segunda-feira, 9 de abril de 2018

Tratamento de Esgoto.

É imprescindível que, em nome da manutenção da vida e raça humana no planeta, já para os próximos 50 anos, mudemos totalmente de hábitos, considerando que já é de conhecimento notório que a agua, base da vida nesse sistema o qual estamos inseridos, é um bem finito.
            Estudos tornam-se cada vez mais aprofundados no sentido de reaproveitar toda a agua já utilizada e que era descartada na natureza poluindo fontes naturais e lençol freático, utilizando métodos que separa todos os resíduos e metais pesados, reaproveita-se 100 por cento desse liquido poluído e, por tabela, protege a natureza.
            A educação Ambiental, num futuro extremamente curto, passara a ter uma importância enorme no contexto de reeducação e novo sistema de vida a todos os habitantes da terra, pois necessariamente haverá de serem colocadas em pratica novos modelos de vida em grupo, com reaproveitamento de tudo que é produzido na face do planeta.
            Já foi comprovado que qualquer tipo de esgoto, em qualquer circunstancia, pode ser reaproveitado, desde que se use o sistema adequado para tratamento. Nesse sentido há a necessidade de ajam investimentos generosos, tanto de agentes públicos quanto da iniciativa privada, nesse sentido, aprofundando pesquisas e disseminando esses projetos junto a população em geral.
            Ainda temos tempo de estancar o estrago ora feito no meio ambiente, desde que tenhamos novos hábitos e uma reeducação ambiental adequada a nossa realidade atual.

Guilherme Quadros de Souza

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Um troféu para os campeões!!!

Quando entramos numa disputa, temos dois objetivos primordiais em mente, abater o opositor, levantar e mostrar a taça para a torcida.

Para abater o opositor, segundo a regra do jogo e numa disputa, vale tudo, ou seja, pode usar a regra, qualquer subterfugio que engane o adversário, ferindo até a ética, se preciso for.

Vencido o jogo, é chegado o ápice do evento, coroando os vencedores com a apresentação do troféu  à sua torcida.

Ninguém, em momento algum, apresenta a taça uma semana depois. Tem que ser feita, logo que abateu o adversário. A cabeça do opositor numa bandeja é o troféu supremo.

Assim acontece com o LULA. Sua excelência, Dr. Moro sequer esperou o STF finalizar o procedimento de rotina, atropelou a todos no afã de, simplesmente, se regozijar com seu troféu.


Guilherme Quadros
                                                                                  gqkonig@hotmail.com

Ordem de prisão de Lula é ato de "despotismo judicial", diz Gilmar Mendes

Ministro afirmou que ex-presidente fez péssimas escolhas para o Supremo.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes avaliou nesta sexta-feira que a ordem de prisão do juiz Sérgio Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é "absurda", porque ainda não foram finalizados todos os procedimentos do Tribunal. Ele classificou a situação atual no País como "despotismo judicial". "Estamos vivendo uma Prokuratura", disse há pouco em entrevista ao Broadcast, realizada em Lisboa. O termo russo refere-se ao período que a então União Soviética (URSS) vivia sob a subordinação do "Soviete Supremo", o poder legislativo soviético.

O ministro voltou a dizer que a situação no Brasil e no próprio STF está muito confusa. "Esta foi uma crise embrenhada, mal gerida pelo Supremo", avaliou na capital portuguesa, onde participou de uma série de eventos da área jurídica. "A única coisa que me conforta nisso tudo é que toda essa crise que estamos vivendo é fruto de uma desinstitucionalização criada pelo PT", declarou.
O ex-presidente Lula, conforme o ministro, está sendo vítima de sua própria obra, ao ter feito, entre outras coisas, más indicações para o Supremo. "Foram péssimas indicações para o Supremo. Pessoas que não eram conhecidas foram indicadas, não tinham formação, não tinham pedigree. Eram para preencher vagas como de simpatizantes do MST, de causas, de grupo afro, sem respeitar a institucionalização do País, por ser amigo de algum político", enumerou.
Críticas a Moro e a Dallagnol 
Para o ministro, personagens como Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são "filhos de um cruzamento do PT com Luiz Francisco" Fernandes de Souza, procurador da República. "Eles armaram isso tudo. Criaram uma desinstitucionalização. O aparelho que hoje existe, o mecanismo ou coisa do tipo, é este: delegado procurador, juiz... São essas ações articuladas e o Estado de Direito ameaçado", pontuou.
Perguntado sobre se mudar de voto no caso do habeas corpus do presidente Lula também não poderia ser avaliado como uma forma de fazer parte do "mecanismo", ele disse que a sua alteração não teve importância. "Minha posição todos conhecem há muitos anos e tudo é fundamentado. Trouxe para o plenário a rediscussão sobre a necessidade de ter limites. Continuo a achar isso, não é possível simplesmente esperar o trânsito em julgado, porque isso não existe mais na prática", argumentou.
Ordem de prisão absurda 
Mendes, conhecido por suas declarações fortes, avaliou que o País passa hoje por um "voluntarismo sem precedentes". "Acho um absurdo essa ordem de prisão dada assim, sem sequer se exaurirem os procedimentos do tribunal. Não está publicada a decisão. A única coisa que me conforta a alma é que o PT, o que é muito raro, está pagando."
O ministro citou a frase do Victor Nunes Leal: "Tal é o poder da lei que a sua elaboração reclama precauções severíssimas. Quem faz a lei é como se estivesse acondicionando materiais explosivos. As consequências da imprevisão e da imperícia não serão tão espetaculares, e quase sempre só de modo indireto atingirão o manipulador, mas podem".
Para Mendes, neste caso, porém, o PT, apontado como o articulador dos "materiais explosivos", acabou também sendo uma vítima. "Isso é raro. Em geral, o legislador que faz as trapalhadas não é atingido pela explosão. Mas agora foi." Ao falar sobre sua avaliação de que a ordem de prisão de Moro trata-se de um ato de despotismo judicial, ele disse que o País passa por uma onda de autoritarismo penal que varre o País. "Isso tem que ser denunciado e cobrado", disse.
Questionado sobre se Moro poderia sofrer algum tipo de punição, no entanto, disse que não discutiria o assunto. "Só digo que é fruto de uma má... essa mixórdia que se fez", disse, usando um termo bastante lusitano que significa o mesmo que bagunça.
Bagunça gerada pelo legado deixado pelo PT 
O ministro reforçou que o Partido dos Trabalhadores deixou como "notório legado" uma Corte institucional mal formada, mal indicada, com ministros, de acordo com ele, sem perfil, sem compromisso histórico, sem conhecimento da máquina. "Daí gera essa bagunça que está aí. Fizemos um experimentalismo maluco e o resultado está aí", afirmou, criticando mais uma vez a condução da pauta da ministra Carmen Lucia no caso do julgamento do HC de Lula.
Gilmar Mendes defendeu ainda que as ADCs deveriam ser analisados na mesma ocasião. "Fico com vergonha de estar vivendo um momento de totalitarismo policial, judicial. Esse decreto da prisão do Lula representa isso. Meu consolo é que isso é fruto das maquinações do PT, da intenção de venezuelar o Brasil", voltou a criticar.
Na avaliação do ministro, o risco de o Exército tomar conta do governo é bem menor hoje do que o de outras áreas da sociedade. "Na verdade, não é o Exército. Quem tem ameaçado o governo são os promotores, os juízes, são nomeações como a da Cristiane Brasil, não é o exército. Trata-se de um governo fraco que vem enfrentando abusos. A Corte não está à altura do Brasil, finalizou.

Vinganças das elites ou justiça?

A história, mais lenta do que a justiça, exceto no caso Lula, julgará se foi uma vingança das elites contra o retirante, contra o intruso no ninho dos doutores, ou o começo de um novo tempo de imparcialidade.
Lula na cadeia. Aécio no Senado. Michel Temer e seus amigos no poder.
Os historiadores terão muito trabalho.

Fonte:http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2018/

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Conceito de Saúde versus doença nos tempos atuais


A tecnologia posta à disposição dos seres humanos traz, na sua essência, a comodidade e o bem-estar de todos, não obstante a isso, tem moldado a todas as coletividades formam mais arredondadas, muito em função do pouco, pra não dizer, quase nada de esforço que fizemos.
            Hoje em dia, estamos formando um exercito de obesos, pois estamos afundados numa poltrona, com um controle remoto de um lado, um smartphone do outro e na frente, uma grade na televisão com trezentos canais, sem dizer das guloseimas na geladeira, rica em calorias.
            Essa comodidade posta a nossa disposição talvez seja o mal do século, em se tratando de saúde, já que no impele a ociosidade, quando deveríamos dar longas e belas caminhadas nos parques e praças dos nossos centros urbanos, oxigenando nossas mentes, revigorando o corpo e músculos, tencionando nossas vidas em hábitos mais saudáveis.
            A Organização Mundial da Saúde – OMS conceitua que “Saúde é um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade“ (OMS,2010), e ainda considerando o artigo que nos serviu  de base no presente contesto e que corrobora o conceito da OMS, podemos estar saudáveis e ainda assim ter uma doença congênita ou de outra banda, podemos estar doentes e nos sentirmos saudáveis.

            Tanto a saúde mental, quanto a saúde emocional tratam da nossa forma de lidar com outras pessoas, isso porque, em muitos momentos quando a saúde mental – ou emocional – não está plena, o indivíduo tende a se isolar e mudar a forma como se relaciona com outras pessoas. Elas, portanto, afetam diretamente as relações e a percepção do mundo do indivíduo.  

Criar e manter hábitos saudáveis passa primeiramente por abandonar vícios e rotinas que nos impede de praticar exercícios e caminhadas e, de outro lado, interagir com a natureza, desenvolvendo, criando e divulgando “novos velhos” hábitos que reeduque todas as pessoas no que tange a preservação do meio ambiente, com uma educação ambiental voltada a manter o pouco do ainda temos de ambiente saudável, imprescindível a manutenção da vida no planeta.



                                                                                                       Autor: Guilherme Quadros
                                                                                                       Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 22 de março de 2018

A influência da estrutura e forma das cidades no modo de vida de seus habitantes.

Na cidade, a pressão da opinião pública é capaz de fazer o que a lei não consegue”.

                                                                                                  Sherlock Holmes

            Na rede social mais difundida na atualidade existem 1,5 bilhão de usuários. Todos, de alguma forma, conectados e compartilhando coisas boas e ruins, criando num mundo virtual opiniões, transformando ideias, mudando o rumo dos acontecimentos num piscar de olhos e fazendo dos acontecimentos e noticias um quase “reality show” ao vivo para todos.
            É nesse contexto que a internet, tem mudado o conceito de viver em sociedade e influenciado as estruturas urbanas colocadas à disposição de seus habitantes em suas cidades. Basta uma postagem sobre determinado assunto, o qual mexa com a rotina do cidadão, para que o mesmo tenha milhares de “curtidas” positivas ou “opiniões negativas”, já servindo isso de pesquisa para os gestores públicos potencializem o melhor para aquela comunidade, naquele momento.
            Hoje, de um modo geral, os gestores públicos têm se preocupados com o bem-estar coletivo das pessoas e isso tem sido cobrado de maneira mais efusiva por cada membro dessas comunidades, seja na melhor distribuição da mobilidade urbana, mais espaços públicos estruturados tais como praças e parques, limpeza de ruas e calçadas, esgotos canalizados e tratados, de maneira a não poluir ali na frente o manancial de captação de aguas dessas comunidades. Essas mudanças de comportamento têm colaborado, influenciado diretamente e melhorado o padrão de vida de cada cidadão, refletindo em hábitos mais saudáveis e na melhora do padrão de vida de todos, nessas comunidades.
            No inicio da colonização do País, houve duas influencias europeias no modo de dispor e fundação das cidades, com características bem peculiares a cada uma das escolas. A portuguesa ocupando os espaços mais litorâneos, com investimentos modestos por entender naquele momento que a nova terra não dispunha de recursos naturais e riquezas que comportassem grandes investimentos, já a espanhola, quando pode, procurou se inserir mais no interior do País, ocupando vales e nas cercanias dos rios e nascentes, criando cidades mais amplas, com grandes praças referenciando o conglomerado urbano. Devido ao grande afluxo de pessoas nas cidades no final do século XVIII, centros urbanos como Vitoria, no Espirito Santo e Recife, em Pernambuco tiveram que serem remodeladas em se tratando de infraestrutura, devido ao caos que havia se instalado, sem contar que São Paulo e Rio de Janeiro, já naquela época, eram consideradas metrópoles. Nesse contexto caótico, daquela época, surgiu a primeira cidade projetada do País chamada Belo Horizonte, em Minas Gerais. Cheia de alamedas e largas avenidas, com estrutura planejada, a qual serviu de exemplos para criação de novas cidades, como por exemplo, Brasília, já na metade do século XX.
            Pesquisas apontam que, em meados do ano 3.030, mais de 93% da população mundial estará vivendo nos centros urbanos devido à comodidade e conforto colocados a disposição dessas pessoas. Hoje já são projetados prédios autossustentáveis em energia, com captação e armazenagem de água da chuva, providos de todo tipo de conforto que garanta qualidade de vida a todos, mudando hábitos e criando, muitas vezes, famílias de “uma pessoa”, equacionando espaços e socializando ambientes.
            Nesse momento, dia 21/03/2018, realiza-se em Brasília-DF, o VIII Fórum Mundial da Água, ocasião em que se discutem novos hábitos a serem implementados pela população mundial dos grandes centros urbanos, visando sua economia e o reaproveitamento. Concomitante a isso uma noticia perturbadora a toda a humanidade toma conta do evento quando somos informados que a Cidade do Cabo, na África do Sul se aproxima do Dia Zero, quando não terá mais água para suprir a demanda daquela cidade, considerando uma estiagem de mais de três anos e grandes mudanças de hábitos de todos ali sediados que, mesmo assim, não surtiram o efeito esperado.
            Logo, devemos considerar que nas grandes metrópoles, suas populações criam e mudam hábitos, inovando em ideias que visem uma reeducação ambiental, aproveitando, usufruindo e desenvolvendo atividades que, ao tempo que preserve o meio ambiente, sirvam satisfatoriamente a todos os seres vivos, lembrando que as cidades ocupam apenas 2% do território mundial e, ao mesmo tempo, consomem 75% dos Recursos Naturais do planeta.

Guilherme Quadros de Souza
gqkonig@hotmail.com