domingo, 9 de agosto de 2015
sábado, 8 de agosto de 2015
As tentações de um Adão moderno.
Tangenciamos
entre o politicamente correto, o socialmente aceito e a mais pura e forte de
todas as sensações, nada mais nada menos do que as nossas vontades.
Hoje, já conseguimos
mensurar o tamanho e a robustez da guerra interna enfrentada por Adão no paraíso
já que, quando falamos em pecados, isso passa essencialmente pelo crivo pessoal
de cada um, pela necessidade física, espiritual e material misturada com o
tamanho de cada vontade.
O pecado da
gula, na verdade, pode até matar, basta que se coma em excesso. E o pecado da
carne? Esse pode te levar ao céu, literalmente falando, já que mistura o fato
de flertar perigosamente entre o simples e casual contato físico entre dois
corpos que resulta numa explosão de êxtase chamada prazer e, talvez, o inicio
de uma robusta e revolucionaria relação apaixonada nascida depois de um simples
caso de atração meramente física.
As tentações
estão aí, no dia-a-dia de cada um de nós. Pode estar estampada num belo
sorriso, num belo par de olhos castanhos, azuis, verdes ou negros como a noite
ou ainda, num esvoaçar de belos cabelos louros, pretos ou ruivos. Há, esses
cabelos ruivos . . .
Hoje, não
mordemos uma maça para soltar as amarras, mas clamamos por liberdade, sagacidade
de fazer acontecer, saborear o desconhecido, lapidando a própria vontade ao bel
prazer de dar, receber, viver, sentir. Enfim, orbitar entre o racional socialmente
permitido e o lado escuro da lua, tudo é permitido e buscado sem medo ou receio
de ser cobrado.
A atitude
social incorreta segundo minha convicção é mais pura essência de vontade
exposta e praticada pelo outro, sem medos, vergonhas ou recriminações, simplesmente
por que todos temos a obrigação de sermos e buscarmos a felicidade, fato mais
nobre e que reporta a nossa existência nesse paraíso chamado terra.
É Adão, as
tentações estão aí. Não tem maça, tão pouco serpente, mas tem comida, carro,
mansão, mulher, dinheiro, coisas que fazem o livre-arbítrio aflorar em cada um
de nós todos os dias com mais intensidade.
Acho que
todos temos que, eventualmente, morder aquela maça.
Autor: Guilherme
Quadros
Email:
gqkonig@hotmail.com
Eu preciso experimentar o amor.
Mesmo que queiramos busca-lo, ele,
esse sentimento que, quando chega, subverte valores, te leva para um submundo
desconhecido, sombrio, gelado, úmido, quase um inferno invertido, sugando teu
ser, subjugando tua vontade, fazendo teu dia ir de uma bela manhã perfumada
pelo aroma primaveril quando recebe uma migalha de sorriso até a boca de um
vulcão rugindo lava incandescente ou de um dia chuvoso do mais tenebroso
inverno quando ouve uma palavra ou frase ruim que chicoteia teu ser fazendo-o
sentir-se o pior dos seres humanos, por perceber que tudo aquilo que sente, não
reflete ou traduz teu anseio de reciprocidade da outra pessoa.
Quando você ama pura e candidamente
ou se sente amado, temos a dadiva sublime da vida de sorrir com os olhos que,
indiscutivelmente, é o mais belo dos sorrisos. É quando você pode deixar a
porta da tua alma aberta, flutuando para fora do teu corpo, te expondo as
fraquezas dessa própria alma, querendo um carinho, um toque, um abraço, sentir
aquele calorzinho gostoso, um afago, então, te coloca em orbita. Experimente cheirar
a pessoa que você ama. Isso é o suprassumo da alma, que alimenta teu dia, te
robustece, te faz sentir vivo, coração pulsando, querer viver, apenas querer
viver.
Ninguém que queira irá, em qualquer
tempo, conceitua-lo. Acho que já nasceu para mover o mundo, acalentando
corações, aproximando pessoas diferentes, nascendo de um simples olhar ou um
tom de voz aveludado e macio, simples assim. Complexo por que redimensiona vidas,
virando nosso mundo de cabeça para baixo, reconstruindo planos, mudando
conceitos e alçando novos rumos para nossas vidas.
Na verdade, acho que fomos concebidos
para amar e sermos amados. Esta no nosso dna. Então, passamos pela vida
buscando experimenta-lo, sorver o mais doce cálice do mais puro néctar de uma
coisa chamada paixão que embriague nosso ser, revelando-nos sensíveis e sempre
dispostos a amar, mergulhar no desconhecido apenas para amarmos e sermos amado.
Autor: Guilherme
Quadros
Email:
gqkonig@hotmail.com
sábado, 1 de agosto de 2015
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Basta apenas um olhar.
Aí, surge
outra pergunta: Onde está o amor? Ou ainda: onde está o verdadeiro amor? Sim,
por que se o procuramos mesmo estando com alguém, é claro que ainda não estamos
ou não achamos esse verdadeiro amor.
E ele surge
sorrateiramente, pregando peças, mudando rotinas, quebrando paradigmas,
traçando planos até ali nunca imaginados, planejando coisas diversa do teu
querer, tomando as rédeas da tua vida e ditando novos rumos e horizontes
distintos do até ali buscados. Tocando o teu eu lá no fundo e dizendo que “esse
teu eu não é mais teu”.
Onde você
esbarra com ele? Pode ser numa rua, no metrô, no ônibus, no trabalho ou até
numa loja. Basta um olhar, um gesto, um cheiro ou um sorriso e pronto. Tua
existência passa por uma metamorfose tamanha que tudo até agora vivenciado fica
num patamar secundário já que entramos num universo desconhecido onde experimentamos
sensações curiosas, anseios estranhos, violentando regras e sucumbindo em
devaneios que deixam as madrugadas infinitamente longas e geladas, sorvendo teu
ser e desregrando tua vida.
Então, você passa
a querer ver, falar, ouvir a voz, sentir seu cheiro, tocar na sua mão, enfim,
chegar perto. Às vezes, só passar onde a pessoa está, vê-la ao longe,
inicialmente ajuda, depois passa a ser pouco, dada a angustia que se instala,
feito um adolescente.
O que move
uma pessoa, onde toca, o que desperta, sacode e inspira, ninguém sabe. É uma
onda de sensações, talvez nunca sentidas que nos remete a procurar ser
diferente, fazer coisas diferentes e tentar explorar esse desconhecido
embriagante.
Ninguém sabe
por que, muito menos como acontece esse estalo, quando cria essa vontade,
quando flui esse sentimento, mas, ainda assim, isso nos faz sentir vivos, mão
suando frio, garganta seca, aquela expectativa de criança quando vai receber um
presente é a mesma quando está prestes a vê-la.
Há, esse
sentimento de amar alguém, sentir-se feliz apenas por saber que ela existe. Isso
alimenta nossos dias.
Como é bom saber que você existe e
faz meu mundo ter mais graça. Obrigado por me permitir saber que você existe e
me fazer sentir vivo.
Há, essa coisa chamada amor . . .,
estranho, inexplicável e adoravelmente gostoso de se sentir.
Autor: Guilherme
Quadros
Email:
gqkonig@hotmail.com
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Vídeo Cachorro de rua MUMBAI - www.worldforall.co
Câmera colocada no pescoço de um cachorro de rua - www.worldforall.co-.
É chocante o que as pessoas fazem para um animal indefeso.
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