sábado, 7 de dezembro de 2013

Preservar e produzir: Quem sabe fazer?

Talvez esteja aí o maior imbróglio da humanidade para o inicio do século XXI, tecer essa teia que é produzir alimentos em escala mundial, considerando sempre que os maiores celeiros do mundo já não podem mais se preocuparem em apenas alimentar os habitantes do seu país e sim projetarem a produção mundial de alimentos para saciar uma multidão global que cresce quase que geometricamente.
            
Manter o equilíbrio entre produzir em larga escala com a questão do meio ambiente acendeu há muito tempo a luz vermelha, quantificando o quanto todos nós já ultrapassamos a linha do bom senso quando se fala em preservar os ecossistemas responsáveis pela manutenção da vida no planeta cotejando que as atuais fronteiras agrícolas já não suprem a demanda de alimentos exigidos e sem considerar, nesses índices mínimos necessários para manutenção da vida, a escassez de alimentos, muito abaixo do mínimo recomendado pela O.N.U., que se pratica em muitos países do continente africano.
            
Não se pode falar mais em abrir novas fronteiras agrícolas sem atingir o âmago da essência da vida no planeta, ou seja, ferir mortalmente as fontes e mananciais que preservam e renovam a vida diariamente ao nosso redor, nos abastecem de brisa, oxigênio puro, chuva que traz vida e mantem a pulsação da vida num simples ato de respirar.
            
De outro lado, a tecnologia avança com pesquisas e novas cultivares, sempre acompanhada de produtos químicos que, se não sabemos qual é a real reação do organismo humano no momento, podemos ao menos perceber que tem dado respostas razoáveis no incremento da produção agrícola, mesmo tendo muita rejeição da população, particularmente dos povos mais intelectualizados da Europa.
            
O certo é que já passa do momento adequado de se buscar alternativas concretas e plausíveis que consigam achar o elo entre proteção e preservação ambiental e produção em larga escala sem, contudo, avançar novamente nas matas da Amazônia, nos alagados pantaneiros do Mato Grosso e nos cerrados do Planalto Central brasileiros, exigindo ainda dessas empresas agrícolas que já produzem em larga escala, o respeito ao limite estabelecido em lei (QUE NÃO É CUMPRIDA) da faixa de preservação permanente nas nascentes e margens de rios e mais acintoso ainda que é a não aplicação da Reserva Legal de 20% nas propriedades rurais do Brasil a dentro.
            
Se realmente quisermos que a vida continue pulsando nesse paraíso azul chamado terra, havemos que nos aglutinar em torno da ideia de que PRESERVAR AINDA É O MELHOR PARA A VIDA DE TODOS NÓS.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Black Friday Brasil ainda cobra a “metade do dobro”, diz Reclame Aqui.

A Black Friday Brasil 2013 terminou oficialmente às 23h59min de sexta-feira (29), porém as reclamações de consumidores ainda estão sendo apuradas. Em um balanço parcial após 24h do evento de e-commerce, o Reclame Aqui, que é parceiro do Busca Descontos na iniciativa, disse que, mesmo com um código de ética e uma seleção melhor de lojas participantes, há milhares de reclamações. Entre elas ainda reinam a maquiagem de preços, problemas no pagamento e falhas no atendimento das lojas da Black Friday Brasil 2013.
Como lembra o site de reclamação, a edição deste ano tentou apagar a imagem de "Black Fraude", que ganhou destaque em 2012 quando os descontos oferecidos não foram reais. Porém, as cinco primeiras colocadas no ranking de lojas mais reclamadas somam mais de cinco mil queixas incluindo reclamações formais no site e atendimentos feitos via RA Chat.
"Entre as queixas mais comuns este ano, as promoções do tipo "metade do dobro" continuaram no topo. Consumidores de todo o país denunciaram que preços foram elevados nos dias anteriores a promoção para permitir descontos falsos de até 70%, quando na verdade o nível de preços apenas se aproximava da média do último mês", afirma o grupo.
A análise do Reclame Aqui lembra ainda que também houve um apagão em vários sites durante as primeiras horas do evento, quando Americanas.com e Submarino sairam do ar. De acordo com o balanço parcial do grupo, várias das lojas não aguentaram o volume de acessos e ficaram sem operar ou travaram no momento de finalizar as compras (carrinho). 
A primeira colocada em número de reclamações no ranking do Reclame Aqui especial para a Black Friday Brasil 2013 foi a loja virtual do Extra.com.br que somou 530 reclamações formais no site e 624 atendimentos feitos via RA Chat. Em seguida veio a loja online Submarino com 426 reclamações e 1168 chamadas no bate-papo. Em terceiro lugar ficou a loja virtual do Ponto Frio com 363 reclamações e 484 chamadas no chat. Abaixo dela, estão, em quarto, a Americanas.com com 262 reclamações e 1118 chamadas no RA Chat e, finalizando, está a Casas Bahia online com 166 reclamações e 223 chamadas no serviço.
O RA Chat é uma ferramenta oferecida gratuitamente pelo Reclame Aqui para as empresas participantes. No bate-papo, as empresas têm a oportunidade de orientar os clientes antes que eles formalizem uma queixa no site de reclamação. Por isso, o ranking é orientado pelo total de reclamações na página. Porém, as conversas em tempo real são somadas ao total.
Outras queixam além da "metade do dobro"
A diferença entre os preços anunciados pelas varejistas e os valores apresentados no momento de fechar as compras (carinhho) também foram queixas comuns no site Reclame Aqui. Além disso, taxas de frete que "compensavam" o desconto oferecido, fazendo com o que total da compra fosse muito similar ao valor sem desconto também foram denunciadas.
O Reclame Aqui informa ainda que durante a Black Friday várias empresas bateram os próprios recordes diários de reclamações neste ano. Os sites de e-commerce do topo do ranking ultrapassaram seus números de quiexas por dia com apenas seis horas de vendas.
Ainda segundo o grupo, o resultado completo com ranking final, balanço geral da Black Friday Brasil 2013 e uma pesquisa com os reclamantes serão publicados na segunda-feira.
Fonte: http://www.techtudo.com.br

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O universo de cada um.

