segunda-feira, 27 de maio de 2024

"Como os tempos mudaram" - Arnold Schwarzenegger


O famoso ator Arnold Schwarzenegger postou uma foto dele mesmo dormindo na rua, sob sua famosa estátua de bronze, e infelizmente escreveu:

"Como os tempos mudaram"...
A razão pela qual escreveu a frase não foi só porque era velho, mas porque quando era governador da Califórnia inaugurou aquele hotel com a sua estátua.

A administração do hotel disse ao Arnold que "a qualquer momento você pode vir e ele sempre terá um quarto separado para você".

Quando Arnold se demitiu do governador e um dia quis ficar no hotel, a administração recusou-se a dar-lhe um quarto argumentando que deveria pagar, já que o hotel estava quase cheio.

Ele trouxe um "Sleeping Bag" e deitou-se debaixo da estátua e explicou o que queria transmitir: "Quando eu estava em uma posição importante, sempre me felicitavam e quando perdi essa posição, esqueceram-se de mim e não cumpriram a promessa. Não confie na sua posição nem na quantidade de dinheiro que você tem, nem no seu poder, nem na sua inteligência, isso não vai durar".

Tentando ensinar a todo mundo que quando você é "Importante" aos olhos das pessoas, todos são seus "Amigos". Mas uma vez que você não beneficiar ou substituir seus interesses, você não vai importar.

"Nem sempre você é quem pensa que sempre será, nada dura para sempre".

Pessoas vão e vêm; os interesses de cada um mudam de um dia para o outro. Hoje eles podem te abraçar e amanhã te trair e até te pisar.

O DESAFIO então, é aprender a escolher bem as nossas conexões, desconectando-nos dos tóxicos e oportunistas, e tirar um tempo para colocar, em nossos círculos de confiança, aqueles que nos amam pelo que somos, e não pelo que possam nos tirar por interesse ou rejeitar por desinteresse.

E acima de tudo a nossa única glória permanente é a Coroa da Justiça que está guardada para aqueles que servimos ao nosso Deus.

ENQUANTO TEUS PAIS ENVELHECEM, DEIXA-OS VIVER!!!



“Deixa-os envelhecer com o mesmo amor que eles te deixaram crescer … 

Deixa-os falar e contar repetidamente as histórias com a mesma paciência e interesse que eles escutaram as tuas quando eras criança … 
Deixa-os vencer, como tantas vezes eles te deixaram ganhar … 

Deixa-os conviver com os seus amigos, conversar com os seus netos … 
Deixa-os viver entre os objetos que os acompanharam ao longo do tempo para não sentirem que lhes arrancas pedaços das suas vidas … 
Deixa-os enganarem-se, como tantas vezes tu te enganaste … 

DEIXA-OS VIVER e procura fazê-los felizes na última parte do caminho que lhes falta percorrer, do mesmo modo que eles te deram a mão quando iniciavas o teu.”

(autoria desconhecida)

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Posto de coleta em Palmeira das Missões - RS / Brasil

 Comunidade em geral.

É chegada a hora de tentarmos dirimir o sofrimento dos nossos irmão GAUCHOS atingidos pela enchente.
Estamos com posto de coleta aberto no Parque de Palmeira das Missões - RS.
JUNTOS SEREMOS IMENSAMENTE MAIS FORTES!!!
.
Temos uma chave pix para ajuda,
caso alguém queira:

CNPJ da Prefeitura de Palmeira das Missões-RS / Brasil
88541354/0001-94











Fotos da Inundação no Rio Grande do Sul - Brasil

 

Arena Grêmio


Arena Grêmio


Estádio Internacional


Estádio Internacional


Foto Antes e depois da região metropolitana de Porto Alegre RS - Brasil



domingo, 5 de maio de 2024

Rio grande do sul sempre guerreiro.

 Falamos gritando, pois já partimos do princípio que não seremos ouvidos.

Que agora escutem nossa dor, nosso desabafo.

Estamos destruídos.

Mas não aniquilados.

Temos esperança.

Ninguém arranca nossa esperança.

Entenda que vamos nos reerguer. No momento em que o gaúcho põe algo na cabeça, o coração vai na garupa.

Quantas vezes perdemos nosso rincão? Quantas vezes o colocamos de pé novamente?

Quando um gaúcho sofre, todos os gaúchos sofrem junto.

