terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Obrigado a todos por tudo!!!


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obrigados aos irmãos da Servia, Áustria, Coreia do Sul e França.

Um belíssimo ano de 2014 para todos nós.

(Menos para o pessoal do GOOGLE, eles ainda não merecem - não todos mas alguns não merecem!!!)

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Respeito.

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês deixando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele se virou para o chinês e lhe perguntou:

Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o falecido virá comer o arroz?

E o chinês respondeu-lhe:

Sim, quando o seu vier cheirar as flores...

Respeitar a opção do próximo, em qualquer aspecto, é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.


Autor Desconhecido

Sinceridade elegante.

Tamerlão, O Coxo, poderoso rei assírio do século XIII, era um soberano muito cheio de si e cônscio das deferências de que se julgava credor por parte de todos os súditos. Ele tinha uma particularidade física notável: um grande e monstruoso nariz, o que muito o aborrecia. Por isso, jamais tinha se deixado retratar.

Quando, porém, já estava idoso, seu filho e sucessor, preocupado com a possível ausência da efígie do pai na galeria real, tanto instou que conseguiu dele a anuência para retratá-lo.

O monarca estabeleceu uma condição: só aceitaria o retrato, como sua estampa oficial, se encontrasse um artista que o pintasse a contento. E os artistas que tripudiassem sua imagem, seriam executados, conforme a tradição do reino, na forca.

Aceita a condição, editais foram espalhados por todo o reino, convocando os artistas para a importante e perigosa tarefa. Não obstante o risco, três se apresentaram para tentar o que seria a suprema obra de sua vida, e ganhar, assim, fama, reconhecimento e muitas moedas de ouro. Justamente os três melhores mestres da arte pictórica do reino se apresentaram para o comedido.

O primeiro retratou o monarca tal e qual, com o narigão enorme e tudo. O rei, vendo o quadro acabado, embora admirando o gênio artístico, enfureceu-se com a figura horrenda e mandou enforcar o infeliz artista.

Veio o segundo e, temeroso, pintou o rei fielmente, com exceção do aberrante apêndice nasal, em cujo lugar colocou irrepreensível narizinho. O soberano, sentindo-se ridicularizado, assinou igualmente a pena capital do segundo, sem comiseração.
Chegou, a vez do terceiro, o qual, habilidoso, conhecendo a paixão do rei pela caça, retratou-o portando um arco, a atirar numa raposa. E o antebraço na arma tapava-lhe justamente o nariz.

Vendo o resultado do trabalho, o monarca sorriu satisfeito e recompensou-o generosamente.

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As três atitudes mais comuns em relação à verdade:

A primeira é a franqueza rude, contundente, que não hesita em expor toda a realidade dos fatos, doa em quem doer. Os partidários dessa atitude podem revelar o mérito da coragem e do desinteresse, mas tiram nota zero em relações humanas.

A segunda é a hipocrisia interesseira. Os deste grupo podem revelar inteligência e engenhosidade para distorcer os fatos, a fim de agradar aqueles a quem desejam conquistar.

A terceira é a dos partidários da verdade construtiva, evidenciando o que é útil, edificante e elegante, omitindo sutilmente os aspectos menos agradáveis da vida do próximo.

Tamerlão: Seu nome verdadeiro era Timur Lenk, mas Tamerlão foi como ficou conhecido no ocidente. Ele nasceu em 1336, no Condado de Djagatai, durante o conturbado período que se seguiu à morte de Tarmachirin. Era filho de uma importante família Turca, os Barlas, mas dizia-se Mongol, e não só isso, dizia-se descendente direto de Gengis Khan. Nasceu com um problema na perna, por isso o apelido que recebeu: Tamerlão, O Coxo. Apesar de ser coxo, isso não o impediu de tornar-se um grande cavaleiro.

Autor desconhecido

sábado, 28 de dezembro de 2013

Um poema para acalentar nossas noites e sonhar com um dia especial.

Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua".


Autora: Martha Medeiros

Jetzt geht's los (Aqui vamos nós) !!!


Pra todos nós, absolutamente todos nós, termos o melhor do ano que vem chegando.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Checar todas as possibilidades.

Não descarte nenhuma possibilidade.

O que você procura pode estar exatamente em uma daquelas possibilidades descartadas.

Por menor que seja, compare todas, absolutamente, todas as possibilidades.

Tua oportunidade, o que você quer ou procura pode estar na mais ínfima das possibilidades descartadas.

Se aquela possibilidade esta ali é por algum motivo e tem um por que então, deixe a preguiça de lado, abra e olhe, pesquise, experimente, demonstre, use, sinta, explique por que “esse é o segredo do negocio e o sucesso dos visionários”.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

É duro preservar.

Maria Tereza Jorge Pádua - Fonte: O Eco

Se você necessita de uma licença do Ibama, ou dos órgãos ambientais estaduais, para desmatamento ou para queimada, você a terá em menos de três meses. Na verdade, se você desmata sem permissão, não há problema… em geral, ninguém vai perceber. No entanto, se você quiser preservar formalmente uma parte da sua propriedade, estabelecendo uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (as famosas RPPNs), vai ter que esperar três anos em média, e também gastar muito dinheiro. Este é o absurdo que a burocracia e a legislação nos apresentam com relação às RPPNs. Até consultas públicas são agora exigidas, além de um emaranhado de outros papéis. Mas, vamos por partes. 

O Ibama tem um decreto preparado, para ser submetido ao Presidente da República, que é uma obra-prima de como inviabilizar o estabelecimento de uma RPPN. Além da papelada usual exigida, como requerimento, identidade, CPF, prova de quitação do ITR, o CCIR, termo de compromisso, certidão de domínio privado, etc., etc., tudo com passagem prévia pelo cartório e em duas vias, coisas estas que até fazem sentido, o coitado que quiser criar uma RPPN tem de apresentar, também, "o memorial descritivo dos limites do imóvel e também dos limites da área proposta, ambos georreferenciados, indicando a base cartográfica utilizada e as coordenadas dos vértices definidores dos limites, assinado por profissional habilitado, com a devida anotação de responsabilidade técnica". Deu para entender? Imagine o problema para um simples proprietário rural ou até mesmo para um grande fazendeiro! 

E ainda tem que pagar? Quer dizer que, para preservar uma parte de sua fazenda, que é um objetivo do Governo, o proprietário vai ter altas despesas? Ele deveria, isso sim, ser tratado com tapete vermelho pelo Poder Público e este mesmo poder deveria encontrar meios para incentivá-lo, simplificando ao máximo os requisitos e trâmites, sem custo nenhum para o proponente. 

Pensam que é só isso? Não, tem mais e muito mais. Atualmente, para se criar uma RPPN, que é em terras privadas, é preciso fazer consulta pública. Na prática, qualquer cidadão pode desmatar e plantar soja em centenas de hectares sem solicitar permissão nenhuma, mas, para proteger a natureza, deve consultar todo mundo. Parece que estamos em um país de dementes. Quem quiser preservar tem de consultar o público sobre o que fazer em sua propriedade! Não parece extraordinariamente difícil realizar esta consulta pública, pois o que o particular tem de fazer é só divulgar no Diário Oficial a intenção da criação da RPPN e "disponibilizar na Internet" (o projeto de decreto não especifica como isso deve ser feito), por um prazo de 20 dias, informações sobre a RPPN proposta, para conhecimento do público. O texto do projeto tampouco discrimina o que acontecerá se algum vizinho ou alguns cidadãos se opuserem à criação da nova RPPN. Em uma nação onde se exige opinião de outros para que alguém possa preservar a natureza na sua propriedade, tudo pode acontecer! 

Mesmo resolvido o problema da consulta pública, subsistem muitos outros. Se a RPPN, depois de vistoriada - só Deus sabe quando e por quem - for agraciada com o reconhecimento do Poder Público, ainda precisa de muita coisa. Talvez o mais difícil e caro seja fazer o plano de manejo, que deverá ser aprovado pelo órgão ambiental competente. O roteiro metodológico do Plano de Manejo para Reservas Particulares do Patrimônio Natural, já divulgado pelo Ibama, tem 76 páginas e é coisa para entendidos. Ou seja, o proprietário deverá contratar especialistas, possivelmente muito caros e que muitas vezes serão egressos do Ibama ou de agências estaduais. 

Como é possível que se acredite que vá existir algum trouxa que queira fazer todo este trâmite e gastar muito dinheiro somente para ter um título de Reserva Particular do Patrimônio Natural em sua propriedade ou em parte dela? É uma pena, pois se havia um projeto de governo para a conservação da natureza que vinha dando certo, com a participação do setor privado, era este. Tanto é verdade que, nos seus 14 anos de existência, foram criadas aproximadamente 500 RPPNs, totalizando cerca de 600 mil hectares. E esses proprietários têm investido milhões de reais de seus bolsos, em forma de terra e de infra-estruturas de proteção e visitação. 

Lembrando, finalmente, que os proprietários que fazem RPPNs estão sacrificando a exploração de suas propriedades, em caráter de perpetuidade, para proteger um bem público que fornecerá serviços ambientais gratuitos para a sociedade, este projeto de decreto, que deforma a lei em que se fundamenta e que ridiculariza a política oficial, é uma monstruosidade. Se a presente minuta de decreto for aprovada na sua versão atual, será, na verdade, a decretação do fim das Reservas Particulares de Patrimônio Natural no Brasil.

Autora: Maria Tereza Jorge Pádua 
Fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN.
http://www.redeambiente.org.br