sexta-feira, 21 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Email enviado ao Willian Bonner
Prezado Willian:
Tenho que me solidarizar com você mais uma vez. Na tua
posição, como formador de opinião que, dependendo de como aborda o fato, isso
traz uma consequência que pode até mudar os rumos de um pais.
Ontem, como em tantos dias, sempre que posso, assisto os
jornais da BAND, SBT e o teu JORNAL
NACIONAL, por último.
Não raras vezes, como é fácil de perceber, o quão sensacionalista
são os outros, que omitem notícias ou as fazem de um jeito distorcido e tendencioso,
de maneira a, literalmente falando, atrapalhar pessoas e, as vezes, até os
rumos de uma nação.
Minha abordagem escrita contigo se faz pelo seguinte fato: ontem
no jornaleco da BAND, veiculou-se uma notícia versando o seguinte: O ministro do Supremo Alexandre de Moraes suspendeu
a operação que investiga fraudes na Superintendência da Pesca do Pará. Para
ele, houve irregularidade na busca de documentos no gabinete de uma deputada
federal que tem foro privilegiado.
É obvio que vocês,
omitindo uma informação desse porte, o fazem apenas para preservar as
instituições. Dizer que esse ministro vai se prestar apenas àquilo o qual se
propunha fazer ao ganhar essa vaga no STF, serve apenas para tumultuar o país,
estimular as pessoas a desacreditarem cada vez mais nas instituições.
Continue assim Willian. Afinal um desvio que beira 200
milhões. Ora, verdadeira ninharia.
Políticos envolvidos?? Qual nada. Não podemos macular a
imagem de pessoas que nunca tiveram seus nomes envolvidos. Condutas ilibadas
jamais podem ser manchadas por meros indícios de desvio.
Parabéns Willian. Você e a Globo estão de parabéns por
protegerem nossa nação.
Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
http://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br
quinta-feira, 30 de março de 2017
Bela Homenagem da Globo ao Temer!!!!
Último capítulo de 'A Lei do Amor': Tony Ramos fará
participação ao lado de Grazi Massafera; foto!
Ué, Luciane (Grazi Massafera) já não está de chamego com Robinson (Gabriel Chadan) em A Lei do Amor? Pelo visto, o saradão vai ganhar um concorrente
de peso no último capítulo da novela, que vai ao ar nesta sexta-feira, 31/3. Ninguém menos que Tony Ramos fará uma participação especial na cena do desfecho da
loira na história de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.
O ator surgiu todo poderoso a lado de Grazi na
gravação das emoções finais da personagem. Quem será o homem que ele
interpreta na companhia da beldade? Assista ao último capítulo de A Lei do Amor para descobrir tudo!
Nesse caso, é a arte imitando a vida real.
Mas que belíssima homenagem a REDE GLOBO faz a sua excelência,
o digníssimo Michel Temer.
Fonte e creditos:
http://gshow.globo.com
segunda-feira, 27 de março de 2017
Casos de Bruno e Guilherme de Pádua geram debate sobre ressocialização de presos
Para
especialistas, quebra de valores é um dos motivos do repúdio da sociedade
RIO- Em menos de uma
semana, duas notícias provocaram polêmica entre os brasileiros. No dia 10 de
março, o time de futebol Boa Esporte, de Varginha (MG), anunciou a contratação
do goleiro Bruno, que deixou a prisão após cumprir seis anos da pena de 22 anos
e três meses estabelecida pela Justiça por sua suposta ligação com a morte de
sua ex-namorada, Eliza Samúdio. A imagem do jogador posando para fotos e dando
autógrafos a crianças causou ainda mais discussão. Quatro dias depois, o
ex-detento Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella
Perez, trocou alianças com Juliana Lacerda em um cartório de Belo Horizonte. A
volta de ambos à vida social, ao menos em parte — Bruno ainda recorre da
sentença —, promoveu longos debates a respeito da ressocialização de egressos
do sistema penitenciário.
Especialistas no tema apontam que grande parte
da população brasileira não está pronta para a reinserção dessas pessoas e
espera que os criminosos “desapareçam”. A quebra de valores morais e a
solidariedade com os familiares da vítima estão entre os fatores que causam o
sentimento de repulsa.— As
pessoas normalmente reagem muito mal a qualquer agressão aos valores da
sociedade, seja do ponto de vista religioso ou penal. Há um preconceito social.
