segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Perfil dos brasileiros nas redes sociais.


Saiba as redes sociais que os brasileiros mais acessam, e 

tempo que passamos nelas no infográfico abaixo:




Infográfico: Perfil dos brasileiros nas redes sociais

Ah, se eu pudesse . . .

Ah, se eu pudesse gravar . . .
A emoção do primeiro beijo,
Do primeiro sorvete,
Dos aniversários de crianças,
Das inocentes amizades de infância,
Da primeira volta de bicicleta,
Do primeiro passeio com meus pais,
Das brincadeiras na praça,
Do primeiro banho de mar,
Da primeira vez na escola,
Do primeiro baile,
Da primeira namorada,
Da emoção de namorar de mãos dadas,
Da primeira vez que te vi
Da emoção que senti,
Ah, se eu pudesse . . .



Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Até onde vale o direito de escolha no Rio de Janeiro?

Tenho acompanhado, mesmo de longe, as manifestações que ocorrem no Rio de janeiro, particularmente, contra o governador Sergio Cabral e, de curioso, fui olhar o resultado das eleições. O que mais me chamou a atenção é que esse modelo de gestão do Cabral já vem de uma reeleição e, mais curioso ainda, sem a menor chance de seus oponentes ganharem o pleito, já que não houve segundo turno e o resultado por si só já diz muito da aceitação popular ou não, como já mencionado, daquele modelo de gestão apresentado no Estado fluminense. Se não, vejamos o resultado:

Resultado completo da eleição para governador no RJ:

Sergio Cabral (PMDB): 5.217.972 (66,08%)

Gabeira (PV): 1.632.671 (20,68%)
Fernando Peregrino (PR): 853.220 (10,81%)
Jefferson Moura (PSOL): 131.980 (1,67%)
Cyro Garcia (PSTU): 48.793 (0,62%)
Eduardo Serra (PCB): 11.299 (0,14%)

É como se diz aqui no sul: “não deu nem pra saída” ou “foi uma lavagem: barba, cabelo e bigode.
            
Muito mais curioso ainda é que essas manifestações e acampamentos, em frente à residência do Cabral, são feitas por pouco mais de 300 gatos pingados que exigem a sua saída ou renuncia e, ao que tudo indica, desconsiderando totalmente o resultado das eleições de 2010.
            
Parece e ecoa em todo o País, que esses pouco mais de 300 manifestantes têm uma representatividade que suplanta todo o contexto do resultado final de votos auferidos pelo Cabral e chancelado numa reeleição, fazendo uma inversão de valores que, se contado por aí seria até motivo de piada e uma situação hilária, não fosse à violência empregada por esses “ilustres manifestantes cariocas”.
         
Eis aí um exemplo materializado do que realmente significa uma “inversão de valores éticos e sociais numa democracia”.
         
Tem coisas que só podem e encontram guarida para se suceder no Brasil, pois não são os mais de cinco milhões de eleitores que querem a renuncia do governador e sim pouco mais de 300 pessoas.
            
Será que alguma inteligência rara pode explicar esse fenômeno de representatividade social, cultural e de reivindicar que ocorre no Estado do Rio de janeiro???

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

Resposta que não mereciam "zero" pela criatividade!!!



terça-feira, 30 de julho de 2013

. . . E no fim dá tudo certo - Gabriel o pensador


Confie em mim que no fim dá
Tudo certo
Avisa pras amigas que tá
Tudo certo
Eu chego com os amigos e tá
Tudo certo
Se ainda não deu certo é porque ainda não chegou no fim
E no fim dá 
Tudo certo

Pela mistura das torcidas!!!

Texto publicado na “Revista Super Interessante” em maio/2003, mas tem algo de tão familiar nos dias atuais.

Autor: Sergio Xavier Filho  
Gaúcho e diretor do Núcleo Motor, Esporte e Turismo da Editora Abril. http://super.abril.com.br


Corintiano odeia palmeirense, flamenguista quer matar vascaínos, cruzeirenses não suportam atleticanos. Inverta as sentenças, troque os clubes e chegaremos ao mesmo lugar: todos se odeiam e o futebol é um caldeirão sem fundo de violência e ressentimentos. Vira e mexe, lemos que mais um torcedor atirou no rival, que a gangue de determinado time encarou a adversária em batalha campal. Passado o horror, a vida segue. E o diagnóstico para o problema se mantém: a solução para a violência no futebol passa sempre por reforço no policiamento e pelo fim das torcidas organizadas. Mas será que a raiz do problema está realmente aí?

