terça-feira, 16 de setembro de 2025

O Capitão do Mato Travestido de Juiz e os Guardiões da Constituição no STF

Capítulo 1 – O Capitão do Mato de Toga

Se no passado o capitão do mato caçava escravos para manter o sistema de opressão funcionando, hoje ele veste toga e ostenta ares de “garantidor da democracia”.
A função é a mesma: proteger o senhorio do poder, perseguir quem ousa questionar e garantir que a senzala moderna — o povo brasileiro — continue em silêncio e obediência.


Capítulo 2 – Guardiões da Constituição ou Donos Dela?

O STF adora se autoproclamar guardião da Constituição. Mas, na prática, virou dono absoluto do texto constitucional.
Interpretam o que querem, ignoram o que não interessa e inventam artigos de gaveta quando a realidade não serve ao projeto.
A Constituição, que deveria ser lei maior, virou instrumento de conveniência.


Capítulo 3 – Democracia Sob Toga

Curiosamente, sempre que alguém levanta críticas, surge a narrativa pronta: “é ataque à democracia”.
Democracia, ao que parece, significa obedecer calado ao veredito monocrático de um ministro que se coloca acima do Legislativo, do Executivo e, principalmente, da vontade popular.
É a república da toga, onde onze falam mais alto que 200 milhões.


Capítulo 4 – A Nova Senzala

Enquanto isso, o povo continua pagando a conta. Altos salários, privilégios vitalícios, viagens internacionais e mordomias — tudo bancado pelo contribuinte que, se ousar reclamar, vira alvo do novo capitão do mato digital: censura, bloqueio, perseguição judicial.
A senzala agora é virtual, mas o chicote é o mesmo.


Capítulo 5 – O Silêncio Cúmplice

A grande imprensa, que deveria questionar, ajoelha. Prefere proteger os “guardiões” a arriscar perder patrocínios e verbas públicas.
Assim, a blindagem se completa: capitão do mato de toga, imprensa submissa e povo silenciado.


Conclusão – Guardiões de Quem?

O capitão do mato travestido de juiz não guarda a Constituição — guarda o sistema.
E os guardiões do STF não defendem o povo — defendem seus próprios privilégios.
No fim, a pergunta que ecoa é simples: até quando a senzala brasileira aceitará ser vigiada e chicoteada por aqueles que deveriam libertá-la?

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