quarta-feira, 10 de abril de 2013

O conforto espiritual do padre na porta da boate Kiss.

Deixando a polemica de lado, dado ao envolvimento emocional que o tema traz, mas vamos combinar que o livro do padre é, no mínimo, inconveniente para o momento que as famílias ainda vivem, sobretudo, quando ele, enquanto padre, fala em conforto espiritual escrevendo um livro para ser comercializado a módicos R$ 20,00 reais.
Esse momento pós-trauma que todos, enquanto pais, irmãos, famílias e comunidade, ainda vivenciamos precisa ser respeitado, particularmente pelas pessoas que manuseiam sentimentos e conforto espiritual. Logo, se o reverendo pretendia saciar os espíritos machucados de todos os envolvidos no episodio de Santa Maria – RS, com “conforto espiritual” que o fizesse sem tentar tirar proveito financeiro do momento. Isso toma um ar de explorar a desgraça alheia e se aproveitar de um momento onde todos precisam de conforto para a alma, afago para o coração e abraço forte para transmitir segurança.
Todos já percebemos que esta na moda “vender” milagre, graça alcançada e orações. É uma praxe que precisa urgentemente ser criticada e banida do nosso meio e mais, os praticantes desse tipo de comercio precisam ser apontados e repreendidos publicamente sob pena de, daqui a pouco, termos que pagar até para entrar nas igrejas (qualquer igreja).
Vejam bem, o padre até poderia escrever um livro explanando sobre o conforto espiritual para todos os envolvidos, pois eles certamente precisam e é um dom concebido por Deus para ser distribuído e oferecido na vida terrena a quem precisa, o que destoou no caso é cobrar para dizer palavras para abrandar a alma de todos num caso que dilacerou o coração de toda sociedade gaucha.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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