domingo, 4 de junho de 2023

É hora da lacração no País que não tem prisão perpetua.

Estamos vivenciando tempos difíceis nas relações sociais entre as pessoas, com a mídia dando voz aos formadores de opiniões que tem espaços generosos nos grandes meios de comunicação.

         Considerando que vivemos tempos onde as relações pessoais cederam espaço para as agressões virtuais, onde o que menos importa são as pessoas e sim a chamada lacração com imposições de ideias e um modismo que tem com pressuposto principal, acabar com as famílias tradicionais.

         Atualmente estamos convivendo com pessoas truculentas, socialmente falando, que a ocupação principal nada mais é do que destruir imagens e atacar onde possa ter eco na mídia e em redes sociais.

         Dias atrás vivenciamos um verdadeiro ataque à pessoa do treinador Cuca Stival, obrigando-o a se desligar do clube Corinthians Paulista, por situação acontecida em meados de 1987, na Suíça.

         Interessante considerar que nesse caso, esse treinador de futebol trabalhou em inúmeros clubes brasileiros, ganhando muitos títulos e em nenhum momento foi achincalhado pelas torcidas, mas no clube paulista que viveu a chamada “democracia corintiana” que nunca ganhou nada, resolveram, por conta de movimento do futebol feminino daquele clube, derrubar o treinador, diga se de passagem, sob eco e aplausos da mídia, ao conceder generosos espaços para corroborar com aquele movimento.

         Agora, aparece um tenista brasileiro que ninguém conhecia ganhando jogos importantes em Roland Garros de nome Thiago Wild e nessa esteira da fama repentina do tenista, a mídia abre generosos espaços para que alguém que ninguém conhecia (menos ainda que o tenista), lacre em cima dessa fama repentina e pior, sem espaço para se defender, tendo apenas um lado da estória.  

         É de estarrecer as todos de bom senso que isso em nada contribui para sedimentar relações pessoais entre os seres, digamos, racionais.

         O mundo em geral tem se tornado chato por conta de pessoas incultas, sem estória, avessas às relações sociais que querem colocar suas ideias como regra social.

         Seria bem melhor se cada um fizesse o que gosta e vivesse como quer sem precisar chamar a atenção para seus gostos pessoais.

         Viveríamos imensamente todos felizes.

 

Guilherme Quadros de Souza
Bachelor in Law
Current Secretary of Finance in Palmeira das Missões – RS

Email: gqkonig@hotmail.com

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