Faremos uma mobilização sem precedentes.

Só no Rio Grande do Sul cantamos o hino de cor e salteado.

Berramos o que realmente sentimos:

"Mostremos valor constância nesta impea e injusta guerra."

Nesse texto tão preciso de ninguém pra expressar o nosso sentimento nestes últimos dias. 


O coração dói, a garganta dá um nó, a gente repete que ninguém vai ficar pra trás e tentamos ajudar como podemos, a impotência toma conta, o choro vem, mas a esperança tem que ser maior! Deus nos ajude 🙏

(Autor desconhecido)

Minha filosofia.

 "Minha filosofia é: O que as pessoas dizem sobre mim não é da minha conta. Eu sou quem sou e faço o que faço. Não espero nada e aceito tudo. E isso torna a vida mais fácil. Vivemos num mundo onde os funerais são mais importantes que os falecidos, o casamento é mais importante que o amor, a aparência é mais importante que a alma.  Vivemos em uma cultura de embalagens que despreza o conteúdo.”


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Anthony Hopkins

terça-feira, 23 de abril de 2024

O GAÚCHO QUE LAÇOU UM AVIÃO

Numa tarde de janeiro de 1952, o jornalista Cláudio Candiota, então diretor de A Razão, de Santa Maria, encontrava-se em sua sala quando foi procurado pelo comandante do aeroclube da cidade, Fernando Pereiron. 

O visitante trazia uma notícia de impacto, mas não para ser divulgada. 

Pelo contrário, queria escondê-la. 

Temia causar prejuízo à imagem do estabelecimento sob sua responsabilidade. Quando soube do que se tratava, a reação de Candiota foi em sentido oposto: “Deixa comigo. 

Vou tornar este aeroclube famoso em todo o mundo. 

É a primeira vez que acontece uma coisa como essa”, disse de imediato. Como também era correspondente no Rio Grande do Sul de O Cruzeiro, o jornalista telefonou para a direção da revista, no Rio, que mandou, já no dia seguinte, para Santa Maria, o seu melhor fotógrafo, o gaúcho Ed Keffel.

 Uma semana depois aparecia, com exclusividade, a reportagem em cinco páginas, amplamente ilustrada. 

Um peão de estância tinha simplesmente laçado um avião em pleno vôo. 

E como houve dano na hélice do aparelho, o piloto estava ameaçado de demissão, por ter agido de forma imprudente e provocativa, e por não ter comunicado o fato às autoridades aeronáuticas. 

TIRANDO RASANTES O autor da façanha de “laçar um avião pelo focinho” foi o peão Euclides Guterres, 24 anos, solteiro, descrito na época como vivaz , fazedor e contador de proezas. 

Tudo começou quando o jovem piloto Irineu Noal, 20 anos, pegou o “Paulistinha” Manuel Ribas e decolou rumo à fazenda de Cacildo Pena Xavier, em Tronqueiras, nas proximidades da base aérea de Camobi, e passou a tirar repetidos rasantes sobre as coxilhas. 

No alto de uma delas, Euclides cuidava de uma novilha com bicheira e não gostou do que viu. 

Achando que aquilo era alguma provocação, não teve dúvidas: armou o laço de 13 braças e quatro tentos e atirou em direção ao bico do teco-teco, acertando o alvo. 

Por estar preso na cincha do arreio sobre o cavalo, o laço, com o impacto, arrebentou na presilha e seguiu pendurado no avião. 

O piloto, assustado, tratou de pousar. 

Ainda na cabeceira da pista, longe do hangar, retirou o laço e o escondeu no meio das macegas.

 "Eu não fiz por maldade. 

Foi pura brincadeira. Para falar a verdade, não acreditava que pudesse pegar o aviãozinho pelas guampas num tiro de laço.", disse o peão Euclides Guterres. 

"Nada nos pode parecer mais estranho do que a notícia de que um homem tenha laçado um avião. 

A vontade que a gente sente é mesmo de duvidar.

 Mas, a verdade é que a extraordinária façanha aconteceu no pampa gaúcho, em Tronqueiras, na rica fazenda de Arroio do Só, no município de Santa Maria." 


- Abertura da reportagem publicada por O Cruzeiro, em 23 de fevereiro de 1952, assinada por Cláudio Candiota 1952.