Não se pode dizer que foi anunciado, mas vamos combinar que,
para que o UFC voltasse a ser atraente e com forte apelo do publico,
haveria de ter alguma novidade.
Não da forma
como foi apresentado ao grande publico, passando por uma encenação, descambando
para o lado da palhaçada e culminando com a performance infantilizada do “SPIDER”
que não deu um soco sequer em seu oponente e, muito menos, tomou algum que
pudesse, efetivamente, o ter nocauteado. Vejam que o rosto do palhaço
brasileiro no final da luta, depois do “nocaute”, espelha
o sinônimo visceral da verdade que ganhou forma logo depois do evento: “NÃO
HAVIA UM INCHAÇO OU ESCORIAÇÃO” que fosse, naquele rosto logo, até os leigos
poderiam supor que “aquela cara ali” não havia saído de um combate e, ainda, nocauteado.
O “SPIDER”,
homem da mídia, com grande apelo de marketing e hoje, talvez, um dos atletas
mais bem pagos do mundo, não poderia macular a sua imagem dessa forma, tão
pouco deixar seus admiradores e fãs com essa triste imagem e pouco caso como a
desse ultimo evento. E a sua imagem, hoje associada a tantos produtos? E quem paga um ingresso para assistir ao vivo
ou pela tv paga, como haverá de ter se sentido? Talvez um idiota, nada mais do
que isso.
“As pessoas vão falar muitas coisas, que ele teve
sorte e que eu menosprezei o Chris. A gente tem que respeitar o novo campeão. Eu dei o meu melhor, ele deu o melhor dele. Ele venceu. É isso”.
Até nisso o “SPIDER”
foi desonesto com seu publico. Em nenhum momento do combate ele foi agressivo
ou combativo então, jamais poderá dizer que “deu o seu melhor”, pois
esse seu melhor não é o que todos estavam acostumados a ver nele.
Até na armação do
evento que culminou naquela palhaçada, os organizadores poderiam e deveriam
terem sidos mais criativos, já que todos nós passamos uma vida tentando criar
uma imagem que todos respeitem, não é justo macula-la justamente na hora de
sair e fechar a porta.
Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
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