segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Somos todos pura razão e emoção.


A cada dia que ganhamos para vivenciarmos nossas vidas, aprendendo ou ensinando, amando ou odiando, estendendo ou agarrando uma mão, enfim, conciliando experiências boas e ruins, emoções do cotidiano que nos remetem da euforia pelo trabalho novo ou pela promoção, pelo nascimento ou sucesso dos filhos, pela casa ou carro novo, pelo novo amor ou pelo casamento, às disforias pelo projeto que não foi aprovado no trabalho, pelo relacionamento pessoal ou profissional mau acabado e até mesmo pelo time que perdeu. Enfim, nossas vidas são regidas e dão o tom do equilíbrio quando sabemos balancear a razão e a emoção.
            
Nesse oceano desconhecido chamado vida, entendo que cada um de nós é uma embarcação onde temos dois remos, os quais chamamos de razão e emoção e temos que ter o discernimento exato de que um depende necessariamente do outro, balanceando as nossas ações de maneira que não fiquemos demasiado materialistas por usarmos apenas a razão e, tampouco, excessivamente emotivos por usarmos apenas a emoção.
            
Uma pessoa que usa apenas a razão pode até ser justa e correta com todos, mas jamais vai ter a percepção de uma amizade sincera, um sorriso fraterno ou um gesto carinhoso, não terá a noção de que cada um vive uma batalha particular diária, não entenderá que, as vezes, o ambiente condiciona sentimentos e emoções. Da mesma forma, as pessoas que usam apenas a emoção, tornam-se vulneráveis e demonstram fraqueza no momento em que precisam tomar uma decisão, são facilmente manuseadas pelo sistema e, particularmente, sofrem influencia de pessoas negativas. Enquanto na razão, as coisas são definidas em cima de fatos concretos e palpáveis, na emoção o sentindo flutua languidamente entre devaneios e arrepios a flor da pele. Difícil é explicar aos que vivem de sentimentos e navegam por tórridas emoções que, quando o coração bate mais forte por uma paixão, a garganta seca e faltam palavras para formular uma frase de amor ou quando sentimos aquele friozinho da barriga, isso não é tangível. Mas, sinceramente, quem de nós já não experimentou essas sensações que simplesmente nos alertam: existimos, logo, estamos vivos e suscetíveis as emoções da vida.
            
Já disse o velho mestre Raul que “cada um de nós é um universo”, então todos temos ações e reações diferentes para uma mesma experiência, alguns choram quando tem que rir, já outros riem quando tem que chorar. Quem de nós já não riu para expressar um momento de raiva e, também, já não deixou rolar uma lagrima para demonstrar um momento extremo de felicidade.

Ainda não inventaram a formula de administrar nossas razões e emoções sem sermos, ora duros e truculentos, ora meigos e emotivos. Logo, dar uma remada de cada lado para a embarcação seguir em frente ainda é a melhor maneira de administrar o nosso cotidiano, flutuando entre a singeleza doce da emoção com a seriedade necessária da razão, quando a vida assim nos impõe.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Tente outra vez.


Veja

Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar, 
não não não não
Há uma voz que canta, 
uma voz que dança, 
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Agora temos um ex Papa.


Vejam o paradoxo da renuncia do Papa. Até agora havia “um ex” de tudo e de todas as funções e profissões mas... ainda não tínhamos um “ex Papa” então, o circulo se completa com a decisão anunciada pelo próprio Bento XVI que, por tabela, salvou o noticiário das televisões no inicio da semana por que era só carnaval ... carnaval... carnaval.

Mas, falando sério, entendo que é uma decisão difícil e, ao mesmo tempo, sensata do Sumo Pontífice, considerando sempre a experiência anterior que a Igreja Católica enfrentou quando o Papa João Paulo II adoeceu e, mesmo sem as melhores condições de saúde, aparentando uma flagrante figura já combalida, continuou as aparições publicas.

É obvio que até chegar a essa decisão, Bento XVI tenha se consumido em algumas centenas de horas de raciocínio consigo mesmo e, ainda assim, certamente não tenha sido fácil, chegado o momento de anunciar a renuncia.

É sabido que o atual Papa enfrentou, talvez, a maior e mais árdua tarefa ao substituir alguém, pois teve como antecessor nada mais nada menos do que João Paulo II, um “Papa Pop”, certamente o mais querido por todos os católicos, somando-se a isso os escândalos de pedofilia e abusos sexuais praticados por alguns membros da Igreja de São Pedro por todo o mundo, os quais a comunidade em geral ficou, notadamente, com a percepção de falta de pulso firme do Vaticano no momento de combater esses deslizes e dar a resposta que todos esperavam e, pior ainda, quando em alguns momentos, tentou proteger os padres pecadores (veja que contra censo isso). Soma-se a isso a abissal necessidade de retomar os rumos do catolicismo, revendo algumas posições e se modernizando, conciliando dessa forma, às necessidades do seu rebanho com a modernidade dos dias atuais e não com conceitos que remontam aos tempos da Idade Média.

