sábado, 22 de junho de 2013

Vem aí SARAMANDAIA, pela Globo internacional!!!

Esse é o tema 



Pavão Misterioso

Ednardo


Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse teu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...
Pavão misterioso
Nessa cauda
Aberta em leque
Me guarda moleque
De eterno brincar
Me poupa do vexame
De morrer tão moço
Muita coisa ainda
Quero olhar...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Tudo é mistério
Nesse seu voar
Ai se eu corresse assim
Tantos céus assim
Muita história
Eu tinha prá contar...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
No escuro dessa noite
Me ajuda, cantar
Derrama essas faíscas
Despeja esse trovão
Desmancha isso tudo, oh!
Que não é certo não...
Pavão misterioso
Pássaro formoso
Um conde raivoso
Não tarda a chegar
Não temas minha donzela
Nossa sorte nessa guerra
Eles são muitos
Mas não podem voar...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Excessos no Brasil? Mas... Por parte de quem mesmo?

É extremamente difícil, nos dias atuais, você apontar para alguém e sentenciar: “olha, você esta se excedendo”. Particularmente, se essa pessoa estiver, de alguma forma, protestando, considerando sempre o livre direito que todos têm de exercitar a sua cidadania e, quando entramos nessa ciranda, percebe-se que não há limites para quem quer protestar pois estabelece-se uma “verdadeira terra sem lei” onde tudo é permitido ao individuo que quer protestar e, em contra partida, impõem-se limites desumanos e bestiais ao cidadão comum, suprimindo lhe o direito pétreo e basilar de simplesmente ir e vir.
            
É vergonhoso, para não utilizar um termo mais chulo, e até abstruso de explicar ao trabalhador dos grandes centros populacionais do País que, mesmo ele saindo de casa às cinco horas da manhã, naquele dia ele não poderá voltar para sua casa às oito da noite, justamente por que há um protesto e as ruas, avenidas e o transporte de ônibus, trem ou metrô estão parados, alguns até já sofreram danos e estragaram.
            
Tem se estabelecido uma regra um tanto quando perigosa quando se fala em protestar e chamar a atenção: basta trancar os acessos e pronto. Mesmo que se estabeleça o caos, naquele caso, a causa já terá ganhado a mídia e ainda haverá alguns verdadeiros idiotas que se julgam intelectualizados, prontos para levantem uma bandeira do nada e defenderem uma causa que prega a desordem e não leva a lugar nenhum.
            
Percebe-se que, justamente, os indivíduos que cometem os excessos, quebrando, agredindo, incendiando, invadindo, saqueando e trancando acessos são exatamente os mesmos que denunciam os “excessos da Policia”, que na tentativa de coibir esses acintes, tenta restabelecer a ordem e proteger o patrimônio publico e privado.
            
Vivemos, atualmente, um período perigoso e que poderá desencadear para uma convulsão social, onde atacam-se as instituições e a ordem, buscando enfraquece-las e tentando mostrar a toda sociedade civil o esfacelamento do sistema e que podem sim, serem afrontados e desrespeitados a qualquer preço, pois afinal “ESTAMOS PROTESTANDO E AÍ, NÓS PODEMOS TUDO”
            
SERÁ?

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

terça-feira, 18 de junho de 2013

Como todos "nós" gostaríamos que fosse...


Bem que poderia ser mais ou menos assim!!!

E vejam que isso não é uma utopia. Se cada um de "nós" fizéssemos uma parte, ficaria exatamente como todos "nós" gostaríamos que fosse.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O beijo no escudo da camiseta.

Hoje, em qualquer partida de futebol, qualquer jogador, desconsiderando a importância do jogo propriamente dito, quando faz um gol sai logo beijando o escudo do clube, tentando passar para a torcida a impressão de amor e total entrega a aquela agremiação e respeito pelo torcedor.
            
Alguns ganham verdadeiras fortunas e, sequer, tem a noção do que representa monetariamente o salario de cada mês. Apenas sabem-se milionários, praticamente da noite para o dia.
            
Observando esse povo aí, me ocorreu de fazer uma pesquisa a respeito “desse amor” demonstrado por esses jogadores aos seus clubes e cheguei a uma conclusão interessante: os jogadores beijam o escudo na camiseta por que ainda não inventaram o calção com bolso por que, na verdade, esse beijo é apenas um agradecimento pelo salario polpudo, de cada mês.
            
