terça-feira, 5 de dezembro de 2017
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Trem Bala
Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós
É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
Então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar
Não é sobre chegar
No topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações
A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim
Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre
Correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir
Ana Vilela
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Médico nordestino emociona o país ao relatar consulta de idosa com câncer
Semana curta e cansativa,
coração agitado, mente num turbilhão. Deus hoje resolveu me visitar. Ele tinha
um corpo franzino, rosto marcado pelo sol, mãos com sutil aspereza de quem
trabalhou pesado a vida toda e um cheiro de lavanda misturado com as cinzas de
um fogão de lenha. Ele falava de um jeito bonito e simples, arrastado e vindo
lá do Goiás. Vestia a melhor roupa que tinha, colorida, bem cuidada, mas
respingada da sopa que serviram antes da consulta. O sapato de algodão listrado
não combinava com a blusa florida… ah, mas Ele era Deus e podia tudo. Seus
olhos fugiam dos meus. Como podia Deus se fazer pequeno assim? Logo lembrei que
Ele sabe muito bem fazer isso. Lembrei que Ele foi homem, é pão e será sempre
grande, pequeno Deus. Parecia envergonhado, ansioso pela notícia, infelizmente
não tão boa. Estava cansado da viagem, da sala de espera lotada e de anos de
luta contra o câncer. Diante da grandeza à minha frente, aumentei minha
pequenez para que pudesse caber na menor brecha que ousei adentrar naquela
vida. A doença mudou, progrediu e voltou a judiar. Aquele remédio que tanto
cansava e nauseava aqueles poucos quilos tão frágeis se faria necessário mais
uma vez.
“Mas,
Dotô. Não diga isso.”
Seu
rosto se entristeceu e quanto me doeu ver Deus sendo gente ali diante de mim.
“D.
Socorro, não fica triste. O doutor aqui tem coração mole e pode chorar.”
Olhou
para mim e pude ver o brilho dos olhos sábios dizendo: “Vou chorar em casa,
para o senhor não olhar.”
Como
aquilo me engrandecia. Como pode Deus me visitar assim. Ali acabou meu cansaço.
Ali só coube emoção. Examinei aquele corpo pequeno. Coração forte e barulhento,
pulmões que sopraram em mim o sopro da vida e contemplei o mais belo sorriso
com as cócegas geradas ao palpar seu abdome. Pensava comigo o quanto eu queria,
com minha mão, retirar cada um daqueles tumores e ao mesmo tempo me emocionava
porque, com aquela visita, Deus retirava cada um dos meus, não físicos. Minha
prescrição seria o que menos importava ali, mas assim mesmo a fiz.
“D.
Socorro, vou prescrever aquele remédio chatinho, mas para tentar controlar a
doença da senhora.”
Humilde,
respondeu: “É o jeito.”
No
final de tudo, depois de eternos poucos minutos de graça, Deus olhou para mim e
disse: “Dotô, o resto pode estar doente e não prestar, mas meu coração é grande
e bom.” Ah, Deus! Que coração.
Já
emocionado, apenas pedi um abraço e agradeci por tudo aquilo. Ganhei mais.
Ganhei uma foto, um carinho no rosto e a certeza de que Deus sempre está comigo
e sempre me visita de diversas formas. Hoje Ele me visitou, me curou e me deu
força para continuar. Ironicamente, saiu daquela sala e falou: “Fica com Deus,
Dotô.”
“Estive
com Ele, D. Socorro.”
Autor: João
Carlos Resende Martins Medeiros Trindade
Médico – Barretos / SP
terça-feira, 18 de julho de 2017
carta ao jornalista Caco Barcellos:
Tenho três filhos e devo
confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi
meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância,
importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades”
que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.
Me chamou a atenção a chamada dos
senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017,
não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar
RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.
O cuidado que o tema predispõe se
reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a
qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa
de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão,
vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no
SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER
CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai,
abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa,
pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como
começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo
se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um
reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.
Claro, imperioso reforçar, o episódio
da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que
vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo
por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos
cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o
princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM
ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.
A instituição tem em seus quadros
jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode
passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO
BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.
Jornalismo verdade, pressupõe bem
mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.
Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
https://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br/
quinta-feira, 29 de junho de 2017
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Cerveja pode ser melhor que paracetamol no alívio da dor, sugere pesquisa
Apesar de indicar bons
resultados, pesquisadores reforçam que é preciso mais estudos que validem o
achado
Foi
por terra aquele ditado que diz "bebo para ficar mal, se fosse para ficar
bem tomava remédio". Pelo menos é o que indica uma revisão de estudos
feita por pesquisadores da Universidade de Greenwich que foi publicada no Journal of Pain, dos Estados Unidos.
Segundo os estudiosos, duas
doses (aproximadamente 500ml cada) de cerveja são mais eficazes no combate à
dor do que analgésicos como paracetamol, por exemplo. Durante a análise de 18
estudos, foi descoberto que os drinks alcoólicos conseguem reduzir em 25% a
dor. A explicação para essa redução ainda não está bem clara. Agora, os
pesquisadores querem entender se o álcool age nos receptores do cérebro ou na
redução dos níveis de ansiedade.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br
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