terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Uma imagem vale mais que mil depoimentos.


Já foi dito que uma imagem vale mais que mil palavras e não pode ser diferente, pois hoje com toda a imprensa postada para ver o mais novo anti-herói corintiano sair do Fórum de Guarulhos e, ao que parece e diz um ditado antigo que: “uma mentira contada mil vezes, passa a ser uma verdade”, então... Percebe-se que a imprensa brasileira já “comprou” a nova versão.
            
Mas, voltando ao depoimento de hoje a tarde. Estava eu flutuando pelos quatro principais canais que transmitem telejornais a partir das 19h20minhs, até para traçar um juízo de opinião própria, tendo quatro pontos de vistas diferentes, quando passo pelo jornal do SBT (foi o camêraman mais bem posicionado para captar uma imagem desse anti-herói), quando o mesmo mostrou o seu perfil a todos, “FECHANDO TODOS OS DEDOS DE UMA MÃO E SOLTANDO APENAS O DEDO MÉDIO”, naquele tradicional gesto quando queremos mandar alguém para...
ATENÇÃO SENHORES: isso não é uma montagem. A reportagem na integra esta no SBT, se ainda restarem duvidas sobre o tipo de gente o Clube Corinthians Paulista arranjou como bode-expiatório, laranja... Sei lá o nome correto desse circo montado que ainda é capaz de arrumar um incidente diplomático por que nós, brasileiros, estamos passando um atestado de que a justiça e o povo boliviano são uns imbecis, tolos, idiotas e o que mais vocês lembrarem.
            
Sinceramente, isso envergonha a todos nós, enquanto povo que busca deixar no passado situações que sempre deterioraram o nome BRASIL quando nos referimos à traços da personalidade dos brasileiros. “Lei de Gerson” e “jeitinho brasileiro” são frases que marcaram negativamente a nossa historia, as quais temos trabalhado arduamente para que fique apenas no passado e signifique folclore num futuro bem próximo.  
            
Tomara que, todos nós, aprendamos um pouco mais sobre o real significado das palavras transparência, seriedade e responsabilidade nesse episodio boliviano.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Um corintiano "di menor", tá bom...


Se nós, brasileiros, ainda sonhamos com o tal do respeito ao nosso povo além das nossas fronteiras, se queremos galgar o caminho do primeiro mundo e, ainda, se quisermos ser um povo que inspire confiança de todos, seria sensato que as autoridades brasileiras e, aqui me refiro especificamente aos paulistas, se negassem, ou melhor, não se prestassem a protagonizar, talvez, o maior circo já montado para indicar e indiciar um possível responsável pelos eventos ocorridos na Bolívia.
            
Mais estarrecedor nisso tudo é perceber que os mentores da apresentação do menor responsável pelo disparo do sinalizador que culminou por ceifar a vida de, ali no caso em tela, um menor de idade verdadeiro, serem pessoas com profundo conhecimento jurídicos dos fatos e das possíveis consequências advindas desse ato, no presente caso passiveis do escarnio publico por parte de toda a sociedade brasileira, pois um ato dessa magnitude mancha a todos os brasileiros como sendo fraudadores da verdade e usurpa de todos nós a dignidade que buscamos lá fora.
            
As pessoas envolvidas nesse caso deveriam praticar a nobre arte da sensatez e serem sérias o suficiente para buscar essa verdade tão necessária e as autoridades paulistas não deveriam se prestar a emendar um soneto que piora a cada emenda.
            
Por certo esse “di menor Corintiano” que esta prestes a ser apresentado sequer tem família, pois mãe já se percebeu que não tem. Vai ver é mais um desses avanços da ciência: nasceu de uma chocadeira, pois alguém que se preste a entregar um filho numa situação que se apresenta, comprometendo toda uma vida e o seu futuro, por mais grana que receba, pode ser chamada de tudo, menos de mãe. Já aí também um belo caso para ser investigado pela Promotoria da Infância e Juventude paulista como sendo um típico caso de exploração de menor e abandono de incapaz. Vai lá Justiça paulista, vai ...
            
Do clube Corinthians Paulista, sinceramente, pouco há que se falar já que seus dirigentes e a imprensa se prestam a, sistematicamente, tecerem muitos elogios aos atos e atitudes propiciados pela “fiel torcida corintiana” e cá pra nós, particularmente, os atos da torcida refletem bem a postura ética e seria do seu time de futebol, como no presente caso boliviano, quando se falseia a verdade para criar uma verdade que atenda apenas os seus interesses, mesmo que essa verdade macule e manche toda uma historia construída e lapidada ao longo de muitos anos.
            
Não fosse serio por envolver a perda de uma vida, é passível de piada. Se olharmos atentamente as imagens, dá para perceber que quem lançou o sinalizador era um bebe de colo e quem segurava esse bebe era o Mario Gobbi disfarçado de mãe. Difícil vai ser tomar o depoimento do meliante, pois ele tem apenas 06 meses de idade.
            
É, realmente, ainda não somos um País de pessoas sérias.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

som de sexta (e todos os dias)

Boney M


Rivers Of Babylon

"É nóis curintia" mas... E agora "manos"??


Todo o torcedor que se preza e ama seu time, sonha com vitórias, Sê dramáticas e marcantes, melhor ainda e títulos, muitos títulos, sê de alcance continental e mundial, aí é tudo de bom.
            
O brasileiro, é sabido, tem o gene do futebol no sangue e, lá no âmago do seu ser, sabe que seu time só vai ser grande aos olhos de todos quando fechar o ciclo de grandes conquistas, onde incluem-se titulo brasileiro, um continental e o mundial. Com essas conquistas adquire-se, inclusive, o respeito dos mais ferrenhos adversários, além do reconhecimento de toda a mídia, particularmente, a de fora do país e mais, galgar esse caminho não é fácil. Se assim fosse, todos teriam títulos todos os anos.
            
