O ser humano é cercado de muitos mistérios, atitudes e
ações. Dotado, às vezes de uma maleabilidade na alma que beira a fronteira do
amor e da pureza materializado em gestos sublimes, muito próximo do Criador e,
em outras tantas pode flutuar no abismo da maldade, tornando-se maquiavélico,
rude, vingativo, materializando a própria maldade na figura do ser humano.
Quem
de nós já não se pegou julgando ações, atitudes e palavras ditas ou feitas
pelos outros? Quem de nós já não se pegou criticando ou tecendo comentários
acerca situações protagonizadas pelos outros?
Tenho
a impressão que o Criador quando montou essa maquina chamada ser humano (que
fique bem claro, sou contra a teoria da evolução natural), colocou em cada um
de nós o tal do livre-arbítrio, o livre pensamento, o tal do raciocínio logico,
o poder de escolha, gostos, sensações, prazeres disso e daquilo.
A
essas distinções todas chamamos de vontade própria e aí começam os atritos,
tendo em vista que a imensa maioria das pessoas não sabe respeitar as escolhas
dos outros, se metem a dar palpites, mesmo quando não são chamados e o pior,
ainda querem que suas vontades se estabeleçam nos corpos e cérebros dos outros,
materializando ali seus gostos em detrimento da escolha e vontade do outro.
Cada
um de nós é um universo solitário e pensante. Temos problemas e, às vezes,
vivenciamos uma guerra que é só nossa. A critica por si só é fácil e saí fácil
da boca, difícil é ajudarmos a resolver o problema do próximo, achar uma
solução razoável, plausível com aquelas necessidades daquele próximo, naquele
momento e naquela situação. Quando encontramos alguém "estressado", o
mais fácil é "soltar o verbo", abrir uma discussão, mas difícil
mesmo, é você se colocar no lugar daquela pessoa, vivenciar o seu problema,
entrar naquela guerra e aí ver se você agiria da mesma forma, buscaria as
mesmas soluções. Apenas vivendo o mesmo problema é que você pode ver se agiria
"assim ou assado", do contrario, restrinja-se a ficar quieto, pois se
não pode ajudar, então, pelo menos, não atrapalhe.
Criticar
por criticar é fácil, mas nunca é bom, ainda mais se você não sabe qual é o
problema do próximo, em qual guerra ele esta lutando. Se não tens a solução,
restrinja-se ao silencio dos inocentes e inteligentes.
É
sensato e razoável.
Experimente
e, principalmente, respeite as opiniões alheias, suas vontades e seus gostos.
Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com