sábado, 8 de agosto de 2015

Eu preciso experimentar o amor.


Pode parecer, mas pasmem, não é tão simples assim. Não basta você dizer que quer ou precisa de amor. Não, definitivamente, não é só isso.
Mesmo que queiramos busca-lo, ele, esse sentimento que, quando chega, subverte valores, te leva para um submundo desconhecido, sombrio, gelado, úmido, quase um inferno invertido, sugando teu ser, subjugando tua vontade, fazendo teu dia ir de uma bela manhã perfumada pelo aroma primaveril quando recebe uma migalha de sorriso até a boca de um vulcão rugindo lava incandescente ou de um dia chuvoso do mais tenebroso inverno quando ouve uma palavra ou frase ruim que chicoteia teu ser fazendo-o sentir-se o pior dos seres humanos, por perceber que tudo aquilo que sente, não reflete ou traduz teu anseio de reciprocidade da outra pessoa.
Quando você ama pura e candidamente ou se sente amado, temos a dadiva sublime da vida de sorrir com os olhos que, indiscutivelmente, é o mais belo dos sorrisos. É quando você pode deixar a porta da tua alma aberta, flutuando para fora do teu corpo, te expondo as fraquezas dessa própria alma, querendo um carinho, um toque, um abraço, sentir aquele calorzinho gostoso, um afago, então, te coloca em orbita. Experimente cheirar a pessoa que você ama. Isso é o suprassumo da alma, que alimenta teu dia, te robustece, te faz sentir vivo, coração pulsando, querer viver, apenas querer viver.
Ninguém que queira irá, em qualquer tempo, conceitua-lo. Acho que já nasceu para mover o mundo, acalentando corações, aproximando pessoas diferentes, nascendo de um simples olhar ou um tom de voz aveludado e macio, simples assim. Complexo por que redimensiona vidas, virando nosso mundo de cabeça para baixo, reconstruindo planos, mudando conceitos e alçando novos rumos para nossas vidas.
Na verdade, acho que fomos concebidos para amar e sermos amados. Esta no nosso dna. Então, passamos pela vida buscando experimenta-lo, sorver o mais doce cálice do mais puro néctar de uma coisa chamada paixão que embriague nosso ser, revelando-nos sensíveis e sempre dispostos a amar, mergulhar no desconhecido apenas para amarmos e sermos amado.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
                                                                             http://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br

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