sábado, 11 de maio de 2013

E então... criou-se o “Bandicente”.

Nessa etapa de nossas vidas, denominada por muitos de pós-moderna, onde o computador e a internet têm feito verdadeiros milagres e avanços nos mais variados segmentos econômicos e sociais em nossos cotidianos. Quem de nós já não se deparou com esses vírus que circulam pela internet e quando ingressão em nossos computadores, se não deletam tudo e detonam com a maquina, deixam muitas avarias e só são eliminados com a ajuda de um técnico no assunto.
            
Pois é. Talvez a sociedade ainda não tenha se apercebido de um fato, mas surgiu no nosso meio social um predador sanguinário que tem deixado muita dor e sofrimento por onde anda. Notadamente chamado de adolescente infrator, mas que, sinceramente, fere as relações afetivas que todos temos com as nossas crianças adolescentes que levantam cedo, estudam, trabalham e estão aí, por todos os lados e cantos desse país, se preparando e ocupando as oportunidades surgidas. São adolescentes cheios de sonhos, meigos, educados, criados no seio familiar, com sorrisos cativantes e busca incessante de um único objetivo: concretar e cimentar seu futuro e sonhos numa preparação e busca de conhecimento num presente o qual, muitas vezes, tem que abdicar do convívio social e familiar, da festinha, pra ali na frente, tornar esse sonho uma realidade palpável.
            
Baseado nesses fatos, francamente, não tem como denominar esses verdadeiros facínoras que se esgueiram pela escuridão da noite para aguardar um filho no portão de casa, tomar um celular e, com um tiro, roubar um sonho e tirar o sorriso daquela face, ou ainda, esperar no sinal para tomar o carro tirando a vida e roubando a felicidade de uma família, ou ainda, queimar uma pessoa por ter apenas 30,00 na conta, ou ainda, tomar um ônibus de assalto, fazer um arrastão em todos e não satisfeito, praticar um estupro na frente de todos roubando, talvez, o nosso bem mais precioso: a dignidade.  Eles podem ser tudo, menos chamados de adolescentes infratores.
            
Então, a partir de agora denominemos esses indivíduos de “bandicente” que nada mais é do que uma definição de bandido adolescente por que, vamos combinar, eles podem ser tudo, menos jovens adolescentes iguais aos que temos em nossas casas.
            
Certamente, esses seres não têm famílias, pais, mães, irmãos, avôs, primos, tios, pois se tivessem, não estariam por aí espalhando, medo, dor, roubado sonhos e desgraçando famílias, praticando atos de uma violência gratuita e inexplicável aos olhos da sociedade, sempre sobre o mando do “sou di menor, não me toque” e já sabedores que nenhum mal ira lhes acontecer, pois a legislação protege os “bandicentes”, os mais novos predadores sanguinários da era pós-moderna.

DEFINIÇÃO DE “BANDICENTE”:
Individuo juvenil, menor de idade, ser extremamente agressivo, não têm descendentes, age por instinto e tem grande poder letal de disseminar a dor e violência gratuita, mata para roubar, criatura protegida pela legislação.
Conhecido por roubar sonhos e dilacerar famílias.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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