Quase que
todos os dias encontramos diversas, talvez muitas, pessoas que julgam-se como
sendo o centro do universo, centro do mundo, “o gás da coca” como dizem por aí,
talvez até o botão da bomba atômica, ou seja, prontas para detonarem se não
estiverem a frente de tudo e ouvidas para e sobre qualquer assunto, seja no
trabalho, na vida social, enfim, em tudo que se mova ou precise do pitaco de alguém. Imprescindíveis segundo as suas
avaliações e arrogantes em conceitos e opiniões.
Ora. Nada e
nem ninguém pode se julgar insubstituível. Na vida, no trabalho, na parte
social e sentimental. Em nenhum lugar. Hoje em dia já se diz, por exemplo, que “viúvo
é quem morre” e esta certo. Afinal, a vida mais que continua, ela “bomba aí
fora”.
Quando
passamos “desta para melhor”, nossas atividades laborais continuam. Mal ou bem,
no dia seguinte alguém vai chegar ao teu lugar no trabalho, vai ligar o
computador e vai fazer as atividades. Teu lugar nas vidas sociais do teu grupo
vai ser substituído por alguém. Quer uma prova? Quantos conhecidos você tinha a
cinco anos atrás? E agora? São os mesmos? Provavelmente não. Talvez, alguns e muitos
novos, certo. Então?
Provavelmente
Alexandre, O Grande, no seu
leito de morte tenha deixado o sumo da humildade que, todos nós, simples mortais
deveríamos praticar todos os dias. Pediu ele: “que seu caixão fosse transportados pelos
mais respeitados médicos; que seus tesouros, ouros e diamantes fossem
espalhados pelo caminho ate o tumulo e que suas mãos fossem deixadas fora do
caixão, balançando no ar, a vista de todos”.
Questionado do por que daqueles
pedidos curiosos, Alexandre respondeu:
“os
médicos para que todos percebam que ninguém tem poderes de cura sobre a morte;
os tesouros para que as pessoas percebam que os bens materiais aqui
conquistados, aqui permanecem; que as minhas mãos balancem ao vento para que
todos percebam que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos”.
Então, pergunte com respeito. Responda
com simpatia. Sorria com os olhos (que é o melhor de todos os sorrisos), seja
meigo em gestos e atitudes. Se puder ajudar, faça-o de maneira que você fique
feliz com aquilo. Não julgue, tão pouco critique os outros, pois você não sabe “qual
guerra aquela pessoa esta enfrentando”. Saiba que cordialidade e simpatia são
atos contagiantes, se você praticar, você contamina o teu ambiente e o mundo ao
teu redor.
Vamos lá, tente. Pratique. Experimente.
Autor: Guilherme
Quadros
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gqkonig@hotmail.com