sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Trem Bala



Não é sobre ter todas as pessoas do mundo pra si
É sobre saber que em algum lugar alguém zela por ti
É sobre cantar e poder escutar mais do que a própria voz
É sobre dançar na chuva de vida que cai sobre nós

É saber se sentir infinito
Num universo tão vasto e bonito, é saber sonhar
Então fazer valer a pena
Cada verso daquele poema sobre acreditar

Não é sobre chegar
No topo do mundo e saber que venceu
É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu
É sobre ser abrigo
E também ter morada em outros corações
E assim ter amigos contigo em todas as situações

A gente não pode ter tudo
Qual seria a graça do mundo se fosse assim?
Por isso eu prefiro sorrisos
E os presentes que a vida trouxe pra perto de mim

Não é sobre tudo que o seu dinheiro é capaz de comprar
E sim sobre cada momento, sorriso a se compartilhar
Também não é sobre
Correr contra o tempo pra ter sempre mais
Porque quando menos se espera a vida já ficou pra trás

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá
Laiá, laiá, laiá, laiá, laiá

Segura teu filho no colo
Sorria e abraça os teus pais enquanto estão aqui
Que a vida é trem-bala parceiro
E a gente é só passageiro prestes a partir

Ana Vilela

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Médico nordestino emociona o país ao relatar consulta de idosa com câncer

Semana curta e cansativa, coração agitado, mente num turbilhão. Deus hoje resolveu me visitar. Ele tinha um corpo franzino, rosto marcado pelo sol, mãos com sutil aspereza de quem trabalhou pesado a vida toda e um cheiro de lavanda misturado com as cinzas de um fogão de lenha. Ele falava de um jeito bonito e simples, arrastado e vindo lá do Goiás. Vestia a melhor roupa que tinha, colorida, bem cuidada, mas respingada da sopa que serviram antes da consulta. O sapato de algodão listrado não combinava com a blusa florida… ah, mas Ele era Deus e podia tudo. Seus olhos fugiam dos meus. Como podia Deus se fazer pequeno assim? Logo lembrei que Ele sabe muito bem fazer isso. Lembrei que Ele foi homem, é pão e será sempre grande, pequeno Deus. Parecia envergonhado, ansioso pela notícia, infelizmente não tão boa. Estava cansado da viagem, da sala de espera lotada e de anos de luta contra o câncer. Diante da grandeza à minha frente, aumentei minha pequenez para que pudesse caber na menor brecha que ousei adentrar naquela vida. A doença mudou, progrediu e voltou a judiar. Aquele remédio que tanto cansava e nauseava aqueles poucos quilos tão frágeis se faria necessário mais uma vez.
“Mas, Dotô. Não diga isso.”
Seu rosto se entristeceu e quanto me doeu ver Deus sendo gente ali diante de mim.
“D. Socorro, não fica triste. O doutor aqui tem coração mole e pode chorar.”
Olhou para mim e pude ver o brilho dos olhos sábios dizendo: “Vou chorar em casa, para o senhor não olhar.”
Como aquilo me engrandecia. Como pode Deus me visitar assim. Ali acabou meu cansaço. Ali só coube emoção. Examinei aquele corpo pequeno. Coração forte e barulhento, pulmões que sopraram em mim o sopro da vida e contemplei o mais belo sorriso com as cócegas geradas ao palpar seu abdome. Pensava comigo o quanto eu queria, com minha mão, retirar cada um daqueles tumores e ao mesmo tempo me emocionava porque, com aquela visita, Deus retirava cada um dos meus, não físicos. Minha prescrição seria o que menos importava ali, mas assim mesmo a fiz.
“D. Socorro, vou prescrever aquele remédio chatinho, mas para tentar controlar a doença da senhora.”
Humilde, respondeu: “É o jeito.”
No final de tudo, depois de eternos poucos minutos de graça, Deus olhou para mim e disse: “Dotô, o resto pode estar doente e não prestar, mas meu coração é grande e bom.” Ah, Deus! Que coração.
Já emocionado, apenas pedi um abraço e agradeci por tudo aquilo. Ganhei mais. Ganhei uma foto, um carinho no rosto e a certeza de que Deus sempre está comigo e sempre me visita de diversas formas. Hoje Ele me visitou, me curou e me deu força para continuar. Ironicamente, saiu daquela sala e falou: “Fica com Deus, Dotô.”
“Estive com Ele, D. Socorro.”
Autor: João Carlos Resende Martins Medeiros Trindade
        Médico – Barretos / SP

terça-feira, 18 de julho de 2017

carta ao jornalista Caco Barcellos:

Tenho três filhos e devo confessar que não tinha como habito assistir aos seus programas, quando percebi meus filhos comentando os temas abordados no PROFISSÃO REPORTER, sua relevância, importância e pragmatismo em trazer ao conhecimento da população “realidades” que transcendem o cotidiano contemplado nos telejornais diários.

Me chamou a atenção a chamada dos senhores no que tange ao próximo programa, a ser veiculado no dia 19/07/2017, não pelo tema em si, cuja relevância é imprescindível se quisermos tratar RACISMO como coisa de um passado distante nas nossas discussões diárias.

O cuidado que o tema predispõe se reflete justamente por não se rotular pessoas, instituições e situações.
Veja a chamada do programa, a qual reflete uma situação isolada de um indivíduo que, longe de ser uma pessoa de boa índole, tenta se vitimizar numa situação da qual foi o único culpado. Senão, vejamos: no episódio do caso de racismo desse jogador, eu assistia ao jogo no SPORTV, perdíamos para o Santos por 2 X 0, e ele simplesmente começou a FAZER CERA, retardando o jogo, demorando para repor a bola, irritando a torcida. Ai, abre-se um parêntese para vermos até onde vai a imparcialidade da imprensa, pois não se ouviu em nenhum órgão de imprensa menção a isso, ninguém comentou como começou e o porquê das ofensas, sim SUPERDIMENSIONOU o fato em si, onde esse indivíduo se locupletou com o episódio, vislumbrando nisso guarida necessária para um reconhecimento notório nacional, já que, como jogador jamais conseguiria.

Claro, imperioso reforçar, o episódio da torcida é um gesto que precisa ser extirpado do contexto social em que vivemos, condenável em todos os aspectos mas fica a pergunta: e o jogo limpo por parte do atleta?? E os gestos politicamente corretos que todos nos cobramos?? Se vocês no programa querem reviver aquele episódio, o façam desde o princípio, como teve início e o porquê das ofensas. SÓ ASSIM VOCES SERÃO, EM ALGUM MOMENTO, JUSTO AOS FATOS.

A instituição tem em seus quadros jogadores, dirigentes e funcionários negros, na acepção da palavra. Não pode passar para história como um clube racista que, veja bem JORNALISTA CACO BARCELLOS, sem assistir ainda essa tua matéria, sei que iras passar ao público.

Jornalismo verdade, pressupõe bem mais do isso que irá ao ar nobre jornalista.

Guilherme Quadros

https://wwwpalmeiraemfoco.blogspot.com.br/

sexta-feira, 23 de junho de 2017

koreana canta despacito


Muy lindo

Cerveja pode ser melhor que paracetamol no alívio da dor, sugere pesquisa

Apesar de indicar bons resultados, pesquisadores reforçam que é preciso mais estudos que validem o achado

Foi por terra aquele ditado que diz "bebo para ficar mal, se fosse para ficar bem tomava remédio". Pelo menos é o que indica uma revisão de estudos feita por pesquisadores da Universidade de Greenwich que foi publicada no Journal of Pain, dos Estados Unidos.

Segundo os estudiosos, duas doses (aproximadamente 500ml cada) de cerveja são mais eficazes no combate à dor do que analgésicos como paracetamol, por exemplo. Durante a análise de 18 estudos, foi descoberto que os drinks alcoólicos conseguem reduzir em 25% a dor. A explicação para essa redução ainda não está bem clara. Agora, os pesquisadores querem entender se o álcool age nos receptores do cérebro ou na redução dos níveis de ansiedade. 


Fonte: http://zh.clicrbs.com.br