Porque dar um botijão é mais fácil do que dar dignidade.
Capítulo 1 – O Anúncio Triunfal da Esmola
No fim, é só mais uma esmola disfarçada de política social. É a velha lógica do “não vamos acabar com a miséria, vamos administrá-la”.
Capítulo 2 – O Cálculo Eleitoral do Botijão
Esse tipo de programa não tem nada de inocente. Não é sobre solidariedade, é sobre estratégia:
-
Cada família que recebe o vale-gás é mais um eleitor fiel.
-
Cada anúncio de “ajuda” é mais um ponto no discurso da campanha.
-
Cada dependente do Estado é um voto garantido.
A política da esmola cria um círculo vicioso: o povo agradece pelo favor, mas continua preso à pobreza que o obriga a depender do favor.
Capítulo 3 – A Miséria Como Ferramenta de Governo
O governo adora se vender como “do lado do povo”. Mas na prática, o que faz é perpetuar a miséria. Em vez de incentivar emprego, renda, produção e independência, entrega um vale-gás que não aquece nem o banho gelado do trabalhador.
Afinal, um povo livre e independente vota com consciência; um povo miserável vota com gratidão. E gratidão, nesse jogo, vale mais que qualquer plano econômico.
Capítulo 4 – O Discurso do Progresso Que Não Chega
Lula e companhia discursam sobre “justiça social”, mas a prática é a manutenção da miséria.
-
Educação? Continua sendo fábrica de analfabetos funcionais.
-
Saúde? Hospitais públicos caindo aos pedaços.
-
Emprego? Cada vez mais informalidade e subemprego.
Mas nada disso importa, porque o vale-gás chega e o povo, iludido, acredita que está sendo cuidado. É o pão e circo tropical, só que em vez de pão, vem o botijão.
Capítulo 5 – O País do Botijão
E Brasília, claro, comemora. Porque quanto mais miséria existir, mais justificativa há para programas de esmola que garantem voto e poder.