sexta-feira, 6 de abril de 2018

Vinganças das elites ou justiça?

A história, mais lenta do que a justiça, exceto no caso Lula, julgará se foi uma vingança das elites contra o retirante, contra o intruso no ninho dos doutores, ou o começo de um novo tempo de imparcialidade.
Lula na cadeia. Aécio no Senado. Michel Temer e seus amigos no poder.
Os historiadores terão muito trabalho.

Fonte:http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/2018/

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Conceito de Saúde versus doença nos tempos atuais


A tecnologia posta à disposição dos seres humanos traz, na sua essência, a comodidade e o bem-estar de todos, não obstante a isso, tem moldado a todas as coletividades formam mais arredondadas, muito em função do pouco, pra não dizer, quase nada de esforço que fizemos.
            Hoje em dia, estamos formando um exercito de obesos, pois estamos afundados numa poltrona, com um controle remoto de um lado, um smartphone do outro e na frente, uma grade na televisão com trezentos canais, sem dizer das guloseimas na geladeira, rica em calorias.
            Essa comodidade posta a nossa disposição talvez seja o mal do século, em se tratando de saúde, já que no impele a ociosidade, quando deveríamos dar longas e belas caminhadas nos parques e praças dos nossos centros urbanos, oxigenando nossas mentes, revigorando o corpo e músculos, tencionando nossas vidas em hábitos mais saudáveis.
            A Organização Mundial da Saúde – OMS conceitua que “Saúde é um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade“ (OMS,2010), e ainda considerando o artigo que nos serviu  de base no presente contesto e que corrobora o conceito da OMS, podemos estar saudáveis e ainda assim ter uma doença congênita ou de outra banda, podemos estar doentes e nos sentirmos saudáveis.

            Tanto a saúde mental, quanto a saúde emocional tratam da nossa forma de lidar com outras pessoas, isso porque, em muitos momentos quando a saúde mental – ou emocional – não está plena, o indivíduo tende a se isolar e mudar a forma como se relaciona com outras pessoas. Elas, portanto, afetam diretamente as relações e a percepção do mundo do indivíduo.  

Criar e manter hábitos saudáveis passa primeiramente por abandonar vícios e rotinas que nos impede de praticar exercícios e caminhadas e, de outro lado, interagir com a natureza, desenvolvendo, criando e divulgando “novos velhos” hábitos que reeduque todas as pessoas no que tange a preservação do meio ambiente, com uma educação ambiental voltada a manter o pouco do ainda temos de ambiente saudável, imprescindível a manutenção da vida no planeta.



                                                                                                       Autor: Guilherme Quadros
                                                                                                       Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 22 de março de 2018

A influência da estrutura e forma das cidades no modo de vida de seus habitantes.

Na cidade, a pressão da opinião pública é capaz de fazer o que a lei não consegue”.

                                                                                                  Sherlock Holmes

            Na rede social mais difundida na atualidade existem 1,5 bilhão de usuários. Todos, de alguma forma, conectados e compartilhando coisas boas e ruins, criando num mundo virtual opiniões, transformando ideias, mudando o rumo dos acontecimentos num piscar de olhos e fazendo dos acontecimentos e noticias um quase “reality show” ao vivo para todos.
            É nesse contexto que a internet, tem mudado o conceito de viver em sociedade e influenciado as estruturas urbanas colocadas à disposição de seus habitantes em suas cidades. Basta uma postagem sobre determinado assunto, o qual mexa com a rotina do cidadão, para que o mesmo tenha milhares de “curtidas” positivas ou “opiniões negativas”, já servindo isso de pesquisa para os gestores públicos potencializem o melhor para aquela comunidade, naquele momento.
            Hoje, de um modo geral, os gestores públicos têm se preocupados com o bem-estar coletivo das pessoas e isso tem sido cobrado de maneira mais efusiva por cada membro dessas comunidades, seja na melhor distribuição da mobilidade urbana, mais espaços públicos estruturados tais como praças e parques, limpeza de ruas e calçadas, esgotos canalizados e tratados, de maneira a não poluir ali na frente o manancial de captação de aguas dessas comunidades. Essas mudanças de comportamento têm colaborado, influenciado diretamente e melhorado o padrão de vida de cada cidadão, refletindo em hábitos mais saudáveis e na melhora do padrão de vida de todos, nessas comunidades.
            No inicio da colonização do País, houve duas influencias europeias no modo de dispor e fundação das cidades, com características bem peculiares a cada uma das escolas. A portuguesa ocupando os espaços mais litorâneos, com investimentos modestos por entender naquele momento que a nova terra não dispunha de recursos naturais e riquezas que comportassem grandes investimentos, já a espanhola, quando pode, procurou se inserir mais no interior do País, ocupando vales e nas cercanias dos rios e nascentes, criando cidades mais amplas, com grandes praças referenciando o conglomerado urbano. Devido ao grande afluxo de pessoas nas cidades no final do século XVIII, centros urbanos como Vitoria, no Espirito Santo e Recife, em Pernambuco tiveram que serem remodeladas em se tratando de infraestrutura, devido ao caos que havia se instalado, sem contar que São Paulo e Rio de Janeiro, já naquela época, eram consideradas metrópoles. Nesse contexto caótico, daquela época, surgiu a primeira cidade projetada do País chamada Belo Horizonte, em Minas Gerais. Cheia de alamedas e largas avenidas, com estrutura planejada, a qual serviu de exemplos para criação de novas cidades, como por exemplo, Brasília, já na metade do século XX.
            Pesquisas apontam que, em meados do ano 3.030, mais de 93% da população mundial estará vivendo nos centros urbanos devido à comodidade e conforto colocados a disposição dessas pessoas. Hoje já são projetados prédios autossustentáveis em energia, com captação e armazenagem de água da chuva, providos de todo tipo de conforto que garanta qualidade de vida a todos, mudando hábitos e criando, muitas vezes, famílias de “uma pessoa”, equacionando espaços e socializando ambientes.
            Nesse momento, dia 21/03/2018, realiza-se em Brasília-DF, o VIII Fórum Mundial da Água, ocasião em que se discutem novos hábitos a serem implementados pela população mundial dos grandes centros urbanos, visando sua economia e o reaproveitamento. Concomitante a isso uma noticia perturbadora a toda a humanidade toma conta do evento quando somos informados que a Cidade do Cabo, na África do Sul se aproxima do Dia Zero, quando não terá mais água para suprir a demanda daquela cidade, considerando uma estiagem de mais de três anos e grandes mudanças de hábitos de todos ali sediados que, mesmo assim, não surtiram o efeito esperado.
            Logo, devemos considerar que nas grandes metrópoles, suas populações criam e mudam hábitos, inovando em ideias que visem uma reeducação ambiental, aproveitando, usufruindo e desenvolvendo atividades que, ao tempo que preserve o meio ambiente, sirvam satisfatoriamente a todos os seres vivos, lembrando que as cidades ocupam apenas 2% do território mundial e, ao mesmo tempo, consomem 75% dos Recursos Naturais do planeta.

