quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Médico nordestino emociona o país ao relatar consulta de idosa com câncer

Semana curta e cansativa, coração agitado, mente num turbilhão. Deus hoje resolveu me visitar. Ele tinha um corpo franzino, rosto marcado pelo sol, mãos com sutil aspereza de quem trabalhou pesado a vida toda e um cheiro de lavanda misturado com as cinzas de um fogão de lenha. Ele falava de um jeito bonito e simples, arrastado e vindo lá do Goiás. Vestia a melhor roupa que tinha, colorida, bem cuidada, mas respingada da sopa que serviram antes da consulta. O sapato de algodão listrado não combinava com a blusa florida… ah, mas Ele era Deus e podia tudo. Seus olhos fugiam dos meus. Como podia Deus se fazer pequeno assim? Logo lembrei que Ele sabe muito bem fazer isso. Lembrei que Ele foi homem, é pão e será sempre grande, pequeno Deus. Parecia envergonhado, ansioso pela notícia, infelizmente não tão boa. Estava cansado da viagem, da sala de espera lotada e de anos de luta contra o câncer. Diante da grandeza à minha frente, aumentei minha pequenez para que pudesse caber na menor brecha que ousei adentrar naquela vida. A doença mudou, progrediu e voltou a judiar. Aquele remédio que tanto cansava e nauseava aqueles poucos quilos tão frágeis se faria necessário mais uma vez.
“Mas, Dotô. Não diga isso.”
Seu rosto se entristeceu e quanto me doeu ver Deus sendo gente ali diante de mim.
“D. Socorro, não fica triste. O doutor aqui tem coração mole e pode chorar.”
Olhou para mim e pude ver o brilho dos olhos sábios dizendo: “Vou chorar em casa, para o senhor não olhar.”
Como aquilo me engrandecia. Como pode Deus me visitar assim. Ali acabou meu cansaço. Ali só coube emoção. Examinei aquele corpo pequeno. Coração forte e barulhento, pulmões que sopraram em mim o sopro da vida e contemplei o mais belo sorriso com as cócegas geradas ao palpar seu abdome. Pensava comigo o quanto eu queria, com minha mão, retirar cada um daqueles tumores e ao mesmo tempo me emocionava porque, com aquela visita, Deus retirava cada um dos meus, não físicos. Minha prescrição seria o que menos importava ali, mas assim mesmo a fiz.
“D. Socorro, vou prescrever aquele remédio chatinho, mas para tentar controlar a doença da senhora.”
Humilde, respondeu: “É o jeito.”
No final de tudo, depois de eternos poucos minutos de graça, Deus olhou para mim e disse: “Dotô, o resto pode estar doente e não prestar, mas meu coração é grande e bom.” Ah, Deus! Que coração.
Já emocionado, apenas pedi um abraço e agradeci por tudo aquilo. Ganhei mais. Ganhei uma foto, um carinho no rosto e a certeza de que Deus sempre está comigo e sempre me visita de diversas formas. Hoje Ele me visitou, me curou e me deu força para continuar. Ironicamente, saiu daquela sala e falou: “Fica com Deus, Dotô.”
“Estive com Ele, D. Socorro.”
Autor: João Carlos Resende Martins Medeiros Trindade
        Médico – Barretos / SP

terça-feira, 18 de julho de 2017

carta ao jornalista Caco Barcellos:

Tenho três filhos e devo confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância, importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades” que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.

Me chamou a atenção a chamada dos senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017, não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.

O cuidado que o tema predispõe se reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão, vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai, abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa, pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.

Claro, imperioso reforçar, o episódio da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.

A instituição tem em seus quadros jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.

Jornalismo verdade, pressupõe bem mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.

Guilherme Quadros

https://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

koreana canta despacito


Muy lindo

Cerveja pode ser melhor que paracetamol no alívio da dor, sugere pesquisa

Apesar de indicar bons resultados, pesquisadores reforçam que é preciso mais estudos que validem o achado

Foi por terra aquele ditado que diz "bebo para ficar mal, se fosse para ficar bem tomava remédio". Pelo menos é o que indica uma revisão de estudos feita por pesquisadores da Universidade de Greenwich que foi publicada no Journal of Pain, dos Estados Unidos.

Segundo os estudiosos, duas doses (aproximadamente 500ml cada) de cerveja são mais eficazes no combate à dor do que analgésicos como paracetamol, por exemplo. Durante a análise de 18 estudos, foi descoberto que os drinks alcoólicos conseguem reduzir em 25% a dor. A explicação para essa redução ainda não está bem clara. Agora, os pesquisadores querem entender se o álcool age nos receptores do cérebro ou na redução dos níveis de ansiedade. 


Fonte: http://zh.clicrbs.com.br

sábado, 10 de junho de 2017

Rindo atoa do Brasil !!!


Essa imagem é emblemática.

Se, efetivamente, não mexer contigo, tem alguma coisa errada mesmo!!!!

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Somos Supremos!!!

Talvez, o ser humano, desde de que se conheça por gente, tendo vontade própria, fazendo suas escolhas, se discipline para ser sempre o melhor em tudo que faça.
            Essa disputa exacerbada acentua-se em nossos ambientes de trabalho, nas nossas rodas sociais, enfim, onde quer que o ser humano se faça presente.
            Não obstante ao fascínio pessoal que embriaga e move o ser humano em busca dessa supremacia, tornando-se uma referência social e profissional, ele busca incessantemente o reconhecimento e o marco que o torna o supra sumo, a nata, o “tudo” de todos.
            Não somos nem de longe tudo que queremos, tão pouco, tudo que podemos. Limitamos nossa capacidade de conhecimento cada vez que a expomos de maneira arbitraria, deliberadamente, quando somos acintosos, ou, como queiram, exibidos pois, nesse momento, nos diminuímos enquanto pessoa quando deixamos aflorar nossa leveza de sermos donos das verdades cotidianas. Isso soa arrogância, na maioria das vezes. Da mesma forma, quando podemos demonstrar nossas mais sutis habilidades enquanto ser humano, criativo, superior, atencioso, receptivo, fraterno, pecamos pela ausência de iniciativa, em muitas situações não nos permitindo interceder numa circunstância onde impere o razoável em favor de alguém.
O ontem já foi.
O amanhã chama-se imponderável.
O hoje é agora.
Viva o teu hoje que é o que tens de concreto, alicerçando teus sonhos e projetos numa estrada pavimentada pela emoção de ter vivido feliz cada minuto da vida.

                                              
Autor: Guilherme Quadros
Email:gqkonig@hotmail.com