Talvez, agora, seja uma oportunidade impar do Vaticano rever conceitos, se atualizar, retomar rumos importantes e, quem sabe, até impor uma idade limite a pratica do Papado, protegendo assim, além da Casa de São Pedro, o próprio ocupante do cargo que, dessa forma, não ficaria exposto às fragilidades do avanço da idade.

Que fique claro, ninguém quer um lutador de UFC na cadeira do Papa, mas também não se pode expor publicamente a instituição Igreja e, tampouco, o seu principal administrador, como aconteceu num passado recente e novamente já estaria acontecendo com Bento XVI nesse momento.

Acho que todos ganham com essa decisão.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

A tv que ninguém vê.

Por estes dias é até enfadonho ligar a tv, pois são horas e horas de transmissão de carnaval. Alguém deveria avisar a Band e o SBT que essas transmissões do carnaval de Salvador e Recife ninguém assiste e não dá Ibope. Tem gente mentindo pra eles e para os patrocinadores.

Se realmente eles fizessem uma pesquisa de mercado, já teriam percebido que, com uns filmes apenas razoáveis na grade de programação, possivelmente teriam um Ibope até superior às transmissões da Globo, considerando que o carnaval do Rio já era demasiado longo então, com o incremento das transmissões de são Paulo... piorou.

A Rede TV é o “cachorro magro” da tv brasileira, pois se contenta com os restos dos eventos e continua transmitindo o lixo que sobra desses eventos e, ainda, se sujeitando ao linguajar chulo dos entrevistados.

Restou a Record que transmite umas séries até 24h00min  e, depois, ...

(ainda bem que não extinguiram as locadoras)

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Diga-me com quem anda que direi quem tu és.


As relações pessoais, profissionais e sociais de todos esta intrinsecamente ligada as atividades por nós desenvolvidas de modo que, infelizmente, temos que conviver e nos relacionarmos com os mais variados tipos de pessoas. Todos os dias encontramos pessoas de índole amável e cordial e pessoas do tipo “caráter dúbio”, ruins, maldosas e aproveitadoras. Esta no senso de cada um saber separar “o joio do trigo” e ter a percepção de quem e quais pessoas vamos trazer para o convívio social e pessoal.
         
Já foi dito que a melhor maneira de manter uma amizade é manter uma certa distancia, de maneira que você não saiba tudo deles e eles não saibam tudo de vocês. Existe um ditado antigo que expressa bem até onde pode ir a relação pessoal, social e profissional: “segredo de dois é só que mate um”. E, podem ter certeza, não estou radicalizando, vemos diariamente situações e exemplos a não serem seguidos quando o tema é “nossas relações pessoais” e “com quem andamos”.
         
Claro, estou tangenciando no tema para abordar um assunto que mexe com o raciocínio logico, creio de muitos formadores de opinião, pois sinceramente, ainda não me desce na garganta essas coligações politicas, particularmente no caso do Partido dos trabalhadores que foi um divisor de águas na história do Brasil, um marco quando se fala em inserção social e crescimento econômico aliado com distribuição de rendas, sempre teve uma posição tão antagônica quando surgiu, politicamente falando, desses “aliados” e hoje estão todos juntos pela chamada “união por um interesse maior que é o País” que para os mais atentos tem outro nome: “união por um interesse maior que é o meu”.
         
Pior do que você se aliar a determinadas pessoas com caráter pouco recomendável, é você sentir a desaprovação “dessa aliança” por uma imensa fatia da sociedade e, mais ainda, é você chancelar com apoio e prestigio politico, um nome para um cargo politico que transcende a mera ocupação de uma cadeira, o qual tem a desaprovação de um contingente de eleitores de todas as camadas sociais, sem precedente na historia recente do País quando se fala em rejeição. No caso do Senado da Republica, o Partido dos Trabalhadores, não esta numa “saia justa”, se olharmos atentamente, veremos que até "sem saia" esta.
         
Por isso, o cuidado se faz necessário quando o tema é escolher com quem se alinhava uma aliança, buscando apoio para uma determinada situação. Às vezes o preço é alto e custa uma vida de lutas e busca por ocupar um espaço, basta que o eleitor não tenha memoria de avestruz.

         
Portanto... nada melhor do que ver com quem o teu candidato escolhido anda, pra ver quem ele realmente é. Lobo ou cordeiro: você analisa e decide.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com