Vivemos, com certeza, o maior dilema nos dias atuais,
considerando duas necessidades prementes:
1º - o imperativo cada vez maior de produzir alimentos, dada
a expansão da população mundial, combinada com a necessidade cada vez maior de
reforçar a matriz energética, já que se utiliza o milho na produção de etanol,
motivo cada vez maior da elevada exportação para países asiáticos;
2º - difundir no seio de todas as comunidades a realidade do
quanto esta debilitado o meio ambiente que nos cerca, cominado com a
necessidade de implementar uma nova mentalidade no que se refere a educação
ambiental.
A demanda
cada vez maior no cultivo de grãos, quando iniciou-se a agricultura de precisão
e larga escala de produção, movimentava enormes quantidades de solos, dos
quais, muito se perdeu no assoreamento dos rios e nascentes, sem contar os
nutrientes naturais do solo, neste caso compensado com altos índices de
aplicação de adubos e outros componentes que, provou-se mais tarde, serem
prejudiciais a natureza e, particularmente, a saúde de todos os seres vivos.
Com o avanço
das pesquisas na agricultura, surgiu o plantio direto que, em outras palavras,
passou a aproveitar a palha e os resíduos de safras anteriores, na composição e
oxigenação do solo, sem movimentação de terra, o que diminuiu acentuadamente a
degradação da natureza.
As pesquisas
devem avançar no sentido aplacar a fome de todos os seres humanos já que ainda
há mais de 3.000.000 de pessoas na África e alguns lugares remotos do planeta
que ainda sofrem pela falta de alimento e, em contrapartida, desenvolver
atitudes e hábitos novos na preservação do meio ambiente, promovendo uma
mentalidade nova acerca de uma educação ambiental voltada para o social sem,
contudo, jamais abandonar as boas praticas de proteger o planeta terra.
Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS
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