Minha impressão é que estamos muito longe da verdadeira questão. É evidente que polícia eficiente e fim da sensação de impunidade são armas poderosíssimas quando o assunto é uma contravenção qualquer. Mas a verdade é que, no futebol, o remédio para a violência só faz alimentar o ódio entre torcedores. Basta lembrar como o problema vem se avolumando nos últimos anos. No passado, a pancadaria ocorria dentro dos estádios, nas arquibancadas ou nas bilheterias. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em toda a parte, era comum vermos torcedores usando os mastros de suas bandeiras como armas. O que foi feito? Como na piada do marido traído que queima o sofá que acolheu a mulher e o amante, baniram-se os mastros das bandeiras e montaram-se operações militares de isolamento das torcidas.

De fato, os estádios ficaram menos violentos. Mas isso nem de longe traduziu-se em paz e tranquilidade para quem quer só ver o jogo. Apenas transferimos a arena. Onde acontecem brigas e mortes, hoje? Nos acessos de estádio, em algum ponto de ônibus da periferia, nas imediações do metrô. O torcedor é um cão raivoso preparado para atacar. Quando está no estádio, é acuado pelas grades e cassetetes dos policiais. Mas longe dele e sem coleira ataca sem piedade.

É a intolerância o combustível da violência no futebol. Não admitimos a diferença, não respeitamos a opinião contrária. E o que temos feito para acabar ou pelo menos reduzir essa intolerância? Nada. Pelo contrário. Ao estimular o confinamento de torcidas, estamos treinando as bestas. Estamos criando pitbulls e dobermans do futebol, com dentes cada vez mais pontiagudos e com mais ferocidade. Só se aprende a respeitar o diferente quando se convive com ele, quando vemos que há algo de humano no sujeito que veste a cor adversária.

Utopia? Talvez, mas confesso que já vi a utopia de perto na minha frente. Quando criança, em Porto Alegre, fui a incontáveis partidas entre Grêmio e Inter. E lembro-me de caminhar lado a lado com torcedores rivais. É claro que havia deboche dos vencedores sobre os vencidos. Era chato perder o jogo, mas as provocações eram muito criativas. Nem todos encaravam a situação com o mesmo bom humor, mas ninguém batia em ninguém. Todos sabiam que era proibido agredir, não porque essa regra estivesse prevista no Código Penal, mas porque ela estava inscrita na mente das pessoas. Era uma regra social, e isso vale mais que a lei. Por que o mesmo sujeito que não joga papel no chão do metrô emporcalha as ruas do centro? Ora, porque o ambiente pode determinar comportamentos.

Na Copa da França, em 1998, presenciei ingleses e argentinos lado a lado. E esses, sim, têm bons motivos para se odiarem. Já se pegaram até em uma guerra de verdade, a das Malvinas. Pois na Copa as duas seleções se enfrentaram nas oitavas-de-final e as confusões foram mínimas. Detalhe: em mundiais, os ingressos são vendidos sem grandes divisões de torcidas e no estádio inteiro havia inglês sentado ao lado de argentino. Por que eles não se matavam? Na minha opinião, porque ao ver o “inimigo” ao lado comendo pipoca com o filho pequeno fica difícil odiar. Não faz sentido cantar um grito de guerra quando a vítima está tão próxima. Poderia ser diferente se ingleses ficassem de um lado e argentinos no outro. Quem sabe, depois de 90 minutos de incitações coletivas e mútuas, as duas torcidas não se encontrassem na saída e se pegassem?

Pego o exemplo da Copa e trago para o Brasil. Uma arquibancada que alternasse palmeirenses e corintianos ensinaria algo. Se aceitamos o rival lado a lado no estádio, por que bater nele na estação de metrô? Haveria discussão? Claro, é da alma do futebol provocar, tripudiar e debochar. Mas, com treino (até humanidade precisa ser praticada), quem sabe não aprenderíamos a conviver com a diferença e até rir? E talvez, em lugar de uma bordoada, daríamos uma sonora gargalhada.

Ao confinar as torcidas, estamos treinando as feras

Este Gre-Nal pode ser um divisor de águas

Este Gre-Nal pode ser um divisor de águas