sábado, 28 de dezembro de 2013

Um poema para acalentar nossas noites e sonhar com um dia especial.

Eu triste sou calada
Eu brava sou estúpida
Eu lúcida sou chata
Eu gata sou esperta
Eu cega sou vidente
Eu carente sou insana
Eu malandra sou fresca
Eu seca sou vazia
Eu fria sou distante
Eu quente sou oleosa
Eu prosa sou tantas
Eu santa sou gelada
Eu salgada sou crua
Eu pura sou tentada
Eu sentada sou alta
Eu jovem sou donzela
Eu bela sou fútil
Eu útil sou boa
Eu à toa sou tua".


Autora: Martha Medeiros

Jetzt geht's los (Aqui vamos nós) !!!


Pra todos nós, absolutamente todos nós, termos o melhor do ano que vem chegando.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Checar todas as possibilidades.

Não descarte nenhuma possibilidade.

O que você procura pode estar exatamente em uma daquelas possibilidades descartadas.

Por menor que seja, compare todas, absolutamente, todas as possibilidades.

Tua oportunidade, o que você quer ou procura pode estar na mais ínfima das possibilidades descartadas.

Se aquela possibilidade esta ali é por algum motivo e tem um por que então, deixe a preguiça de lado, abra e olhe, pesquise, experimente, demonstre, use, sinta, explique por que “esse é o segredo do negocio e o sucesso dos visionários”.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

É duro preservar.

Maria Tereza Jorge Pádua - Fonte: O Eco

Se você necessita de uma licença do Ibama, ou dos órgãos ambientais estaduais, para desmatamento ou para queimada, você a terá em menos de três meses. Na verdade, se você desmata sem permissão, não há problema… em geral, ninguém vai perceber. No entanto, se você quiser preservar formalmente uma parte da sua propriedade, estabelecendo uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (as famosas RPPNs), vai ter que esperar três anos em média, e também gastar muito dinheiro. Este é o absurdo que a burocracia e a legislação nos apresentam com relação às RPPNs. Até consultas públicas são agora exigidas, além de um emaranhado de outros papéis. Mas, vamos por partes. 

O Ibama tem um decreto preparado, para ser submetido ao Presidente da República, que é uma obra-prima de como inviabilizar o estabelecimento de uma RPPN. Além da papelada usual exigida, como requerimento, identidade, CPF, prova de quitação do ITR, o CCIR, termo de compromisso, certidão de domínio privado, etc., etc., tudo com passagem prévia pelo cartório e em duas vias, coisas estas que até fazem sentido, o coitado que quiser criar uma RPPN tem de apresentar, também, "o memorial descritivo dos limites do imóvel e também dos limites da área proposta, ambos georreferenciados, indicando a base cartográfica utilizada e as coordenadas dos vértices definidores dos limites, assinado por profissional habilitado, com a devida anotação de responsabilidade técnica". Deu para entender? Imagine o problema para um simples proprietário rural ou até mesmo para um grande fazendeiro! 

E ainda tem que pagar? Quer dizer que, para preservar uma parte de sua fazenda, que é um objetivo do Governo, o proprietário vai ter altas despesas? Ele deveria, isso sim, ser tratado com tapete vermelho pelo Poder Público e este mesmo poder deveria encontrar meios para incentivá-lo, simplificando ao máximo os requisitos e trâmites, sem custo nenhum para o proponente. 

Pensam que é só isso? Não, tem mais e muito mais. Atualmente, para se criar uma RPPN, que é em terras privadas, é preciso fazer consulta pública. Na prática, qualquer cidadão pode desmatar e plantar soja em centenas de hectares sem solicitar permissão nenhuma, mas, para proteger a natureza, deve consultar todo mundo. Parece que estamos em um país de dementes. Quem quiser preservar tem de consultar o público sobre o que fazer em sua propriedade! Não parece extraordinariamente difícil realizar esta consulta pública, pois o que o particular tem de fazer é só divulgar no Diário Oficial a intenção da criação da RPPN e "disponibilizar na Internet" (o projeto de decreto não especifica como isso deve ser feito), por um prazo de 20 dias, informações sobre a RPPN proposta, para conhecimento do público. O texto do projeto tampouco discrimina o que acontecerá se algum vizinho ou alguns cidadãos se opuserem à criação da nova RPPN. Em uma nação onde se exige opinião de outros para que alguém possa preservar a natureza na sua propriedade, tudo pode acontecer! 

Mesmo resolvido o problema da consulta pública, subsistem muitos outros. Se a RPPN, depois de vistoriada - só Deus sabe quando e por quem - for agraciada com o reconhecimento do Poder Público, ainda precisa de muita coisa. Talvez o mais difícil e caro seja fazer o plano de manejo, que deverá ser aprovado pelo órgão ambiental competente. O roteiro metodológico do Plano de Manejo para Reservas Particulares do Patrimônio Natural, já divulgado pelo Ibama, tem 76 páginas e é coisa para entendidos. Ou seja, o proprietário deverá contratar especialistas, possivelmente muito caros e que muitas vezes serão egressos do Ibama ou de agências estaduais. 

Como é possível que se acredite que vá existir algum trouxa que queira fazer todo este trâmite e gastar muito dinheiro somente para ter um título de Reserva Particular do Patrimônio Natural em sua propriedade ou em parte dela? É uma pena, pois se havia um projeto de governo para a conservação da natureza que vinha dando certo, com a participação do setor privado, era este. Tanto é verdade que, nos seus 14 anos de existência, foram criadas aproximadamente 500 RPPNs, totalizando cerca de 600 mil hectares. E esses proprietários têm investido milhões de reais de seus bolsos, em forma de terra e de infra-estruturas de proteção e visitação. 

Lembrando, finalmente, que os proprietários que fazem RPPNs estão sacrificando a exploração de suas propriedades, em caráter de perpetuidade, para proteger um bem público que fornecerá serviços ambientais gratuitos para a sociedade, este projeto de decreto, que deforma a lei em que se fundamenta e que ridiculariza a política oficial, é uma monstruosidade. Se a presente minuta de decreto for aprovada na sua versão atual, será, na verdade, a decretação do fim das Reservas Particulares de Patrimônio Natural no Brasil.

Autora: Maria Tereza Jorge Pádua 
Fundadora da Funatura, membro do Conselho da Fundação O Boticário de Proteção à Natureza e da comissão mundial de Parques Nacionais da UICN.
http://www.redeambiente.org.br

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Coisas que levei anos para aprender.

1. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. 

2. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria reuniões.  

3. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental". 

4. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. 

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida. 

6. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

7. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

8. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.


Autor: Luis Fernando Veríssimo

Só Hoje - Jota Quest



Hoje eu preciso te encontrar de qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal
Olhar teus olhos de promessas fáceis
E te beijar a boca de um jeito que te faça rir
(Que te faça rir)
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer os meus anseios e dormir em paz
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo
Hoje eu preciso tomar um café, ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da tua insônia
Que eu faço tudo errado sempre, sempre
Hoje preciso de você
Com qualquer humor, com qualquer sorriso!
Hoje só tua presença
Vai me deixar feliz
Só hoje
Só hoje

sábado, 7 de dezembro de 2013

Preservar e produzir: Quem sabe fazer?

Talvez esteja aí o maior imbróglio da humanidade para o inicio do século XXI, tecer essa teia que é produzir alimentos em escala mundial, considerando sempre que os maiores celeiros do mundo já não podem mais se preocuparem em apenas alimentar os habitantes do seu país e sim projetarem a produção mundial de alimentos para saciar uma multidão global que cresce quase que geometricamente.
            
Manter o equilíbrio entre produzir em larga escala com a questão do meio ambiente acendeu há muito tempo a luz vermelha, quantificando o quanto todos nós já ultrapassamos a linha do bom senso quando se fala em preservar os ecossistemas responsáveis pela manutenção da vida no planeta cotejando que as atuais fronteiras agrícolas já não suprem a demanda de alimentos exigidos e sem considerar, nesses índices mínimos necessários para manutenção da vida, a escassez de alimentos, muito abaixo do mínimo recomendado pela O.N.U., que se pratica em muitos países do continente africano.
            
Não se pode falar mais em abrir novas fronteiras agrícolas sem atingir o âmago da essência da vida no planeta, ou seja, ferir mortalmente as fontes e mananciais que preservam e renovam a vida diariamente ao nosso redor, nos abastecem de brisa, oxigênio puro, chuva que traz vida e mantem a pulsação da vida num simples ato de respirar.
            
De outro lado, a tecnologia avança com pesquisas e novas cultivares, sempre acompanhada de produtos químicos que, se não sabemos qual é a real reação do organismo humano no momento, podemos ao menos perceber que tem dado respostas razoáveis no incremento da produção agrícola, mesmo tendo muita rejeição da população, particularmente dos povos mais intelectualizados da Europa.
            
O certo é que já passa do momento adequado de se buscar alternativas concretas e plausíveis que consigam achar o elo entre proteção e preservação ambiental e produção em larga escala sem, contudo, avançar novamente nas matas da Amazônia, nos alagados pantaneiros do Mato Grosso e nos cerrados do Planalto Central brasileiros, exigindo ainda dessas empresas agrícolas que já produzem em larga escala, o respeito ao limite estabelecido em lei (QUE NÃO É CUMPRIDA) da faixa de preservação permanente nas nascentes e margens de rios e mais acintoso ainda que é a não aplicação da Reserva Legal de 20% nas propriedades rurais do Brasil a dentro.
            
Se realmente quisermos que a vida continue pulsando nesse paraíso azul chamado terra, havemos que nos aglutinar em torno da ideia de que PRESERVAR AINDA É O MELHOR PARA A VIDA DE TODOS NÓS.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com