É extremamente difícil, nos dias atuais, você apontar para alguém
e sentenciar: “olha, você esta se excedendo”. Particularmente, se essa pessoa
estiver, de alguma forma, protestando, considerando sempre o livre direito que
todos têm de exercitar a sua cidadania e, quando entramos nessa ciranda,
percebe-se que não há limites para quem quer protestar pois estabelece-se uma “verdadeira
terra sem lei” onde tudo é permitido ao individuo que quer protestar e, em
contra partida, impõem-se limites desumanos e bestiais ao cidadão comum, suprimindo
lhe o direito pétreo e basilar de simplesmente ir e vir.
É vergonhoso,
para não utilizar um termo mais chulo, e até abstruso de explicar ao
trabalhador dos grandes centros populacionais do País que, mesmo ele saindo de
casa às cinco horas da manhã, naquele dia ele não poderá voltar para sua casa às
oito da noite, justamente por que há um protesto e as ruas, avenidas e o
transporte de ônibus, trem ou metrô estão parados, alguns até já sofreram danos
e estragaram.
Tem se
estabelecido uma regra um tanto quando perigosa quando se fala em protestar e
chamar a atenção: basta trancar os acessos e pronto. Mesmo que se estabeleça o caos,
naquele caso, a causa já terá ganhado a mídia e ainda haverá alguns verdadeiros
idiotas que se julgam intelectualizados, prontos para levantem uma bandeira do
nada e defenderem uma causa que prega a desordem e não leva a lugar nenhum.
Percebe-se
que, justamente, os indivíduos que cometem os excessos, quebrando, agredindo,
incendiando, invadindo, saqueando e trancando acessos são exatamente os mesmos
que denunciam os “excessos da Policia”, que na tentativa de coibir esses
acintes, tenta restabelecer a ordem e proteger o patrimônio publico e privado.
Vivemos,
atualmente, um período perigoso e que poderá desencadear para uma convulsão social,
onde atacam-se as instituições e a ordem, buscando enfraquece-las e tentando
mostrar a toda sociedade civil o esfacelamento do sistema e que podem sim, serem
afrontados e desrespeitados a qualquer preço, pois afinal “ESTAMOS PROTESTANDO E AÍ, NÓS
PODEMOS TUDO”
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