Na linguagem do torcedor apaixonado, a camisa do time é chamada de manto sagrado e é sinônimo de respeito, objeto quase imaculado, sagrado aos olhos da massa daquele time.
            
Imagine, então, o tamanho da dor da imensa nação corintiana ao ver associado à sua maior paixão, maculando o nome e manchando seu manto sagrado, o evento do sinalizador que culminou com a morte de um torcedor na Bolívia, pois todo o trajeto caminhado em 2012, buscando aquele reconhecimento fora do País, hoje já caiu por terra e pior, tem a marca do Corinthians associado à violência desmedida, gratuita e estampada, talvez ainda com mais espaços, em toda a mídia de todas as partes do mundo.
            
Todo o caminho trilhado, agregando sucesso e reconhecimento do Timão, foi nefastamente tirado por um ato de uma dúzia de torcedores sem limites, possivelmente, os mesmos que quebraram e saquearam o aeroporto, quando da viagem para o Japão e, já ali naquele episodio não sofreram nenhum tipo de critica. Também há que se alertar o presidente da Nação Corintiana que, ao que pareceu ontem nas entrevistas, mencionou que aqueles torcedores não eram culpados e quis atribuir o evento do sinalizador a uma mera fatalidade. Ora, senhor Mario Gobbi, fatalidade seria se, ao disparar o sinalizador, o mesmo batesse em algum objeto ao subir e voltasse em direção à torcida. Não no caso latente, flagrado pelas imagens, onde o mesmo foi disparado intencionalmente em direção à torcida adversária. Era obvio que iria atingir como de fato aconteceu, alguém do outro lado.
            
É justamente por esse tipo de postura de alguns dirigentes de futebol, por esses atos paternalistas e protecionistas, que o torcedor se julga sem limites e propenso aos mais variados atos de vandalismo e violência contra tudo e contra todos.
            
Por fim, a que se alertar aos clubes de futebol que as torcidas organizadas não podem tornar-se maiores e mais conhecidas que suas marcas, se assim acontecer, fiquem atentos, pois algo esta errado e mais, o que realmente organiza e aglutina uma torcida é um projeto bem feito e com resultados de campo, isso traz o crescimento e enche estádio, não havendo necessidade de patrocinar essas verdadeiras quadrilhas de bandidos uniformizados.
            
E agora “manos”?? Se ficar só no afastamento da torcida do estádio, ainda assim, o manto da Fiel estará, pra sempre, queimando desde o momento que aquele sinalizador foi disparado.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Somos todos pura razão e emoção.


A cada dia que ganhamos para vivenciarmos nossas vidas, aprendendo ou ensinando, amando ou odiando, estendendo ou agarrando uma mão, enfim, conciliando experiências boas e ruins, emoções do cotidiano que nos remetem da euforia pelo trabalho novo ou pela promoção, pelo nascimento ou sucesso dos filhos, pela casa ou carro novo, pelo novo amor ou pelo casamento, às disforias pelo projeto que não foi aprovado no trabalho, pelo relacionamento pessoal ou profissional mau acabado e até mesmo pelo time que perdeu. Enfim, nossas vidas são regidas e dão o tom do equilíbrio quando sabemos balancear a razão e a emoção.
            
Nesse oceano desconhecido chamado vida, entendo que cada um de nós é uma embarcação onde temos dois remos, os quais chamamos de razão e emoção e temos que ter o discernimento exato de que um depende necessariamente do outro, balanceando as nossas ações de maneira que não fiquemos demasiado materialistas por usarmos apenas a razão e, tampouco, excessivamente emotivos por usarmos apenas a emoção.
            
Uma pessoa que usa apenas a razão pode até ser justa e correta com todos, mas jamais vai ter a percepção de uma amizade sincera, um sorriso fraterno ou um gesto carinhoso, não terá a noção de que cada um vive uma batalha particular diária, não entenderá que, as vezes, o ambiente condiciona sentimentos e emoções. Da mesma forma, as pessoas que usam apenas a emoção, tornam-se vulneráveis e demonstram fraqueza no momento em que precisam tomar uma decisão, são facilmente manuseadas pelo sistema e, particularmente, sofrem influencia de pessoas negativas. Enquanto na razão, as coisas são definidas em cima de fatos concretos e palpáveis, na emoção o sentindo flutua languidamente entre devaneios e arrepios a flor da pele. Difícil é explicar aos que vivem de sentimentos e navegam por tórridas emoções que, quando o coração bate mais forte por uma paixão, a garganta seca e faltam palavras para formular uma frase de amor ou quando sentimos aquele friozinho da barriga, isso não é tangível. Mas, sinceramente, quem de nós já não experimentou essas sensações que simplesmente nos alertam: existimos, logo, estamos vivos e suscetíveis as emoções da vida.
            
Já disse o velho mestre Raul que “cada um de nós é um universo”, então todos temos ações e reações diferentes para uma mesma experiência, alguns choram quando tem que rir, já outros riem quando tem que chorar. Quem de nós já não riu para expressar um momento de raiva e, também, já não deixou rolar uma lagrima para demonstrar um momento extremo de felicidade.

Ainda não inventaram a formula de administrar nossas razões e emoções sem sermos, ora duros e truculentos, ora meigos e emotivos. Logo, dar uma remada de cada lado para a embarcação seguir em frente ainda é a melhor maneira de administrar o nosso cotidiano, flutuando entre a singeleza doce da emoção com a seriedade necessária da razão, quando a vida assim nos impõe.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Tente outra vez.


Veja

Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, 
não não não não
Há uma voz que canta, 
uma voz que dança, 
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez