticar a partir deste momento, qual seja, o de cuidar e se reciclar em hábitos que venham de encontro a ideia de preservar a casa de uso comum de todos os seres vivos: o planeta terra.
É inconcebível, dados aos números e pesquisas que todos temos acerca da saúde ambiental do planeta terra, que todos continuem apenas usufruindo tudo que o sistema ambiental que compõem e mantem a vida no planeta seja sugado de maneira irresponsável por todos nós. A questão ambiental atualmente não diz mais respeito a apenas os ambientalistas e sim a todos, indistintamente, todos os seres humanos, passando por uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL que contemple os segmentos educacionais em todos os níveis, estimulando novas praticas e que considere, particularmente, a mudança de hábitos.
Em publicação acadêmica na Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, no artigo EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL: O DESPERTAR CONSCIENTE DO SABER AMBIENTAL PARA A AÇÃO DO HOMEM NA NATUREZA”, da Professora Daniela Janaína Pereira Miranda, ela menciona o seguinte:

A dimensão sócio-ambiental ressalta a importância da valoração, dinamização e a revitalização do caráter epistemológico ambiental, dentro da realidade interligada com o mundo em que vivemos, refletindo os conceitos da educação e percepção ambiental, dando um basta na falta de conhecimento e nas atitudes impensadas que cometemos, que contribuem para o desequilíbrio humano, social e ambiental. O olhar envolto da educação ambiental está ligado à ponte imaginária entre o pensamento e os aspectos concretos que englobam os elementos e as diretrizes curriculares, como os fenômenos naturais e o planejamento dos espaços construídos onde vivemos.

Há que se ter mente que essas mudanças atreladas a ideia de que dispúnhamos de recursos naturais infinitos a disposição da humanidade passa necessariamente pela reeducação ambiental envolvendo toda a sociedade, sendo que os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciaisextinção de espécies, inundações, erosões, poluiçãomudanças climáticas, destruição da camada de ozôniochuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente, aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Algumas ações coordenadas e praticas por todos podem diminuir aos  poucos a degradação até agora praticada pela humanidade pois, ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Ambiente é a soma das condições que envolvem, dão condição de vida, sustentam e mantêm relações de troca com os seres vivos em um território. Sem ambiente não há vida. Portanto, não há dúvida de que necessitamos nos responsabilizar pela qualidade ambiental, ou seja, devemos garantir o conjunto de condições que de uma forma interativa assegurem as necessidades e a sobrevivência dos seres vivos. Medir a qualidade ambiental é fazer um juízo de valor sobre o estado dos atributos do meio (como água, ar, solo) em relação à sua influência ou à sua capacidade de atender às condições necessárias para a vida num determinado espaço e tempo. Quem compreende esse conceito, sabe que não pode interpretar qualidade ambiental de um determinado ambiente de forma limitada ou reducionista. Sabe que não pode adotar uma visão puramente econômica ou puramente social ou puramente de preservação da natureza.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MIRANDA, D. J. P. Educação e Percepção Ambiental: O Despertar Consciente do Saber Ambiental para a Ação do Homem na Natureza: analise da produção cientifica em periódico da área de Educação Ambiental no período de julho a dezembro de 2007. Rio Grande Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v.19, julho a dezembro de 2007. Acesso em 25 nov. 2017.


Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Lixo versus saúde: o que fazer?

Nos dias atuais, os orçamentos dos governos, nas três esferas, Federal, Estadual e Municipal já não vem suportando a imensa demanda de pessoas que precisam de atendimento nas mais variadas especialidades relacionadas a saúde.
            Os problemas ai originados decorrem, particularmente, de uma falta de politica de prevenção no saneamento básico colocado a disposição da população. Muitos problemas de saúde atingem as pessoas nos bairros e periferias das cidades, em todos os lugares e são recorrentes, pois onde falta rede de esgoto, agua potável, calçadas e calçamento, sobram todos os tipos de doenças e proliferam as mais variadas epidemias, obrigando os agentes públicos a utilizarem recursos para esses fins, deixando de investir em ações meio.
            O lixo produzido atualmente decorre de uma ação desenfreada no consumo da população, gerando enormes transtornos para todos já que não há mecanismos disponíveis e ações coordenadas que captem e reciclem cem por cento desse montante e o resultado disso, vemos nas nascentes e rios que cortam as cidades.
            Talvez o projeto mais importante de toda a humanidade a ser colocado em pratica nos próximos trinta anos e, considere ai a participação imprescindível e maciça de todos, seja o de nos reeducarmos ambientalmente falando, já que precisaremos desenvolver politicas, ações e multiplicar atos que venham de encontro a preservação do planeta, só assim ainda teremos um mundo habitável para todos.

Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS

A agricultura eficaz na produção de grãos.

Vivemos, com certeza, o maior dilema nos dias atuais, considerando duas necessidades prementes:
1º - o imperativo cada vez maior de produzir alimentos, dada a expansão da população mundial, combinada com a necessidade cada vez maior de reforçar a matriz energética, já que se utiliza o milho na produção de etanol, motivo cada vez maior da elevada exportação para países asiáticos;
2º - difundir no seio de todas as comunidades a realidade do quanto esta debilitado o meio ambiente que nos cerca, cominado com a necessidade de implementar uma nova mentalidade no que se refere a educação ambiental.
            A demanda cada vez maior no cultivo de grãos, quando iniciou-se a agricultura de precisão e larga escala de produção, movimentava enormes quantidades de solos, dos quais, muito se perdeu no assoreamento dos rios e nascentes, sem contar os nutrientes naturais do solo, neste caso compensado com altos índices de aplicação de adubos e outros componentes que, provou-se mais tarde, serem prejudiciais a natureza e, particularmente, a saúde de todos os seres vivos.
            Com o avanço das pesquisas na agricultura, surgiu o plantio direto que, em outras palavras, passou a aproveitar a palha e os resíduos de safras anteriores, na composição e oxigenação do solo, sem movimentação de terra, o que diminuiu acentuadamente a degradação da natureza.
            As pesquisas devem avançar no sentido aplacar a fome de todos os seres humanos já que ainda há mais de 3.000.000 de pessoas na África e alguns lugares remotos do planeta que ainda sofrem pela falta de alimento e, em contrapartida, desenvolver atitudes e hábitos novos na preservação do meio ambiente, promovendo uma mentalidade nova acerca de uma educação ambiental voltada para o social sem, contudo, jamais abandonar as boas praticas de proteger o planeta terra.

Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Educação Ambiental.

Nos primeiros sinais de que o clima do planeta nos deu, sinalizando com o destempero da temperatura em todas as regiões, não foram entendidos e tão pouco capturados por todos. Longos períodos de secas, inundações antes nunca vistas, ondas de calor incandescentes, nevascas devastadoras, geleiras milenares derretendo e, todos esses sinais ainda demoraram para serem captados, digeridos e emitidos os devidos sinais de alerta de que, simplesmente, o meio ambiente pedia socorro.
            O padrão de vida, em geral, até agora usufruído por todos, no que tange a ocupar espaços, explorar recursos naturais desmedidos sem nunca termos planejado e estudado seus verdadeiros impactos e reações da natureza tem se refletido exatamente nesse clima destemperado que hoje experimentamos.
            Já é recorrente a opinião e necessidade de que todos façamos e coloquemos em pratica a chamada Educação Ambiental, tema esse que a imensa maioria das pessoas, sequer tinha ouvido falar e que, necessariamente, para fins de manutenção da vida no planeta, se torna obrigatório para todos os seres racionais.
            Dada a importância do tema, já deveria constar na grade curricular de todas as disciplinas educacionais, desde os primeiros anos da educação básicas ate as fases finais de um doutorado, criando novos hábitos no que se refere a preservação da vida na nossa casa grande, que nada mais é do que o PLANETA TERRA.

Guilherme Quadros
Polo Tres Passos-RS

terça-feira, 10 de abril de 2018

Quem tem Direitos Ambientais?

Ter direito a isso ou aquilo, sempre é uma questão muito subjetiva. Esse sentimento de direito a alguma coisa depende, invariavelmente, do ponto de vista que você esta vendo ou sentindo determinado contexto.
            Percebe-se que a imensa maioria das pessoas, em não raros momentos, se arvoram em ter direito a alguma coisa, mas não há a reciprocidade de obrigações. Não encontramos ninguém que faça alguma coisa por obrigação. Direito todos alegam ter, já obrigações, nem tanto.
            A questão de preservar ou desenvolver uma educação voltada ao meio ambiente passa por definir direitos e obrigações, por exemplo, de alguém usufruir de um bem da natureza de domínio publico ou comum, exemplificando como o aquífero guarani.
            A família mais abastada pode pagar para perfurar um poço artesiano, servindo-se da agua do aquífero para encher a piscina e poderá servir-se infinitamente, já que poderá retirar o quanto puder desse bem, sem que tenha alguém que fiscalize tais atos.
            Já uma associação de bairro, num local ermo, sem infraestrutura, onde habitem pessoas sem recursos e que dependam, exclusivamente, do Ente Publico para realizar a obra de perfuração e canalização necessária para alcançar um mínimo de condição básica, imprescindível a sobrevivência, não consegue usufruir da fartura da agua do aquífero guarani, pois necessita da boa vontade desse Ente Publico para se servir de um bem que a natureza lhe oferece.
            Difícil no contexto atual, dado ao poderio econômico que se sobressai na relação das pessoas, falar em direitos iguais para todos.
            Meio ambiente como esta posto é um conjunto de bens comum, para todos usufruírem de maneira igualitária, com responsabilidade social e, também deveria ser por todos, preservado, pela manutenção da vida de todos os seres vivos no planeta.

Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
Polo Tres Passos - RS

O tratamento terciário.

Por que ainda geramos poluição se as tecnologias estão disponíveis e são conhecidas?
            A medida em que avançamos em consumo desenfreado, melhoria da qualidade de vida de todos, mais conforto, bem-estar e tudo, absolutamente tudo, que as novas tecnologias podem nos disponibilizar, também ligamos o alerta de que temos o maior dilema já proposto a toda a humanidade, qual seja a de se inserir nesse contexto todo de modernidade e, ao mesmo tempo, preservar o meio ambiente, balanceando o uso de seus recursos naturais. É publico e notório de todos, hoje em dia, de que se não tivermos meio ambiente saudável, não haverá tecnologia, por mais avançada que seja, que mantenha a vida no planeta.
            O tema proposto inicialmente nos reporta a uma questão fácil de responder. A questão do meio ambiente só terá a sua importância devida a partir do momento que os governos colocarem nos seus programas isso como prioridade absoluta, priorizando a questão ambiental e vendo isso como mais importante do que arrecadar.
            Vemos, em alguns países europeus, algum movimento nesse sentido, mas nada ainda a nível de Brasil. Temos uma mentalidade totalmente voltada para o financeiro por parte dos governos e nenhuma preocupação preservacionista no que tange a manutenção do pouco que resta quando tratamos de meio ambiente.
            Quando o sistema publico adotar os mecanismos e tecnologias disponíveis, os quais inibem a geração de poluição, iniciaremos um marco histórico na preservação do meio ambiente, tendo uma educação ambiental que venha de encontro aos anseios de todos, qual seja, o de termos um meio ambiente saudável e socialmente disponível a todos os seres vivos do planeta azul.

Sabe-se que a utilização de lodo é cada vez maior, como adubo orgânico, principalmente, em propriedades de pequeno e médio porte. Inserido nesse contexto, você acredita que ela poderá tomar o espaço que é utilizado pelos adubos químicos?
            Vivemos um momento expansionista na produção de alimentos visando ano após ano o crescimento desse segmento econômico, onde a preocupação primordial propõe produzir cada vez mais, utilizando cada vez menos espaço. Nesse viés ainda não vejo como prioridade a questão da qualidade dos alimentos produzidos e sim, dentro daquele apelo comercial e de faturamento, apena a questão da quantidade,     obtendo cada vez mais lucro.

Você já realizou ou soube de alguma experiência com compostagem em Escolas do seu município ou região? 
            Pessoalmente ainda não, mas já vi em alguns experimentos e processos nesse sentido. É uma ótima alternativa de reciclar resíduos alimentares, particularmente, criando a biomassa de adubação orgânica.
            Pena que ainda não é um processo difundido e que tenha a atenção e interesse de todos para uma produção de alimentos com mais qualidade natural.

Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Tratamento de Esgoto.

É imprescindível que, em nome da manutenção da vida e raça humana no planeta, já para os próximos 50 anos, mudemos totalmente de hábitos, considerando que já é de conhecimento notório que a agua, base da vida nesse sistema o qual estamos inseridos, é um bem finito.
            Estudos tornam-se cada vez mais aprofundados no sentido de reaproveitar toda a agua já utilizada e que era descartada na natureza poluindo fontes naturais e lençol freático, utilizando métodos que separa todos os resíduos e metais pesados, reaproveita-se 100 por cento desse liquido poluído e, por tabela, protege a natureza.
            A educação Ambiental, num futuro extremamente curto, passara a ter uma importância enorme no contexto de reeducação e novo sistema de vida a todos os habitantes da terra, pois necessariamente haverá de serem colocadas em pratica novos modelos de vida em grupo, com reaproveitamento de tudo que é produzido na face do planeta.
            Já foi comprovado que qualquer tipo de esgoto, em qualquer circunstancia, pode ser reaproveitado, desde que se use o sistema adequado para tratamento. Nesse sentido há a necessidade de ajam investimentos generosos, tanto de agentes públicos quanto da iniciativa privada, nesse sentido, aprofundando pesquisas e disseminando esses projetos junto a população em geral.
            Ainda temos tempo de estancar o estrago ora feito no meio ambiente, desde que tenhamos novos hábitos e uma reeducação ambiental adequada a nossa realidade atual.

