sábado, 27 de abril de 2013

Quando queima a alma, sobra o que?

Certamente o sistema espera que a sociedade, aos poucos, vá assimilando os mais variados tipos de crimes e atrocidades que são cometidos todos os dias, em todas as ruas, nos portões e locais de trabalho, em todo o País até que passe a ser corriqueiro e faça parte do nosso cotidiano e sequer, seja pauta dos meios de comunicação, deixando de ser noticia importante e não chame mais a atenção de ninguém, exatamente por acontecer como tem acontecido: todos os dias, toda hora e com emprego de uma violência extrema.
           
O ato de violência de tomar bruscamente e sob ameaça um bem ou objeto pessoal das pessoas já não basta aos criminosos. Parece que eles têm um código de conduta e lá deve estar escrito, em algum lugar, um regulamento de “quem vai cometer o mais grave dos crimes”. Só pode ser isso por que, sinceramente, não encontro outra explicação para justificar o imponderado no emprego de tanta raiva, ódio. Sei lá o que poderia definir o gesto de violar a intimidade do local de trabalho de uma moça cheia de sonhos, tentando trabalhar para dar uma vida melhor para sua família e que ainda cuidava de uma irmã especial, se vê totalmente indefesa e a mercê de cinco facínoras que não se contentaram em levar os 30,00 reais da sua conta, acharam que deveriam queima-la por que pecou com os bandidos por ter só aqueles 30,00 reais na conta.
            
Isso não é só um tapa nas nossas caras, é um enfrentamento ao sistema aí colocado e a disposição de todos nós, pois quando “pessoas” agem desta forma por saberem que a lei é branda, passam um recado a todos: “sou quase inatingível e vou roubar a tua dignidade, a tua paz e tranquilidade e vou destruir a tua família”.
            
As coisas só mudam quando há o envolvimento de toda a sociedade, não apenas daqueles atingidos por atos violentos e, quem pode mudar isso tudo tem nome e endereço fixo: é cada um de nós que somos pais, irmão, avos, tios padrinhos, primos e sustentamos esse país com nosso suor.
            
Já tiramos um presidente numa época não tão distante então, por que não podemos mudar essa legislação que ajuda a destroçar tantos lares e acaba com nossas famílias?
            
NÓS TEMOS A FORÇA... NÓS SOMOS A FORÇA.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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