domingo, 30 de dezembro de 2012

Um duende morando no quiosque.


Huuuuuuuuummmmmmmmmmmmm!!!!
            Alguém de vocês já teve aquela sensação de estar em um determinado local sozinho e, mesmo assim, ter a impressão de "não estar sozinho", parece que tem alguém por perto ou junto de você???
            pois é. De algum tempo pra cá, toda vez que ia até o quiosque aqui em casa, me vinha essa impressão, inclusive com aqueles arrepios pelo corpo, sabe? Isso acontecia sempre que eu estava por ali sozinho e, aqui confesso que, me dava um certo pavor, pois apesar de todo avanço que vivenciamos nesse mundo globalizado, ainda nos mete medo quando nos deparamos com o desconhecido e o encanto das coisas magicas que nos cercam.
            Mas, voltando ao tema. Houveram algumas noites que, quando eu desligava a luz para descer pra casa, tinha certeza absoluta que, se olhasse pra trás veria alguém parado, com roupas estranhas me observando e isso que nem bebo seguido ou uso “coisinhas pra Viajar”. Certo era que aquilo tudo estava mexendo com “meus brios”, afinal eu era um homem, pai de família, já vivido ou um rato amedrontado.
            Então, num certo final de tarde primaveril, destes quentes, quando aproxima-se o verão, estava eu sentado no quiosque tentando elaborar um texto para o blog, quando minha visão periférica captou um movimento extremamente rápido indo de um objeto para outro. A rapidez a que me refiro era quase imperceptível dada à velocidade daqueles deslocamentos. Começou quase sutil e foi aumentando gradativamente. Então, falei comigo: “mas pô, hoje eu nem bebi, nem ontem, vou ficar na minha. Se tiver alguma coisa aí, hoje vai dar as caras”
            Daí, então, como num passe de magica, um encanto (apesar de que isso é um encanto mesmo), PLIM, TIM TIM, PLIM, ele apareceu. Um serzinho de uns 45, 50 cm, quando muito, com umas roupas meio fosforescentes em tons amarelos, azuis e dourados mais pra verdes, tudo combinando, uns calçados que ainda não decifrei se são sapatos ou botinas com os bicos afinados e voltados pra cima, em espiral. Na cabeça um tipo de gorro meio pontudo, não muito alto, onde se destacam uns orelhões que culmina e se completa num semblante do rosto extremamente meigo e carinhoso.
            Passado, se é que num contato assim, pode se chamar de susto, pois ele já vinha me cercando a mais de um mês, (me confessou mais tarde que tudo aquilo fazia parte de um ritual próprio para acontecer a aproximação visual), perguntei quem era ele, de onde viera, como chegou até aqui??
            Começou dizendo ser um duende, seu nome: NHUNNY LOSCKOPPY, havia conseguido fugir da terra encantada, que existe além das cordilheiras do Himalaia, tinha vindo com as chuvas e estava “morando” ali a 38 dias. Gostou do lugar e iria se estabelecer por ali definitivamente.
            Tá. Mas eu não acredito em duendes. Devo estar com febre, delirando, sei lá. Então, NHUNNY LOSCKOPPY disse: “feche os olhos, pois iria desaparecer”. Fiz obviamente isso, mas quando abri, lá estava ele sorrindo na minha frente e perguntou: quer levar um chute na canela pra ver se estou aqui??

(Acompanhe o resto da história no próximo artigo) – (eu tenho um duende).

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

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