Há acontecimentos que mudam o rumo da história.
A queda do Muro de Berlim.
A chegada da internet.
E agora, o mais recente: Virginia e Vinícius Júnior.
Não se trata apenas de um relacionamento. Trata-se de um marco civilizatório. Um evento que obriga a humanidade a rever conceitos, derrubar preconceitos e, principalmente, reacender esperanças adormecidas em milhões de homens feios espalhados pelo planeta.
Sim, senhores.
Os feios voltaram ao jogo.
O fim de uma era injusta
Durante décadas, os homens feios foram empurrados para a arquibancada da vida amorosa.
Assistiam calados enquanto os bonitos jogavam no ataque, erravam tudo e ainda assim saíam aplaudidos.
O feio, não.
O feio precisava ser engraçado.
Ou rico.
Ou inteligente.
Ou tudo isso junto — e ainda assim, “vamos ver”.
Mas eis que surge Virginia.
E com ela, um novo capítulo da antropologia sentimental.
Virginia, a santa padroeira dos improváveis
A partir de agora, Virginia deixa de ser apenas Virginia.
Ela se torna símbolo.
Ícone.
Totem.
A ídola dos homens feios em todo o mundo.
Não por rebeldia.
Não por caridade.
Mas porque sua escolha rompe uma lógica cruel: a de que beleza feminina precisa, obrigatoriamente, ser acompanhada de estética masculina de capa de revista.
Virginia olha para o mundo e diz, sem dizer:
“Talvez vocês tenham exagerado na importância do maxilar.”
O novo manual do feio confiante
Desde esse relacionamento, algo mudou.
O feio acorda diferente.
O espelho já não é um inimigo.
O corte de cabelo duvidoso virou “estilo”.
A barriga agora é “presença”.
O feio anda mais ereto.
Faz contato visual.
Arrisca conversa.
Até o “bom dia” ganhou entonação.
Porque, se existe Virginia, existe esperança.
As mulheres bonitas também estão cansadas
É preciso dizer: não se trata apenas dos homens feios.
As mulheres bonitas também estão exaustas do óbvio.
Cansadas do bonito vazio.
Do sorriso treinado.
Do papo previsível.
Da embalagem perfeita com conteúdo genérico.
Talvez Virginia tenha apenas verbalizado o que muitas já pensavam:
beleza cansa quando não vem acompanhada de verdade.
O mundo não acabou. Só ficou mais interessante
Calma.
Isso não significa que todo feio agora terá fila na porta.
Não sejamos irresponsáveis.
Mas significa que o jogo ficou menos viciado.
Que o critério mudou.
Que a régua não é mais exclusivamente facial.
Agora entram em campo:
postura,
confiança,
história,
caráter,
e aquele charme inexplicável que nunca esteve nos padrões.
Conclusão histórica
Virginia não salvou apenas um relacionamento.
Ela salvou uma geração.
Aos homens feios do mundo:
levantem-se.
Cuidem-se.
Conversem melhor.
Escutem mais.
E, acima de tudo, não peçam desculpa pela própria cara.
Porque se a história recente nos ensinou algo, é simples e poderoso:
Salve, Virginia.
A beleza continua importante — mas já não manda sozinha.
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