A pessoa cometeu crime, foi punida e depois de algum tempo ela vai ter que
sair, mas em geral a população reage mal e fica sempre lembrando que aquele
cara cometeu um homicídio — afirma o psiquiatra forense Talvane de Moraes. —
Quando a população fica sabendo do crime, sofre com a notícia, se condói da
vítima, se solidariza com a família. É natural, mas precisamos trabalhar para
que a sociedade aceite pessoas que pagaram pelo erro.
O goleiro Bruno foi condenado em primeira
instância pelo envolvimento na morte de Eliza Samúdio, mas a defesa do acusado
recorreu à segunda instância e, até o momento, a Justiça não proferiu nova
decisão sobre o caso. Por isso, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF), decidiu conceder habeas corpus para que Bruno recorra da sentença em liberdade.
O ex-ator Guilherme de Pádua que, em 1992 — junto com sua ex-mulher Paula
Thomaz —, assassinou a facadas a atriz Daniella Perez, foi condenado na época a
19 anos de prisão e ficou preso por seis anos.
Nesses casos específicos, a barbaridade dos
crimes pode compor a lista de fatores que impulsionaram a aversão da sociedade
a seus autores. A socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos
de Segurança e Cidadania, da Universidade Cândido Mendes, sublinha que a
morosidade da Justiça, que faz com que um detento fique anos sem uma sentença
definitiva, gera na população a sensação de impunidade.
— O estigma de ex-criminoso persegue
essas pessoas. No caso do Bruno, ele é acusado de participar de uma morte em
que houve esquartejamento. É muito emblemático. As pessoas ficam chocadas
pensando que ele ficou meia dúzia de anos e já saiu, mas ele não pode ficar
preso indefinidamente aguardando julgamento. Os advogados se valeram de um
recurso legítimo — analisa. — Se ele tivesse cumprido sua pena, acho que talvez
a reação não fosse essa. Acredito que parte da reação tem a ver com a sensação
que foi provocada de que o crime ficou impune.
Outra
questão que, segundo Julita, intensifica a discussão em torno do caso do
goleiro Bruno, é o receio de que ele volte a ser um ídolo.
— A
repercussão também está relacionada à preocupação com a idolatria. Há
determinadas profissões que estimulam uma admiração cega. O jogador atrai uma
admiração que tem a ver com o imaginário do brasileiro, então é como se esse
sentimento apagasse da memória o crime pelo qual a pessoa foi acusada.
NOVA CHANCE
É EXCEÇÃO
Assim como
Bruno e Guilherme de Pádua, Samuel Lourenço, 30 anos, respondeu na Justiça por
um homicídio: aos 20 anos ele assassinou a amante do amigo a facadas. Após
cumprir seis anos de pena em regime fechado, três no semiaberto e um no aberto,
Lourenço vive agora em liberdade condicional. Aluno do sexto período de Gestão
Pública na UFRJ, ele também trabalha em um escritório de advocacia, mas afirma
que a ressocialização é uma realidade distante.
— Não é tão
fácil assim. O goleiro Bruno recebeu (proposta de emprego). Você encontra uns e
outros que recebem, mas em geral os presos ficam sem trabalho. Eu posso apontar
pelo menos 15 amigos que têm dificuldade com questão de trabalho. (Receber
propostas) não é regra, é exceção. Seria maravilhoso para a gente que todos os
egressos saíssem e tivessem oportunidades — opina Lourenço. — Por eu ter sido
preso, fiquei super feliz quando vi que Bruno arrumou um trabalho de imediato.
É hora da retomada da vida. Assim como fico feliz quando vejo que Suzane (von
Richthofen) quer estudar. Depois do crime, teve condenação, teve recurso. Mas
as pessoas ficam ligadas diretamente com o crime.
Coordenador
de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Rio, Emanuel Queiroz afirma que
além do preconceito, os egressos esbarram em questões burocráticas.
—
A sociedade prefere que os criminosos desapareçam na cadeia e nunca mais
retornem. Estima-se que 5% do efetivo carcerário do estado não têm registro de
nascimento. Quando são presas e condenadas, essas pessoas têm o direito
político suspenso, então não podem se inscrever para ter o título de eleitor.
