Que o sorriso cativa e abre portas já esta definitivamente
comprovado. Que o elogio é inebriante e massageia nosso ego também.
O que o
simples mortal tem que fazer é aprender a identificar aquele sorriso falso,
fácil, interesseiro, que tenta ludibriar, que te envolve já buscando uma
aproximação com, em muitos casos, mais do que apenas segundas intenções. É o
que chamamos de sorriso matreiro, envolvente, que intenta mais do que apenas “o
chegar perto” e já num segundo momento, desvenda uma mascara eivada de más
intenções e malicias, totalmente desprovido de caráter.
Já o elogio
barato normalmente utilizado pela pessoa mais sagaz que identifica e se
aproxima da pessoa chamada de “cabeça fraca” a qual se embriaga fácil por esse
elogio já por se achar “mais bela”, acima da media em termos de presença física
e que, vislumbra nesses elogios baratos uma forma de inflar e massagear esse
ego, abrindo a porta para essa aproximação contaminada por uma conduta cheia de
muitas intenções e que, em muitos casos vai surtir um efeito positivo para o
individuo sagaz, em detrimento de uma inocência violentada do sonhador que se deixou
envolver por esse elogio fácil, barato e de cunho puramente duvidoso.
Nossos dias
são recheados de encontros com muitos tipos de pessoas que variam de uma inocência
juvenil até a arrogância escancarada, da inteligência saudável até a ignorância
do saber, da pessoa que sabe proteger o seu limite até aquela que escancara
seus acessos pessoais, sempre acenando e buscando o sorriso fácil e o elogio
barato.
Eis aí o porquê
de saber identificar de onde vem um sorriso fácil, uma aproximação maldosa, um
interesse puramente físico e, particularmente, um elogio barato que tenha a
finalidade de violentar uma doce e, muitas vezes, juvenil inocência.
Autor: Guilherme
Quadros
Email:
gqkonig@hotmail.com
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