Daqui a pouco sai o calção com bolso para deleite de todos eles.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

... acho que não, depois de um certo tempo a gente atrapalha...

Uma frase assim, sem inicio e sem fim, solta no ar, talvez, não tenha nenhuma significância, fica até sem nexo, mas e se for dita por uma pessoa nascida em 1925, que traga muito no seu contexto emocional, acaba por desarmar a tua alma e te deixa sem argumentos para responder.

Então, vamos do inicio.
            
Dia destes, atendi no meu trabalho uma senhora extremamente simpática, magra, mas voz firme e de conversa agradável e fluente. Uma típica vozinha destas de filme, sabem?
            
Quando vi a sua data de nascimento, parabenizei-a, dizendo aquelas coisas tipo “que bom, a senhora com essa idade, isso é uma dadiva nos dias de hoje, viveu e tem muita historia para contar”, ao que ela, sempre com uma ponta de sorriso nos lábios respondeu:
            
- Claro que é bom meu filho, mas sabe, por maior que seja a família da gente, com irmãos, filhos e netos, depois que morre o companheiro da gente, a gente fica muito só. Ninguém tem tempo para parar e tirar um dedo de prosa com a gente, sentar e tomar um chá então, nem pensar. Dos irmãos, quem não esta doente, esta preso as suas próprias angustias, tal qual a gente, os filhos sempre correndo, não dispõe de tempo pra gente, os netos tem a tv ou a internet, que é mais atraente do que ouvir nossas conversas então, “acho que não é bom viver muito, depois de um certo tempo, a gente só atrapalha”.
            
Esse pequeno comentário, de uma conversa quase informal, de pouco mais de dois minutos, não me permitiu engolir aquilo em seco, pois me deu aquele nó na garganta, daqueles que se estende para o peito e gera uma sensação de tristeza tão grande, refletindo no disfarce dos olhos marejados tanto que me veio à cabeça que, talvez, a maior epidemia da humanidade nos dias atuais, que angustia e mata, seja justamente a solidão. Mais especificamente aquela que exclui as pessoas do seio familiar, do ente querido que não te nota, não fala e muito menos responde a uma simples saudação.
            
Vejam no caso dessa senhorinha e de tantas outras por aí. Quantas noites sem dormir? Quantos ninar o bebe até as costas ficarem dormentes? Quantos levantar a noite e cobrir os filhos? Quantas manhãs e tardes, talvez, dias, semanas ou meses atendendo os netos? Quantas papinhas e mamadeiras? E colos. Quantos colinhos quentinhos? Sem falar das bolachinhas e dos doces da vovó que até curavam a dor de uma peraltice.
            
Alguém já disse que podemos estar rodeados de mil pessoas e, ainda assim, sentirmos solidão, mas a que mais dói e derruba qualquer pessoa é justamente a exclusão e o descaso dos que amamos.
            
Quem não tem tempo para dar atenção aos seus agora, não poderá exigir atenção dos seus amanhã, pois o espelho do tempo refletira exatamente aquilo que você foi ontem.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Parente de quem mesmo?

O carro é parado numa blitz, quando se observa que o condutor esta em total estado de embriaguez, complicando e desacatando os policiais, inclusive fazendo ameaças, tanto que acaba preso e conduzido a uma delegacia de policia.
Ao ser apresentado ao delegado titular, o individuo diz o seguinte:
- Negocio é o seguinte: ninguém me prende, entendeu? Ninguém.
- Escuta aqui cidadão, tu vai ser autuado em flagrante por desacato.
- Tão tá. Vão se meter com a pessoa errada. Vou chamar meu irmão que é membro da assembleia, em Brasília, vou chamar minha irmã que é promotora e vou chamar meu pai que é procurador. Vocês vão ver com quem estão lidando.
Com esse cartel de parentes, é evidente a pressão sobre o delegado que, não querendo incômodo, acaba contornando a situação e libera o pinguço.
De saída, acompanhado de um inspetor até a porta, é indagado pelo policial, que pergunta:
- O senhor hem? Cheio de gente importante na família. Onde mesmo eles trabalham?

- Meu irmão é membro da assembleia de Deus, em Brasília, minha irmã é promotora de vendas da Avon e meu pai é procurador de emprego.

Tão pensando o que?

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com