Mas precisam dele para ter CPF e de CPF para ter carteira de trabalho.
Embora
tenha cumprido grande parte de sua pena e esteja estudando e trabalhando,
Samuel Lourenço afirma que a receptividade encontrada por ex-detentos famosos
em algumas pessoas, muitas vezes, não acontece com quem é anônimo. Revelar seu
passado mesmo entre os colegas universitários não foi confortável.
—
Ser famoso está relacionado às pessoas conhecerem um pouco da sua história.
Essa é uma dificuldade da prisão para quem não tem uma exposição midiática: as
pessoas só te conhecem a partir de um crime. O fato de algumas pessoas muitas
vezes apoiarem o Bruno e não apoiarem outros presos está relacionado a não
conhecerem a história (dos outros) — argumenta Lourenço. — A gente prefere
reconhecer o cara pós-cárcere como um criminoso. Eu sou um cara que as pessoas
querem que amarre num poste. Então, chegar na universidade é um grande desafio.
Fonte e créditos: http://oglobo.globo.com
sexta-feira, 24 de março de 2017
O dia em que o justiceiro da Globo foi derrotado por um blogueiro sujo.
Quando o historiador
do futuro estudar a nossa época e os intermináveis golpes que vitimaram nossa
democracia, nossos direitos sociais, nossas garantias individuais, esse
estudioso, vivendo, espero eu, num Brasil próspero, com justiça social e
respeito às liberdades, irá se deparar com este curioso episódio em que a
figura mais poderosa do país foi derrotada por um frágil blogueiro de esquerda.
Tenho
escrito frequentemente, aqui no blog, pensando nesse historiador imaginário, no
qual deposito muitas esperanças de que use nossos erros, angústias e injustiças
para delas extrair lições para o seu próprio tempo.
Nesta
quinta-feira 23 de março, o juiz Sergio Moro assinou um divertido atestado de
sua derrota perante a blogosfera. Ele divulgou um despacho incrivelmente
confuso, em que tenta explicar, sem sucesso, as razões pelas quais mandou
sequestrar Eduardo Guimarães, editor do blog Cidadania.
O
despacho parece um texto do blog Antagonista: mal escrito, mal educado,
desequilibrado, quiçá criminoso, por conter uma ou mais injúrias; totalmente
incompatível, enfim, com o que se espera de um magistrado.
Sergio
Moro recuou em função das pressões vindas das redes sociais e da blogosfera.
Para disfarçar, ele menciona apenas o manifesto da Abraji, uma entidade
jornalística controlada pela Globo. Mas a Abraji foi justamente a última a
publicar um manifesto – de resto muito tímido – em repúdio ao sequestro de
Eduardo Guimarães, e o fez, naturalmente, após o enorme volume de manifestações
nas redes sociais.
Qual
foi o recuo de Moro? Ele “desquebrou” os sigilos telefônicos e eletrônicos de
Eduardo Guimarães. Ou seja, depois da Polícia Federal e Ministério Público
fuçarem o email do blogueiro e não encontrarem nada, o juiz mandou que nenhum
dado referente à comunicação eletrônica fosse usado.
Ora,
não vão usar nada porque não encontraram nada!
Assim
como não encontraram nada, até o momento, contra Lula, cuja prisão, ou
inabilitação política, é a obsessão única de Sergio Moro, a razão pela qual as
elites plutocráticas entregaram tanto poder em suas mãos. Ele está nervoso
porque o tempo está passando e até agora não encontrou nada. Seu prazo está
quase se esgotando.
Sergio
Moro não é de confiança. Ele manteve Eduardo Guimarães como investigado, “pelo
suposto embaraço à investigação pela comunicação da decisão judicial sigilosa
diretamente aos próprios investigados”, o que é uma acusação ridícula, porque
Eduardo não é agente público, e não tem a mínima obrigação de colaborar com a
polícia política de Sergio Moro. Tendo aceitado Eduardo como jornalista, é uma
acusação que não se sustentará por muito tempo.