Guilherme Quadros de Souza

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Um troféu para os campeões!!!

Quando entramos numa disputa, temos dois objetivos primordiais em mente, abater o opositor, levantar e mostrar a taça para a torcida.

Para abater o opositor, segundo a regra do jogo e numa disputa, vale tudo, ou seja, pode usar a regra, qualquer subterfugio que engane o adversário, ferindo até a ética, se preciso for.

Vencido o jogo, é chegado o ápice do evento, coroando os vencedores com a apresentação do troféu  à sua torcida.

Ninguém, em momento algum, apresenta a taça uma semana depois. Tem que ser feita, logo que abateu o adversário. A cabeça do opositor numa bandeja é o troféu supremo.

Assim acontece com o LULA. Sua excelência, Dr. Moro sequer esperou o STF finalizar o procedimento de rotina, atropelou a todos no afã de, simplesmente, se regozijar com seu troféu.


Guilherme Quadros
                                                                                  gqkonig@hotmail.com

Ordem de prisão de Lula é ato de "despotismo judicial", diz Gilmar Mendes

Ministro afirmou que ex-presidente fez péssimas escolhas para o Supremo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou nesta sexta-feira que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.
O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outras coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.
Críticas a Moro e a Dallagnol 
Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.
Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.
Ordem de prisão absurda 
Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."
O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem".
Para Mendes, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi." Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse.
Questionado sobre se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.
Bagunça gerada pelo legado deixado pelo PT 
O ministro reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Carmen Lucia no caso do julgamento do HC de Lula.
Gilmar Mendes defendeu ainda que as ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião. "Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", voltou a criticar.
Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o Exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil, finalizou.

Vinganças das elites ou justiça?

A história, mais lenta do que a justiça, exceto no caso Lula, julgará se foi uma vingança das elites contra o retirante, contra o intruso no ninho dos doutores, ou o começo de um novo tempo de imparcialidade.
Lula na cadeia. Aécio no Senado. Michel Temer e seus amigos no poder.
Os historiadores terão muito trabalho.

Fonte:http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2018/

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Conceito de Saúde versus doença nos tempos atuais


A tecnologia posta à disposição dos seres humanos traz, na sua essência, a comodidade e o bem-estar de todos, não obstante a isso, tem moldado a todas as coletividades formam mais arredondadas, muito em função do pouco, pra não dizer, quase nada de esforço que fizemos.
            Hoje em dia, estamos formando um exercito de obesos, pois estamos afundados numa poltrona, com um controle remoto de um lado, um smartphone do outro e na frente, uma grade na televisão com trezentos canais, sem dizer das guloseimas na geladeira, rica em calorias.
            Essa comodidade posta a nossa disposição talvez seja o mal do século, em se tratando de saúde, já que no impele a ociosidade, quando deveríamos dar longas e belas caminhadas nos parques e praças dos nossos centros urbanos, oxigenando nossas mentes, revigorando o corpo e músculos, tencionando nossas vidas em hábitos mais saudáveis.
            A Organização Mundial da Saúde – OMS conceitua que “Saúde é um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade“ (OMS,2010), e ainda considerando o artigo que nos serviu  de base no presente contesto e que corrobora o conceito da OMS, podemos estar saudáveis e ainda assim ter uma doença congênita ou de outra banda, podemos estar doentes e nos sentirmos saudáveis.

            Tanto a saúde mental, quanto a saúde emocional tratam da nossa forma de lidar com outras pessoas, isso porque, em muitos momentos quando a saúde mental – ou emocional – não está plena, o indivíduo tende a se isolar e mudar a forma como se relaciona com outras pessoas. Elas, portanto, afetam diretamente as relações e a percepção do mundo do indivíduo.  

Criar e manter hábitos saudáveis passa primeiramente por abandonar vícios e rotinas que nos impede de praticar exercícios e caminhadas e, de outro lado, interagir com a natureza, desenvolvendo, criando e divulgando “novos velhos” hábitos que reeduque todas as pessoas no que tange a preservação do meio ambiente, com uma educação ambiental voltada a manter o pouco do ainda temos de ambiente saudável, imprescindível a manutenção da vida no planeta.



                                                                                                       Autor: Guilherme Quadros
                                                                                                       Email: gqkonig@hotmail.com