Quando o Estado promete inclusão, mas entrega exclusão.
Capítulo 1 – A Política Pública como Obra de Teatro
No Brasil, política pública é sempre lançada com pompa e circunstância: ministro sorrindo, presidente discursando, artista global no palco e até criança fofa para dar o tom emocional. No papel, tudo é perfeito. Na vida real, porém, a execução é tão eficiente quanto guarda-chuva furado em temporal.
O espetáculo é bonito, mas, quando a cortina fecha, sobra ao povo a conta — e não a solução.
Capítulo 2 – O Estado Como Grande Fabricante de Dependência
Aqui, as políticas públicas raramente têm como objetivo libertar o cidadão. Não. O objetivo é mantê-lo eternamente dependente da esmola estatal. Programas sociais que não oferecem saída, apenas manutenção. Auxílios que garantem o voto, não a dignidade.
É a fórmula mágica: quanto mais miseráveis existirem, mais eleitores agradecidos surgem. Não é política de inclusão, é política de sobrevivência controlada.
Capítulo 3 – Educação: O Coração da Miséria Planejada
Formar cidadãos pensantes seria perigoso demais: poderiam questionar o sistema. Melhor produzir uma massa que confunda direitos com favores.
Capítulo 4 – Saúde, Segurança e o Círculo da Pobreza
Hospitais sem médicos, filas infinitas, segurança pública entregue ao improviso e transporte digno de piada. Tudo isso empurra a população para a mesma esquina: a da miséria.
E aí, o Estado aparece como salvador, com mais uma política pública que não salva nada, mas rende manchetes positivas. É o ciclo perfeito da manipulação.
Capítulo 5 – O Povo Como Refém
As políticas públicas brasileiras funcionam como coleiras invisíveis.
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Quem recebe auxílio não pode reclamar, senão “perde o benefício”.
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Quem depende da saúde pública não pode se revoltar, senão “fica sem atendimento”.
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Quem depende da escola pública não pode exigir qualidade, senão “a culpa é da falta de recursos”.
Assim, o povo segue amarrado, grato pela esmola, incapaz de exigir justiça.
Conclusão – A Miséria Como Projeto de Poder
E o resultado está diante dos nossos olhos: um país rico em recursos, mas habitado por uma população que luta todos os dias para não cair no abismo da indigência.