Entretanto,
a parte do despacho que mostra, em sua inteireza, a mediocridade moral de
Sergio Moro é quando ele procura humilhar Eduardo Guimarães ao afirmar que o
“investigado” teria declinado o nome da fonte, coisa que “nenhum jornalista de
verdade o faria”.
Sergio
Moro faz um juízo de valor mesquinho, covarde, maldoso. Eduardo Guimarães não
tem experiência como jornalista, porque nunca trabalhou numa redação. E foi
coagido a falar sem a presença de um advogado. O despacho de Moro é
particularmente covarde porque os agentes, ao falarem com Eduardo, já tinham
tido acesso a seu sigilo telefônico, quebrado por Moro, e identificado a fonte.
Essa
quebra de sigilo foi criminosa, porque Eduardo Guimarães foi reconhecido, pelo
próprio Sergio Moro, como jornalista.
Talvez
o próprio Eduardo não tenha consciência clara disso, mas ele foi vítima de uma
repugnante tortura psicológica.
Não
foi Sergio Moro que foi acordado às seis horas da manhã com agentes armados
esmurrando sua porta, revirando seu apartamento, pegando seu celular e seu
computador, o celular da sua mulher, e impedindo-o de se comunicar com seu
advogado.
Não
foi Sergio Moro que foi humilhado perante seus vizinhos e trabalhadores de seu
edifício, com uma condução coercitiva ilegal, que em alguns sentidos é pior,
pensando bem, do que um sequestro perpetrado por bandidos.
Um
sequestro relâmpago atinge o seu bolso, mas não a sua honra.
Ao
invés de pedir desculpas, Sergio Moro desce o mais baixo possível na escala da
baixeza moral e insulta Eduardo Guimarães!
Ora,
um juiz “de verdade” nunca tripudiaria das desgraças que ele mesmo inflingiu a
um cidadão brasileiro, residente num pequeno e modesto apartamento no centro de
São Paulo, pai de quatro filhas mulheres, incluindo uma menina muito doente, a
qual Eduardo Guimarães dedica um amor tão profundo e comovente, que contaminou
todos os seus leitores e colegas de blogosfera.
Estamos
sempre preocupados com a saúde de sua filha. Foi a primeira coisa, aliás, que
pensei, quando soube deste odioso sequestro de Eduardo Guimarães: meu Deus, e a
Vitória, e se ela perceber e passar mal, o que acontecerá? Será que os brucutus
reviraram o quarto dela também?
Tenho
certeza que Vitória foi um dos pensamentos obsessivos de Eduardo Guimarães
enquanto era conduzido coercitivamente à polícia, sem saber do que estava sendo
acusado. Será que Sergio Moro vai me encarcerar por anos a fio, como fez com
tanta gente, inclusive muitos inocentes, talvez tenha pensado Guimarães?
Quem
cuidará da minha querida Vitória, seguramente perguntou-se o nosso blogueiro.
Provas?
Ah, não nos façam rir. Desde quando a Lava Jato precisou de provas para prender
alguém?
O
insulto de Sergio Moro a Eduardo Guimarães deveria valer uma severa representação
do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), seguido de uma pesada indenização
pecuniária, vinda do salário de Sergio Moro e não do erário, a Eduardo
Guimarães.
Quem
é você, Sergio Moro, para definir quem é “jornalista de verdade” ou não, ainda
mais num despacho judicial?
Sergio
Moro goza de todas as glórias do mundo. É um personagem rodeado de riquezas,
bajulações e poder. Um Golias inflado com tanta vaidade que vai às redes
sociais agradecer o apoio que recebe da “totaliade” do povo brasileiro – e que,
em seguida, manda apagar todas as milhares de críticas que recebeu.
Pertence
a uma casta que ganha mais de um milhão por ano. Um contracheque recente, que
vazou nas redes sociais, mostra um rendimento superior a R$ 100 mil em apenas
um mês.
É
o queridinho da Globo e das elites do dinheiro. Nas manifestações de rua,
senhoras ricas desfilam com faixas em seu apoio, ao lado de outras senhoras
portando cartazes que perguntam: por que não mataram todos em 64?
