Só Apreciar.
quarta-feira, 3 de maio de 2017
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Custo DEPUTADOS EM OUTROS PAÍSES.
Salário de parlamentares no Brasil supera o de países de
primeiro mundo, diz revista.
‘The Economist’ mostra que congressistas brasileiros têm remuneração superior a de japoneses, noruegueses, canadenses, alemães e suecos.
‘The Economist’ mostra que congressistas brasileiros têm remuneração superior a de japoneses, noruegueses, canadenses, alemães e suecos.
RIO — O salário de parlamentares brasileiros aparece como um dos mais
altos em ranking divulgado
nesta segunda-feira pela revista britânica "The Economist".
Entre 29 países listados, os brasileiros ocupam a quinta colocação, agraciados
com US$ 157,6 mil por ano, mais do que em países como Canadá (US$ 154 mil),
Japão (US$ 149,7 mil), Noruega (U$S 138 mil), Alemanha (U$ 119,5 mil), Israel
(US$ 114,8 mil), Reino Unido (US$ 105,4 mil), Suécia (US$ 99,3 mil), França
(US$ 85,9 mil) e Espanha (US$ 43,9 mil).
Os únicos países selecionados com parlamentares que ganham mais do que
os brasileiros são Austrália (US$ 201,2 mil), Nigéria (US$ 189,5 mil), Itália
(US$ 182,0 mil) e Estados Unidos (US$ 174 mil). A lista, entretanto, não
considera outros tipos de remuneração. Hoje, um deputado federal do Brasil, que
ganha R$ 26.723,13 por mês, ainda tem direito a plano de saúde,
auxílio-moradia, cota parlamentar, passagens aéreas e carro oficial.
O mesmo gráfico que mostra o valor de cada remuneração em diferentes
países considera o salário em relação à renda per capita. Neste caso, o Brasil
aparece na sexta colocação, com a remuneração anual do parlamentar sendo 13
vezes o Produto Interno Bruto (PIB) per capita. A Nigéria lidera o ranking, com
116 vezes o valor do PIB per capita. A Noruega é a última colocada, com apenas
duas vezes o valor do PIB per capita.
Os dados divulgados pela “Economist”
foram coletados por um órgão que controla os gastos do parlamento britânico.
Lá, há uma proposta de aumento para os parlamentares de 11,5%. Se for aprovado
o projeto, o congressista britânico passará a ganhar US$ 117 mil. E ainda assim
a remuneração continuará a ser menor do que no caso brasileiro.
Quanto custa um deputado?
Quando se fala em REFORMA DA PREVIDÊNCIA para diminuir
custos da União, em algum momento, ALGUÉM
ouviu se falar em cortar os privilégios assegurados aos SENHORES DEPUTADOS??
Salário de R$ 33.763, auxílio-moradia de R$
4.253 ou apartamento de graça para morar, verba de R$ 92 mil para contratar até
25 funcionários, de R$ 30.416,80 a R$ 45.240,67 por mês para gastar com
alimentação, aluguel de veículo e escritório, divulgação do mandato, entre
outras despesas. Dois salários no primeiro e no último mês da legislatura como
ajuda de custo, ressarcimento de gastos com médicos. Esses são os principais
benefícios de um deputado federal brasileiro, que somam R$ 168,6 mil por mês.
Juntos, os 513 custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês. Ou R$
1 bilhão por ano. Os dados são de levantamento do Congresso em Foco com base nos valores atualizados dos benefícios dos
parlamentares na Câmara
Veja a tabela de benefícios (até fevereiro de
2016):
Benefício
|
Média mensal
|
Por ano
|
Salário
|
R$ 33.763,00
|
R$ 438.919,00
|
Ajuda de custo (1)
|
R$ 1.406,79
|
R$ 16.881,50
|
Cotão (2)
|
R$ 39.884,31
|
R$ 478.611,67
|
Auxílio-moradia (3)
|
R$ 1.608,34
|
R$ 19.300,16
|
Verba de gabinete para até 25
funcionários
|
R$ 92.000
|
R$ 1.104.000,00
|
Total de um deputado
|
R$ 168.662,44
|
R$ 2.023.949,28
|
Total dos 513 deputados
|
R$ 86.523.831,72
|
R$ 1.038.285.980,64
|
Carros oficiais. São 11 carros para uso
dos seguintes deputados: o presidente da Câmara; os outros 6 integrantes da
Mesa (vice e secretários, mas não os suplentes); o procurador parlamentar; a
procuradora da Mulher; o ouvidor da Casa; e o presidente do Conselho de Ética.
