segunda-feira, 7 de maio de 2018

Como definir Poluição Sonora.

Não são raros os vídeos compartilhados na internet e redes sociais que captam a exatidão do momento em que uma pessoa consegue ouvir o primeiro ruído, depois de um tratamento ou com a ajuda de aparelhos que corrijam uma falha no sistema de audição dessas pessoas. As reações são as mais variadas possíveis e isso traz um sentimento inenarrável para esses pacientes.
            Já, aos considerados “normais”, que nunca tiveram qualquer tipo de anomalia auditiva, as vezes até uma batida de porta acaba por incomodar, um tom de voz mais alterado, então, nem se fala. A isso, por vezes, chamamos de poluição sonora por que nos traz um desequilíbrio no ambiente, desconcentração e irritabilidade.
            De outra banda, também a poluição sonora que incomoda alguns, pode ser um belo momento de alegria de outros tantos. vejamos, por exemplo, as baladas onde uma enorme parcela de pessoas participam, numa exposição de muitos decibéis acima no permitido, se esbaldam, deixam seus estresses temporariamente, se renovam para as suas lutas diárias, ou ainda, num estádio de futebol, onde o rugido da torcida nada mais é do que uma explosão de alegria pelo gol do time favorito, refletido mais uma vez, numa enorme carga de decibéis ensurdecedores, dos quais nenhum dos presentes reclama e sim se renovam naquela alegria momentânea.
            Então, há que se ficar claro e bem traduzido que a definição de poluição sonora tem que considerar o ambiente vivenciado por cada individuo, ponderando que talvez, o que “me incomoda” seja justamente o motivo de transbordamento de alegria de quem se encontra ao meu lado, tendo como elemento dessa definição o ambiente e o estado de espirito de cada individuo.

Guilherme Quadros

Polo Três Passos-RS

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Educação Popular x Pratica Pedagógica.

A perspectiva inicial de implementar um projeto de educação voltada para as populações do campo nos insere em uma vértice de, não apenas desvendar um mundo novo aos educando, mas nos inserirmos num mundo daqueles educandos, os quais vivem uma realidade totalmente distinta que vivenciamos ate o momento, face a localidade dos sujeitos ser o ponto de partida para o conhecimento que eles vão criando do mundo. A partir dela, uma readmiração da realidade inicialmente discutida em seus aspectos superficiais vai sendo realizada com uma visão mais crítica e mais generalizada. Transmitir ou receber informações não caracterizam o ato de conhecer. Conhecer é apreender o mundo em sua totalidade, e essa não é uma tarefa solitária. Ninguém conhece sozinho. Os sujeitos falam a partir de seu território, do seu lugar de vida, convivência, trabalho e relações sociais; construindo um movimento solidário, dialético e dialógico que lhe permita desvendar o local e o universal, e se comprometam com as ações necessárias à construção do mundo novo, com justiça social e sustentabilidade.
            Comprometer-se com a educação popular nos tempos atuais exige, por parte de educadores e responsáveis por programas de educação, uma visão ampla e atenta sobre as intencionalidades políticas e os objetivos que essa educação tem cumprido na atual conjuntura. É perguntar-se, a todo o momento, quem escolhe os conteúdos, a favor de quem e de que estará o seu ensino, contra quem, a favor de que, contra que? É ter a consciência da necessidade de construir ações práticas de intervenção social com as classes populares, em que o processo de conscientização e de problematização da realidade, em direção à compreensão dos aspectos totalizantes de constituição desta realidade específica, ganha sentido por meio de práticas efetivas que dialoguem com as necessidades de vida das classes populares.
             Para uma educação que atua sob uma perspectiva emancipadora, o processo de sistematização é concebido como uma construção participativa que revela o protagonismo dos sujeitos que com ela estão envolvidos, considerando que a participação popular e o controle social das políticas públicas; prática da resistência, da amorosidade, da tradição, da criatividade, da estética e da solidariedade entre os membros e defensores das classes populares; formação política como estratégia de luta na atual conjuntura para enfrentar o desafio de construir a unidade na diversidade.


Guilherme Quadros
Polo seberi-RS

Reeducação ambiental para garantir o futuro da humanidade.


Todos os povos, ricos ou pobres, brancos, negros, amarelos, independente de classes ou posições sociais, culturais e econômicas terão como lição de aprendizagem mais importante a praticar a partir deste momento, qual seja, o de cuidar e se reciclar em hábitos que venham de encontro a ideia de preservar a casa de uso comum de todos os seres vivos: o planeta terra.
É inconcebível, dados aos números e pesquisas que todos temos acerca da saúde ambiental do planeta terra, que todos continuem apenas usufruindo tudo que o sistema ambiental que compõem e mantem a vida no planeta seja sugado de maneira irresponsável por todos nós. A questão ambiental atualmente não diz mais respeito a apenas os ambientalistas e sim a todos, indistintamente, todos os seres humanos, passando por uma EDUCAÇÃO AMBIENTAL que contemple os segmentos educacionais em todos os níveis, estimulando novas praticas e que considere, particularmente, a mudança de hábitos.
Em publicação acadêmica na Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, da Fundação Universidade Federal do Rio Grande, no artigo EDUCAÇÃO E PERCEPÇÃO AMBIENTAL: O DESPERTAR CONSCIENTE DO SABER AMBIENTAL PARA A AÇÃO DO HOMEM NA NATUREZA”, da Professora Daniela Janaína Pereira Miranda, ela menciona o seguinte:

A dimensão sócio-ambiental ressalta a importância da valoração, dinamização e a revitalização do caráter epistemológico ambiental, dentro da realidade interligada com o mundo em que vivemos, refletindo os conceitos da educação e percepção ambiental, dando um basta na falta de conhecimento e nas atitudes impensadas que cometemos, que contribuem para o desequilíbrio humano, social e ambiental. O olhar envolto da educação ambiental está ligado à ponte imaginária entre o pensamento e os aspectos concretos que englobam os elementos e as diretrizes curriculares, como os fenômenos naturais e o planejamento dos espaços construídos onde vivemos.

Há que se ter mente que essas mudanças atreladas a ideia de que dispúnhamos de recursos naturais infinitos a disposição da humanidade passa necessariamente pela reeducação ambiental envolvendo toda a sociedade, sendo que os impactos negativos no meio ambiente estão diretamente relacionados com o aumento crescente das áreas urbanas, o aumento de veículos automotivos, o uso irresponsável dos recursos, o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo. Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes, provocamos impactos ambientais diariamente.
Dentre os principais impactos ambientais negativos causados pelo homem, podemos citar a diminuição dos mananciaisextinção de espécies, inundações, erosões, poluiçãomudanças climáticas, destruição da camada de ozôniochuva ácida, agravamento do efeito estufa e destruição de habitats. Isso acarreta, consequentemente, aumento do número de doenças na população e em outros seres vivos e afeta a qualidade de vida.
Algumas ações coordenadas e praticas por todos podem diminuir aos  poucos a degradação até agora praticada pela humanidade pois, ao construirmos uma área de proteção ambiental, recuperarmos áreas degradadas, limparmos lagos e promovermos campanhas de plantio de mudas, estamos também causando impacto no meio ambiente. Essas medidas provocam modificações e alteram a qualidade de vida dos humanos e de outros seres de uma maneira positiva.
Ambiente é a soma das condições que envolvem, dão condição de vida, sustentam e mantêm relações de troca com os seres vivos em um território. Sem ambiente não há vida. Portanto, não há dúvida de que necessitamos nos responsabilizar pela qualidade ambiental, ou seja, devemos garantir o conjunto de condições que de uma forma interativa assegurem as necessidades e a sobrevivência dos seres vivos. Medir a qualidade ambiental é fazer um juízo de valor sobre o estado dos atributos do meio (como água, ar, solo) em relação à sua influência ou à sua capacidade de atender às condições necessárias para a vida num determinado espaço e tempo. Quem compreende esse conceito, sabe que não pode interpretar qualidade ambiental de um determinado ambiente de forma limitada ou reducionista. Sabe que não pode adotar uma visão puramente econômica ou puramente social ou puramente de preservação da natureza.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MIRANDA, D. J. P. Educação e Percepção Ambiental: O Despertar Consciente do Saber Ambiental para a Ação do Homem na Natureza: analise da produção cientifica em periódico da área de Educação Ambiental no período de julho a dezembro de 2007. Rio Grande Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v.19, julho a dezembro de 2007. Acesso em 25 nov. 2017.


Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Lixo versus saúde: o que fazer?

Nos dias atuais, os orçamentos dos governos, nas três esferas, Federal, Estadual e Municipal já não vem suportando a imensa demanda de pessoas que precisam de atendimento nas mais variadas especialidades relacionadas a saúde.
            Os problemas ai originados decorrem, particularmente, de uma falta de politica de prevenção no saneamento básico colocado a disposição da população. Muitos problemas de saúde atingem as pessoas nos bairros e periferias das cidades, em todos os lugares e são recorrentes, pois onde falta rede de esgoto, agua potável, calçadas e calçamento, sobram todos os tipos de doenças e proliferam as mais variadas epidemias, obrigando os agentes públicos a utilizarem recursos para esses fins, deixando de investir em ações meio.
            O lixo produzido atualmente decorre de uma ação desenfreada no consumo da população, gerando enormes transtornos para todos já que não há mecanismos disponíveis e ações coordenadas que captem e reciclem cem por cento desse montante e o resultado disso, vemos nas nascentes e rios que cortam as cidades.
            Talvez o projeto mais importante de toda a humanidade a ser colocado em pratica nos próximos trinta anos e, considere ai a participação imprescindível e maciça de todos, seja o de nos reeducarmos ambientalmente falando, já que precisaremos desenvolver politicas, ações e multiplicar atos que venham de encontro a preservação do planeta, só assim ainda teremos um mundo habitável para todos.

Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS

A agricultura eficaz na produção de grãos.

Vivemos, com certeza, o maior dilema nos dias atuais, considerando duas necessidades prementes:
1º - o imperativo cada vez maior de produzir alimentos, dada a expansão da população mundial, combinada com a necessidade cada vez maior de reforçar a matriz energética, já que se utiliza o milho na produção de etanol, motivo cada vez maior da elevada exportação para países asiáticos;
2º - difundir no seio de todas as comunidades a realidade do quanto esta debilitado o meio ambiente que nos cerca, cominado com a necessidade de implementar uma nova mentalidade no que se refere a educação ambiental.
            A demanda cada vez maior no cultivo de grãos, quando iniciou-se a agricultura de precisão e larga escala de produção, movimentava enormes quantidades de solos, dos quais, muito se perdeu no assoreamento dos rios e nascentes, sem contar os nutrientes naturais do solo, neste caso compensado com altos índices de aplicação de adubos e outros componentes que, provou-se mais tarde, serem prejudiciais a natureza e, particularmente, a saúde de todos os seres vivos.
            Com o avanço das pesquisas na agricultura, surgiu o plantio direto que, em outras palavras, passou a aproveitar a palha e os resíduos de safras anteriores, na composição e oxigenação do solo, sem movimentação de terra, o que diminuiu acentuadamente a degradação da natureza.
            As pesquisas devem avançar no sentido aplacar a fome de todos os seres humanos já que ainda há mais de 3.000.000 de pessoas na África e alguns lugares remotos do planeta que ainda sofrem pela falta de alimento e, em contrapartida, desenvolver atitudes e hábitos novos na preservação do meio ambiente, promovendo uma mentalidade nova acerca de uma educação ambiental voltada para o social sem, contudo, jamais abandonar as boas praticas de proteger o planeta terra.

Guilherme Quadros
Polo Três Passos-RS

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Educação Ambiental.

Nos primeiros sinais de que o clima do planeta nos deu, sinalizando com o destempero da temperatura em todas as regiões, não foram entendidos e tão pouco capturados por todos. Longos períodos de secas, inundações antes nunca vistas, ondas de calor incandescentes, nevascas devastadoras, geleiras milenares derretendo e, todos esses sinais ainda demoraram para serem captados, digeridos e emitidos os devidos sinais de alerta de que, simplesmente, o meio ambiente pedia socorro.
            O padrão de vida, em geral, até agora usufruído por todos, no que tange a ocupar espaços, explorar recursos naturais desmedidos sem nunca termos planejado e estudado seus verdadeiros impactos e reações da natureza tem se refletido exatamente nesse clima destemperado que hoje experimentamos.
            Já é recorrente a opinião e necessidade de que todos façamos e coloquemos em pratica a chamada Educação Ambiental, tema esse que a imensa maioria das pessoas, sequer tinha ouvido falar e que, necessariamente, para fins de manutenção da vida no planeta, se torna obrigatório para todos os seres racionais.
            Dada a importância do tema, já deveria constar na grade curricular de todas as disciplinas educacionais, desde os primeiros anos da educação básicas ate as fases finais de um doutorado, criando novos hábitos no que se refere a preservação da vida na nossa casa grande, que nada mais é do que o PLANETA TERRA.

Guilherme Quadros
Polo Tres Passos-RS

terça-feira, 10 de abril de 2018

Quem tem Direitos Ambientais?

Ter direito a isso ou aquilo, sempre é uma questão muito subjetiva. Esse sentimento de direito a alguma coisa depende, invariavelmente, do ponto de vista que você esta vendo ou sentindo determinado contexto.
            Percebe-se que a imensa maioria das pessoas, em não raros momentos, se arvoram em ter direito a alguma coisa, mas não há a reciprocidade de obrigações. Não encontramos ninguém que faça alguma coisa por obrigação. Direito todos alegam ter, já obrigações, nem tanto.
            A questão de preservar ou desenvolver uma educação voltada ao meio ambiente passa por definir direitos e obrigações, por exemplo, de alguém usufruir de um bem da natureza de domínio publico ou comum, exemplificando como o aquífero guarani.
            A família mais abastada pode pagar para perfurar um poço artesiano, servindo-se da agua do aquífero para encher a piscina e poderá servir-se infinitamente, já que poderá retirar o quanto puder desse bem, sem que tenha alguém que fiscalize tais atos.
            Já uma associação de bairro, num local ermo, sem infraestrutura, onde habitem pessoas sem recursos e que dependam, exclusivamente, do Ente Publico para realizar a obra de perfuração e canalização necessária para alcançar um mínimo de condição básica, imprescindível a sobrevivência, não consegue usufruir da fartura da agua do aquífero guarani, pois necessita da boa vontade desse Ente Publico para se servir de um bem que a natureza lhe oferece.
            Difícil no contexto atual, dado ao poderio econômico que se sobressai na relação das pessoas, falar em direitos iguais para todos.
            Meio ambiente como esta posto é um conjunto de bens comum, para todos usufruírem de maneira igualitária, com responsabilidade social e, também deveria ser por todos, preservado, pela manutenção da vida de todos os seres vivos no planeta.

Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
Polo Tres Passos - RS