Eduardo
Guimarães é um vendedor de autopeças que trabalhava, nas horas vagas, como
jornalista, movido puramente por idealismo, sem ganhar anda. Ao contrário,
investe seu próprio dinheiro no blog, com o fito de combater a manipulação
diária da grande mídia nacional. A violência de Sergio Moro contra ele
prejudicará, evidentemente, o seu trabalho como comerciante, tornando sua vida
ainda mais difícil.
A
parte do despacho (na verdade, citação de despacho anterior do próprio Moro) em
que ele justifica a sua violência pela “informação em destaque, embora
ultrapassada, de que o titular seria candidato a vereador para a cidade de São
Paulo (PCdoB) revela uma maneira estranha de raciocinar!
O
que tem isso? Eduardo Guimarães pensou que o Brasil fosse uma democracia, e que
seus magistrados conhecessem a Constituição. Um jornalista pode se candidatar,
perder as eleições e depois voltar a ser jornalista. Não é isso que se pede aos
políticos, que não sejam políticos profissionais?
Se
se pede que políticos não sejam profissionais, então é de se supor que eles
precisem ter outras profissões. E que estas profissões sejam respeitadas!
Sergio
Moro sabia perfeitamente bem que Eduardo Guimarães era um blogueiro conhecido e
querido junto a um determinado campo político.
Todos
os sinais à disposição de Sergio Moro mostravam, além disso, um blogueiro vulnerável,
frágil.
Por
isso mesmo a violência contra Eduardo Guimarães nos chocou tanto.
Foi
uma ação inacreditavelmente covarde!
A
Lava Jato está babando sangue para pegar blogueiros, porque entendem que eles
são a ponta-de-lança das críticas, justas, necessárias, vitais, que setores
crescentes da sociedade fazem aos arbítrios repugnantes que a operação
protagoniza.
Sergio
Moro, ainda justificando o seu recuo, menciona a crítica que recebeu de
“jornalistas respeitáveis”. Ora, em se tratando da Lava Jato, os blogueiros são
infinitamente mais “respeitáveis” do que a grande maioria dos jornalistas da
grande imprensa, que dão um tratamento sabujo, acrítico, à operação.
Toda
aquela história de jornalismo “crítico ao poder”, que a mídia gostava de
repetir ao longo do governo Lula, para justificar o seu jornalismo político de
guerra e a sua “propaganda política” diária e incessante de oposição,
desaparece misteriosamente quando o poder é a Lava Jato, o autoritarismo
judicial e a própria mídia.
Quanto
ao outro insulto, de que o blog Cidadania faz “propaganda política”, essa foi
justamente umas das razões pelas quais Sergio Moro foi derrotado.
Diante
de uma mídia tão profundamente partidária e parcial como a nossa, justificar a
agressão a um blogueiro dizendo que o seu trabalho fazia “propaganda
político-partidária” é o cúmulo da hipocrisia.
Se
o argumento for esse, então Eduardo Guimarães faz o jornalismo mais honesto de
toda a imprensa nacional, porque é o único que sempre demonstrou total
transparência em relação às suas preferências políticas e partidárias, o que
não se pode falar do jornalismo dito corporativo, que procura disfarçar o seu
partidarismo radicalizado com o mais abjeto cinismo.
Sergio
Moro esteve, recentemente, numa premiação da Revista Istoé, que elegeu Michel
Temer como “Homem do Ano”.
Sergio
Moro estava lá.
Todos
o viram.
Confabulando,
aos risos, com Aécio Neves, presidente nacional do PSDB.
O
que Sergio Moro fazia lá?
A
Istoé, para Sergio Moro, faz um “jornalismo respeitável”?
É
“respeitável” dar prêmio de Homem do Ano para Michel Temer, que traiu sua
companheira de chapa de maneira sórdida, que tem aprovação abaixo de zero, e
que tem patrocinado, segundo inúmeros cientistas sociais, economistas e
“respeitáveis jornalistas”, o maior retrocesso social da nossa história?
É
respeitável Sergio Moro, em meio a uma grande investigação que envolve tantos
aliados de Michel Temer, estar presente num evento desses?
O
justiceiro da Globo, neste episódio do Eduardo Guimarães, foi miseravelmente
derrotado, e pelo mais vulnerável e ingênuo dos blogueiros progressistas.