(1) Ajuda de custo. O 14º e o 15º salários foram extintos em
2013, restando apenas a ajuda de custo. O valor remanescente se refere à média
anual do valor dessa ajuda de custo, que é paga apenas duas vezes em 4 anos.
(2) Cotão. Valor se refere à média dos 513
deputados, consideradas as diferenças entre estados. A média não computa
adicional de R$ 1.353,04 devido a líderes e vice-líderes partidários. O Cotão
inclui passagens aéreas, fretamento de aeronaves, alimentação do parlamentar,
cota postal e telefônica, combustíveis e lubrificantes, consultorias,
divulgação do mandato, aluguel e demais despesas de escritórios políticos,
assinatura de publicações e serviços de TV e internet, contratação de serviços
de segurança. O telefone dos imóveis funcionais está fora do cotão: é de uso
livre, sem franquia. O cotão varia, de estado para estado, de R$ 30,4 mil a R$
45,2 mil.
(3) Auxílio-moradia. O valor indicado representa a média de
gastos de acordo com o uso do benefício em cada época. Atualmente, o valor é de
R$ 4.253,00. Mas só quem não usa apartamento funcional tem direito ao
benefício. Atualmente, 319 deputados ocupam os apartamentos localizados na Asa
Sul e na Asa Norte.
(4) Saúde. Os
deputados só são ressarcidos em serviços médicos que não puderem ser prestados
no Departamento Médico (Demed) da Câmara, em Brasília.
FONTE E CREDITOS: http://congressoemfoco.uol.com.br/
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Email enviado ao Willian Bonner
Prezado Willian:
Tenho que me solidarizar com você mais uma vez. Na tua
posição, como formador de opinião que, dependendo de como aborda o fato, isso
traz uma consequência que pode até mudar os rumos de um pais.
Ontem, como em tantos dias, sempre que posso, assisto os
jornais da BAND, SBT e o teu JORNAL
NACIONAL, por último.
Não raras vezes, como é fácil de perceber, o quão sensacionalista
são os outros, que omitem notícias ou as fazem de um jeito distorcido e tendencioso,
de maneira a, literalmente falando, atrapalhar pessoas e, as vezes, até os
rumos de uma nação.
Minha abordagem escrita contigo se faz pelo seguinte fato: ontem
no jornaleco da BAND, veiculou-se uma notícia versando o seguinte: O ministro do Supremo Alexandre de Moraes suspendeu
a operação que investiga fraudes na Superintendência da Pesca do Pará. Para
ele, houve irregularidade na busca de documentos no gabinete de uma deputada
federal que tem foro privilegiado.
É obvio que vocês,
omitindo uma informação desse porte, o fazem apenas para preservar as
instituições. Dizer que esse ministro vai se prestar apenas àquilo o qual se
propunha fazer ao ganhar essa vaga no STF, serve apenas para tumultuar o país,
estimular as pessoas a desacreditarem cada vez mais nas instituições.
Continue assim Willian. Afinal um desvio que beira 200
milhões. Ora, verdadeira ninharia.
Políticos envolvidos?? Qual nada. Não podemos macular a
imagem de pessoas que nunca tiveram seus nomes envolvidos. Condutas ilibadas
jamais podem ser manchadas por meros indícios de desvio.
Parabéns Willian. Você e a Globo estão de parabéns por
protegerem nossa nação.
Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
http://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br
quinta-feira, 30 de março de 2017
Bela Homenagem da Globo ao Temer!!!!
Último capítulo de 'A Lei do Amor': Tony Ramos fará
participação ao lado de Grazi Massafera; foto!
Ué, Luciane (Grazi Massafera) já não está de chamego com Robinson (Gabriel Chadan) em A Lei do Amor? Pelo visto, o saradão vai ganhar um concorrente
de peso no último capítulo da novela, que vai ao ar nesta sexta-feira, 31/3. Ninguém menos que Tony Ramos fará uma participação especial na cena do desfecho da
loira na história de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari.
O ator surgiu todo poderoso a lado de Grazi na
gravação das emoções finais da personagem. Quem será o homem que ele
interpreta na companhia da beldade? Assista ao último capítulo de A Lei do Amor para descobrir tudo!
Nesse caso, é a arte imitando a vida real.
Mas que belíssima homenagem a REDE GLOBO faz a sua excelência,
o digníssimo Michel Temer.
Fonte e creditos:
http://gshow.globo.com
segunda-feira, 27 de março de 2017
Casos de Bruno e Guilherme de Pádua geram debate sobre ressocialização de presos
Para
especialistas, quebra de valores é um dos motivos do repúdio da sociedade
RIO- Em menos de uma
semana, duas notícias provocaram polêmica entre os brasileiros. No dia 10 de
março, o time de futebol Boa Esporte, de Varginha (MG), anunciou a contratação
do goleiro Bruno, que deixou a prisão após cumprir seis anos da pena de 22 anos
e três meses estabelecida pela Justiça por sua suposta ligação com a morte de
sua ex-namorada, Eliza Samúdio. A imagem do jogador posando para fotos e dando
autógrafos a crianças causou ainda mais discussão. Quatro dias depois, o
ex-detento Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella
Perez, trocou alianças com Juliana Lacerda em um cartório de Belo Horizonte. A
volta de ambos à vida social, ao menos em parte — Bruno ainda recorre da
sentença —, promoveu longos debates a respeito da ressocialização de egressos
do sistema penitenciário.
Especialistas no tema apontam que grande parte
da população brasileira não está pronta para a reinserção dessas pessoas e
espera que os criminosos “desapareçam”. A quebra de valores morais e a
solidariedade com os familiares da vítima estão entre os fatores que causam o
sentimento de repulsa.— As
pessoas normalmente reagem muito mal a qualquer agressão aos valores da
sociedade, seja do ponto de vista religioso ou penal. Há um preconceito social.
A pessoa cometeu crime, foi punida e depois de algum tempo ela vai ter que
sair, mas em geral a população reage mal e fica sempre lembrando que aquele
cara cometeu um homicídio — afirma o psiquiatra forense Talvane de Moraes. —
Quando a população fica sabendo do crime, sofre com a notícia, se condói da
vítima, se solidariza com a família. É natural, mas precisamos trabalhar para
que a sociedade aceite pessoas que pagaram pelo erro.
O goleiro Bruno foi condenado em primeira
instância pelo envolvimento na morte de Eliza Samúdio, mas a defesa do acusado
recorreu à segunda instância e, até o momento, a Justiça não proferiu nova
decisão sobre o caso. Por isso, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo
Tribunal Federal (STF), decidiu conceder habeas corpus para que Bruno recorra da sentença em liberdade.
O ex-ator Guilherme de Pádua que, em 1992 — junto com sua ex-mulher Paula
Thomaz —, assassinou a facadas a atriz Daniella Perez, foi condenado na época a
19 anos de prisão e ficou preso por seis anos.
Nesses casos específicos, a barbaridade dos
crimes pode compor a lista de fatores que impulsionaram a aversão da sociedade
a seus autores. A socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos
de Segurança e Cidadania, da Universidade Cândido Mendes, sublinha que a
morosidade da Justiça, que faz com que um detento fique anos sem uma sentença
definitiva, gera na população a sensação de impunidade.