Guilherme Quadros de Souza
gqkonig@hotmail.com

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Trem Bala



Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
Então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar
No topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre
Correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Ana Vilela

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Médico nordestino emociona o país ao relatar consulta de idosa com câncer

Semana curta e cansativa, coração agitado, mente num turbilhão. Deus hoje resolveu me visitar. Ele tinha um corpo franzino, rosto marcado pelo sol, mãos com sutil aspereza de quem trabalhou pesado a vida toda e um cheiro de lavanda misturado com as cinzas de um fogão de lenha. Ele falava de um jeito bonito e simples, arrastado e vindo lá do Goiás. Vestia a melhor roupa que tinha, colorida, bem cuidada, mas respingada da sopa que serviram antes da consulta. O sapato de algodão listrado não combinava com a blusa florida… ah, mas Ele era Deus e podia tudo. Seus olhos fugiam dos meus. Como podia Deus se fazer pequeno assim? Logo lembrei que Ele sabe muito bem fazer isso. Lembrei que Ele foi homem, é pão e será sempre grande, pequeno Deus. Parecia envergonhado, ansioso pela notícia, infelizmente não tão boa. Estava cansado da viagem, da sala de espera lotada e de anos de luta contra o câncer. Diante da grandeza à minha frente, aumentei minha pequenez para que pudesse caber na menor brecha que ousei adentrar naquela vida. A doença mudou, progrediu e voltou a judiar. Aquele remédio que tanto cansava e nauseava aqueles poucos quilos tão frágeis se faria necessário mais uma vez.
“Mas, Dotô. Não diga isso.”
Seu rosto se entristeceu e quanto me doeu ver Deus sendo gente ali diante de mim.
“D. Socorro, não fica triste. O doutor aqui tem coração mole e pode chorar.”
Olhou para mim e pude ver o brilho dos olhos sábios dizendo: “Vou chorar em casa, para o senhor não olhar.”
Como aquilo me engrandecia. Como pode Deus me visitar assim. Ali acabou meu cansaço. Ali só coube emoção. Examinei aquele corpo pequeno. Coração forte e barulhento, pulmões que sopraram em mim o sopro da vida e contemplei o mais belo sorriso com as cócegas geradas ao palpar seu abdome. Pensava comigo o quanto eu queria, com minha mão, retirar cada um daqueles tumores e ao mesmo tempo me emocionava porque, com aquela visita, Deus retirava cada um dos meus, não físicos. Minha prescrição seria o que menos importava ali, mas assim mesmo a fiz.
“D. Socorro, vou prescrever aquele remédio chatinho, mas para tentar controlar a doença da senhora.”
Humilde, respondeu: “É o jeito.”
No final de tudo, depois de eternos poucos minutos de graça, Deus olhou para mim e disse: “Dotô, o resto pode estar doente e não prestar, mas meu coração é grande e bom.” Ah, Deus! Que coração.
Já emocionado, apenas pedi um abraço e agradeci por tudo aquilo. Ganhei mais. Ganhei uma foto, um carinho no rosto e a certeza de que Deus sempre está comigo e sempre me visita de diversas formas. Hoje Ele me visitou, me curou e me deu força para continuar. Ironicamente, saiu daquela sala e falou: “Fica com Deus, Dotô.”
“Estive com Ele, D. Socorro.”
Autor: João Carlos Resende Martins Medeiros Trindade
        Médico – Barretos / SP

terça-feira, 18 de julho de 2017

carta ao jornalista Caco Barcellos:

Tenho três filhos e devo confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância, importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades” que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.

Me chamou a atenção a chamada dos senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017, não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.

O cuidado que o tema predispõe se reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão, vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai, abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa, pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.

Claro, imperioso reforçar, o episódio da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.

A instituição tem em seus quadros jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.

Jornalismo verdade, pressupõe bem mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.

Guilherme Quadros

https://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br/