Invariavelmente a cada inicio de ano novo, em qualquer
idioma, chovem congratulações de “feliz ano novo”, “muita paz”, “muita saúde”, “fraternidade”,
“amor” e por aí vai. É de todos os tipos e gostos, conforme o freguês quer e
gosta. A parte boa é que isso é bom e gostoso e todos nós gostamos de ouvir. A parte
ruim é que isso dura não mais do que aquele singelo momento da virada no ano.
Vamos
raciocinar a respeito.
Alguém pratica essa bondade toda com
o seu próximo?
Alguém se preocupa com o bem-estar do
próximo?
Alguém quer saber como anda a saúde do
próximo?
Alguém quer saber se o próximo achou
o amor verdadeiro?
Alguém quer saber se o próximo tem
comida pra por na mesa?
Alguém quer saber se o próximo tem
grana para sustentar seus filhos?
Alguém realmente esta preocupado se o
próximo esta bem?
Alguém quer saber se o próximo tem
casa pra morar?
Alguém olha para o próximo sem fazer pré-julgamento
de determinada situação?
Alguém já olhou o próximo com
sentimento fraternal?
Alguém já acalentou o próximo com um
carinho ou sorriso, mesmo ao longe, que fosse?
Talvez, sem querer ser o “dono da
verdade” ou um adivinho, tenho quase certeza que para muitas dessas questões supramencionadas
a resposta tenha sido um “não”.
É claro que muitos de nós gostaríamos
de praticar e ver nos rostos de todos, por esse mundão adentro, a magia de ser
bondoso, carinhoso, cordial, respeitoso, gentil por que não.
Apenas que nos falta à coragem necessária
para ser o elemento multiplicador dessa singeleza de fazer esse mundão melhor
para todos e, ao mesmo tempo, ser agraciado com um turbilhão de coisas boas
para nós e todos que nos cercam, amamos e sempre queremos ver e sentir a dadiva
de estar feliz e de bem com a vida.
Então . . ., Um feliz 2014 pra todos
nós e, se der, como multiplicadores!!!
Autor: Guilherme
Quadros
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gqkonig@hotmail.com