quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Desejar feliz 2014 pra quem mesmo?

Invariavelmente a cada inicio de ano novo, em qualquer idioma, chovem congratulações de “feliz ano novo”, “muita paz”, “muita saúde”, “fraternidade”, “amor” e por aí vai. É de todos os tipos e gostos, conforme o freguês quer e gosta. A parte boa é que isso é bom e gostoso e todos nós gostamos de ouvir. A parte ruim é que isso dura não mais do que aquele singelo momento da virada no ano.

Vamos raciocinar a respeito.

Alguém pratica essa bondade toda com o seu próximo?

Alguém se preocupa com o bem-estar do próximo?

Alguém quer saber como anda a saúde do próximo?

Alguém quer saber se o próximo achou o amor verdadeiro?

Alguém quer saber se o próximo tem comida pra por na mesa?

Alguém quer saber se o próximo tem grana para sustentar seus filhos?

Alguém realmente esta preocupado se o próximo esta bem?

Alguém quer saber se o próximo tem casa pra morar?

Alguém olha para o próximo sem fazer pré-julgamento de determinada situação?

Alguém já olhou o próximo com sentimento fraternal?

Alguém já acalentou o próximo com um carinho ou sorriso, mesmo ao longe, que fosse?

Talvez, sem querer ser o “dono da verdade” ou um adivinho, tenho quase certeza que para muitas dessas questões supramencionadas a resposta tenha sido um “não”.

É claro que muitos de nós gostaríamos de praticar e ver nos rostos de todos, por esse mundão adentro, a magia de ser bondoso, carinhoso, cordial, respeitoso, gentil por que não.

Apenas que nos falta à coragem necessária para ser o elemento multiplicador dessa singeleza de fazer esse mundão melhor para todos e, ao mesmo tempo, ser agraciado com um turbilhão de coisas boas para nós e todos que nos cercam, amamos e sempre queremos ver e sentir a dadiva de estar feliz e de bem com a vida.

Então . . ., Um feliz 2014 pra todos nós e, se der, como multiplicadores!!!

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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