Tenho três filhos e devo
confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi
meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância,
importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades”
que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.
Me chamou a atenção a chamada dos
senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017,
não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar
RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.
O cuidado que o tema predispõe se
reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a
qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa
de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão,
vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no
SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER
CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai,
abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa,
pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como
começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo
se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um
reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.
Claro, imperioso reforçar, o episódio
da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que
vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo
por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos
cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o
princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM
ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.
A instituição tem em seus quadros
jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode
passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO
BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.
Jornalismo verdade, pressupõe bem
mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.
Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
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