Todos
os povos, ricos ou pobres, brancos, negros, amarelos, independente de classes
ou posições sociais, culturais e econômicas terão como lição de aprendizagem
mais importante a praticar a partir deste momento, qual seja, o de cuidar e se
reciclar em hábitos que venham de encontro a ideia de preservar a casa de uso
comum de todos os seres vivos: o planeta terra.
É
inconcebível, dados aos números e pesquisas que todos temos acerca da saúde ambiental
do planeta terra, que todos continuem apenas usufruindo tudo que o sistema
ambiental que compõem e mantem a vida no planeta seja sugado de maneira
irresponsável por todos nós. A questão ambiental atualmente não diz mais
respeito a apenas os ambientalistas e sim a todos, indistintamente, todos os
seres humanos, passando por uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL que contemple os segmentos
educacionais em todos os níveis, estimulando novas praticas e que considere,
particularmente, a mudança de hábitos.
Em
publicação acadêmica na Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental,
da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, no artigo “EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO
AMBIENTAL: O DESPERTAR CONSCIENTE DO SABER AMBIENTAL PARA A AÇÃO DO HOMEM NA
NATUREZA”, da Professora Daniela Janaína Pereira Miranda, ela menciona o
seguinte:
A
dimensão sócio-ambiental ressalta a importância da valoração, dinamização e a
revitalização do caráter epistemológico ambiental, dentro da realidade
interligada com o mundo em que vivemos, refletindo os conceitos da educação e
percepção ambiental, dando um basta na falta de conhecimento e nas atitudes
impensadas que cometemos, que contribuem para o desequilíbrio humano, social e
ambiental. O olhar envolto da educação ambiental está ligado à ponte imaginária
entre o pensamento e os aspectos concretos que englobam os elementos e as
diretrizes curriculares, como os fenômenos naturais e o planejamento dos
espaços construídos onde vivemos.
Há
que se ter mente que essas mudanças atreladas a ideia de que dispúnhamos de
recursos naturais infinitos a disposição da humanidade passa necessariamente
pela reeducação ambiental envolvendo toda a sociedade, sendo que os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente
relacionados com o aumento crescente das áreas
urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o
consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos,
portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas
atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados
pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciais, extinção de espécies, inundações, erosões, poluição, mudanças climáticas, destruição da camada de ozônio, chuva ácida, agravamento do
efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta,
consequentemente, o aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de
vida.
Algumas ações
coordenadas e praticas por todos podem diminuir aos poucos a degradação até agora praticada pela
humanidade pois, ao construirmos uma
área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e
promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no
meio ambiente. Essas medidas provocam modificações e alteram a qualidade de
vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Ambiente
é a soma das condições que envolvem, dão condição de vida, sustentam e mantêm
relações de troca com os seres vivos em um território. Sem ambiente não há
vida. Portanto, não há dúvida de que necessitamos nos responsabilizar pela
qualidade ambiental, ou seja, devemos garantir o conjunto de condições que de
uma forma interativa assegurem as necessidades e a sobrevivência dos seres
vivos. Medir a qualidade ambiental é fazer um juízo de valor sobre o estado dos
atributos do meio (como água, ar, solo) em relação à sua influência ou à sua
capacidade de atender às condições necessárias para a vida num determinado
espaço e tempo. Quem compreende esse conceito, sabe que não pode interpretar
qualidade ambiental de um determinado ambiente de forma limitada ou
reducionista. Sabe que não pode adotar uma visão puramente econômica ou
puramente social ou puramente de preservação da natureza.
REFERENCIAS
BIBLIOGRAFICAS
MIRANDA, D. J. P. Educação e
Percepção Ambiental: O Despertar Consciente do Saber Ambiental para a Ação do Homem
na Natureza: analise da produção cientifica em periódico da área de Educação
Ambiental no período de julho a dezembro de 2007. Rio Grande Rev. eletrônica
Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v.19, julho a dezembro de 2007. Acesso em
25 nov. 2017.
Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com