— O estigma de ex-criminoso persegue
essas pessoas. No caso do Bruno, ele é acusado de participar de uma morte em
que houve esquartejamento. É muito emblemático. As pessoas ficam chocadas
pensando que ele ficou meia dúzia de anos e já saiu, mas ele não pode ficar
preso indefinidamente aguardando julgamento. Os advogados se valeram de um
recurso legítimo — analisa. — Se ele tivesse cumprido sua pena, acho que talvez
a reação não fosse essa. Acredito que parte da reação tem a ver com a sensação
que foi provocada de que o crime ficou impune.
Outra
questão que, segundo Julita, intensifica a discussão em torno do caso do
goleiro Bruno, é o receio de que ele volte a ser um ídolo.
— A
repercussão também está relacionada à preocupação com a idolatria. Há
determinadas profissões que estimulam uma admiração cega. O jogador atrai uma
admiração que tem a ver com o imaginário do brasileiro, então é como se esse
sentimento apagasse da memória o crime pelo qual a pessoa foi acusada.
NOVA CHANCE
É EXCEÇÃO
Assim como
Bruno e Guilherme de Pádua, Samuel Lourenço, 30 anos, respondeu na Justiça por
um homicídio: aos 20 anos ele assassinou a amante do amigo a facadas. Após
cumprir seis anos de pena em regime fechado, três no semiaberto e um no aberto,
Lourenço vive agora em liberdade condicional. Aluno do sexto período de Gestão
Pública na UFRJ, ele também trabalha em um escritório de advocacia, mas afirma
que a ressocialização é uma realidade distante.
— Não é tão
fácil assim. O goleiro Bruno recebeu (proposta de emprego). Você encontra uns e
outros que recebem, mas em geral os presos ficam sem trabalho. Eu posso apontar
pelo menos 15 amigos que têm dificuldade com questão de trabalho. (Receber
propostas) não é regra, é exceção. Seria maravilhoso para a gente que todos os
egressos saíssem e tivessem oportunidades — opina Lourenço. — Por eu ter sido
preso, fiquei super feliz quando vi que Bruno arrumou um trabalho de imediato.
É hora da retomada da vida. Assim como fico feliz quando vejo que Suzane (von
Richthofen) quer estudar. Depois do crime, teve condenação, teve recurso. Mas
as pessoas ficam ligadas diretamente com o crime.
Coordenador
de Defesa Criminal da Defensoria Pública do Rio, Emanuel Queiroz afirma que
além do preconceito, os egressos esbarram em questões burocráticas.
—
A sociedade prefere que os criminosos desapareçam na cadeia e nunca mais
retornem. Estima-se que 5% do efetivo carcerário do estado não têm registro de
nascimento. Quando são presas e condenadas, essas pessoas têm o direito
político suspenso, então não podem se inscrever para ter o título de eleitor.
Mas precisam dele para ter CPF e de CPF para ter carteira de trabalho.
Embora
tenha cumprido grande parte de sua pena e esteja estudando e trabalhando,
Samuel Lourenço afirma que a receptividade encontrada por ex-detentos famosos
em algumas pessoas, muitas vezes, não acontece com quem é anônimo. Revelar seu
passado mesmo entre os colegas universitários não foi confortável.
—
Ser famoso está relacionado às pessoas conhecerem um pouco da sua história.
Essa é uma dificuldade da prisão para quem não tem uma exposição midiática: as
pessoas só te conhecem a partir de um crime. O fato de algumas pessoas muitas
vezes apoiarem o Bruno e não apoiarem outros presos está relacionado a não
conhecerem a história (dos outros) — argumenta Lourenço. — A gente prefere
reconhecer o cara pós-cárcere como um criminoso. Eu sou um cara que as pessoas
querem que amarre num poste. Então, chegar na universidade é um grande desafio.
Fonte e créditos: http://oglobo.globo.com
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