Voltando
ao historiador do futuro, eu o imagino, neste momento, dando um sorriso
malicioso, ao ver que, por alguns dias, o pequeno e frágil David da blogosfera
derrotou o Golias da mídia.
Esse
historiador, penso eu, seguirá lendo as narrativas de nosso tempo com mais
vontade, e torcendo, evidentemente, pela derrota final do autoritarismo!
A
ele, portanto, eu me dirijo. Tenha paciência, meu caro, não largue a leitura
agora. Continua nos estudando e você verá que todos esses autoritários que hoje
riem da desgraça do povo brasileiro, mais fragilizado do que jamais esteve em
muitos anos, serão esmagados.
Todo
o sofrimento infligido à população, iremos cobrá-los, com os mesmos pesados
juros com que eles nos escorcham hoje.
As
nossas pequenas vitórias são grandes vitórias, enquanto as grandes vitórias
deles são sempre mesquinhas, pequenas, baixas.
Essa
é a matemática que, mais dia menos dia, nos levará a virar o jogo.
Autor e Creditos: MIGUEL DO ROSÁRIO
editor
do Cafezinho.
quinta-feira, 2 de março de 2017
photograph
Photograph
Loving can hurt
Loving can hurt
sometimes
But it's the only
thing that I know
When it gets hard
You know it can get
hard sometimes
It is the only thing
that makes us feel alive
We keep this love in
a photograph
We made these
memories for ourselves
Where our eyes are
never closing
Our hearts were
never broken
And time's forever
frozen still
So you can keep me
Inside the pocket of
your ripped jeans
Holding me close
until our eyes meet
You won't ever be
alone
Wait for me to come
home
Loving can heal
Loving can mend your
soul
And it's the only
thing that I know
I swear it will get
easier
Remember that with
every piece of ya
It's the only thing
we take with us when we die
We keep this love in
this photograph
We made these
memories for ourselves
Where our eyes are
never closing
Our hearts were
never broken
Time's forever
frozen still
So you can keep me
Inside the pocket of
your ripped jeans
Holding me close
until our eyes meet
You won't ever be
alone
And if you hurt me
That's okay, baby
Only words bleed
Inside these pages
you just hold me
And I won't ever let
you go
Wait for me to come
home
Wait for me to come
home
Wait for me to come
home
Wait for me to come
home
So you could fit me
Inside the necklace
you got
When you were
sixteen
Next to your
heartbeat, where I should be
Keep it deep within
your soul
And if you hurt me
Well, that's okay,
baby
Only words bleed
Inside these pages
you just hold me
And I won't ever let
you go
When I'm away
I will remember how
you kissed me
Under the lamppost
back on 6th street
Hearing you whisper
through the phone
Wait for me to come
home
|
Fotografia
Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei
Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil algumas vezes
É a única coisa que nos faz sentir vivos
Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca se fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre
Então você pode me guardar
No bolso do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
Me espere para voltar pra casa
Amar pode curar
Amar pode remendar sua alma
E é a única coisa que eu sei
Eu juro que fica mais fácil
Se lembre disso em cada pedaço seu
E é a única coisa que levamos com a gente quando morremos
Nós mantemos este amor numa fotografia
Nós fizemos estas memórias para nós mesmos
Onde nossos olhos nunca fecham
Nossos corações nunca estiveram partidos
E o tempo está congelado para sempre
Então você pode me guardar
No bolso do seu jeans rasgado
Me abraçando perto até nossos olhos se encontrarem
Você nunca estará sozinha
E se você me machucar
Tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas você me abraça
E eu nunca vou te deixar ir
Me espere para voltar pra casa
Me espere para voltar pra casa
Me espere para voltar pra casa
Me espere para voltar pra casa
E você poderia me colocar
Dentro do colar que você ganhou
Quando tinha 16 anos
Perto das batidas do seu coração, onde eu deveria estar
Mantenha isso no fundo de sua alma
E se você me machucar
Bem, está tudo bem, querida
Apenas as palavras sangram
Dentro destas páginas você me abraça
E eu nunca te deixarei ir
Quando eu estiver longe
Me lembrarei de como você me beijou
Embaixo do poste de luz da 6ª rua
Ouvindo você
sussurrar pelo telefone
Me espere para voltar pra casa
|
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
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