O ser humano é cercado de muitos mistérios, atitudes e ações. Dotado, às vezes de uma maleabilidade na alma que beira a fronteira do amor e da pureza materializado em gestos sublimes, muito próximo do Criador e, em outras tantas pode flutuar no abismo da maldade, tornando-se maquiavélico, rude, vingativo, materializando a própria maldade na figura do ser humano.
            
Quem de nós já não se pegou julgando ações, atitudes e palavras ditas ou feitas pelos outros? Quem de nós já não se pegou criticando ou tecendo comentários acerca situações protagonizadas pelos outros?
            
Tenho a impressão que o Criador quando montou essa maquina chamada ser humano (que fique bem claro, sou contra a teoria da evolução natural), colocou em cada um de nós o tal do livre-arbítrio, o livre pensamento, o tal do raciocínio logico, o poder de escolha, gostos, sensações, prazeres disso e daquilo.
            
A essas distinções todas chamamos de vontade própria e aí começam os atritos, tendo em vista que a imensa maioria das pessoas não sabe respeitar as escolhas dos outros, se metem a dar palpites, mesmo quando não são chamados e o pior, ainda querem que suas vontades se estabeleçam nos corpos e cérebros dos outros, materializando ali seus gostos em detrimento da escolha e vontade do outro.
            
Cada um de nós é um universo solitário e pensante. Temos problemas e, às vezes, vivenciamos uma guerra que é só nossa. A critica por si só é fácil e saí fácil da boca, difícil é ajudarmos a resolver o problema do próximo, achar uma solução razoável, plausível com aquelas necessidades daquele próximo, naquele momento e naquela situação. Quando encontramos alguém "estressado", o mais fácil é "soltar o verbo", abrir uma discussão, mas difícil mesmo, é você se colocar no lugar daquela pessoa, vivenciar o seu problema, entrar naquela guerra e aí ver se você agiria da mesma forma, buscaria as mesmas soluções. Apenas vivendo o mesmo problema é que você pode ver se agiria "assim ou assado", do contrario, restrinja-se a ficar quieto, pois se não pode ajudar, então, pelo menos, não atrapalhe.
            
Criticar por criticar é fácil, mas nunca é bom, ainda mais se você não sabe qual é o problema do próximo, em qual guerra ele esta lutando. Se não tens a solução, restrinja-se ao silencio dos inocentes e inteligentes.
            
É sensato e razoável.
            
Experimente e, principalmente, respeite as opiniões alheias, suas vontades e seus gostos.


Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

Hoteleiros mandam recado para José Dirceu, novo colega da categoria.

Funcionários de hotéis de Porto Alegre – RS, dão dicas para mensaleiro e novo colega José Dirceu. Ex-ministro receberá R$ 20 mil por mês como gerente de hotel, em Brasília.

Nunca antes na história deste país a reinserção de um preso na sociedade foi tão rápida e com salário tão alto. Condenado no processo do Mensalão e preso em regime semiaberto na penitenciária da Papuda, em Brasília, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi contratado pelo Hotel Saint Peter para trabalhar como gerente administrativo e ganhar R$ 20 mil mensais. A carteira foi assinada na sexta-feira passada. Se for autorizado pela Vara de Execuções Penais, Dirceu trabalhará das 8h às 17h.

Motivo de piada e deboche
A notícia foi encarada como deboche na rede hoteleira da Capital, onde o salário de um bom gerente, com anos de experiência na função, varia de R$ 5 mil a R$ 12 mil. Até o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Enrico Férmi Torquato Fontes, se manifestou.
- Salário de R$ 20 mil para profissional sem experiência como gerente de hotel é incomum - disse.
Veja abaixo os conselhos de um gerente, um recepcionista, uma camareira, uma copeira, uma supervisora de recepção e de uma coordenadora de reservas para o homem condenado a dez anos e dez meses de prisão. 
Trabalho de dia, prisão à noite
Pelo visto, a Papuda só verá o ex-ministro à noite. Na ficha de solicitação de emprego, assinada por Dirceu no dia 18 de novembro, ele afirma que é formado em Direito, é católico e pratica caminhada. Ao ser perguntado sobre o motivo de procurar o trabalho, ele respondeu:
- Necessidade e por apreciar hotelaria e área administrativa.
O documento foi entregue ao STF juntamente com pedido de autorização para trabalho externo na segunda-feira. Na terça, foi encaminhado à Vara de Execução Penal do Distrito Federal, que tomará a decisão.
Relações suspeitas
Quando a esmola é demais, o santo desconfia. Paulo Masci de Abreu, um dos sócios do Hotel Saint Peter, é irmão do presidente do PTN, José Masci de Abreu. A legenda integra a base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT).
Na composição societária, Paulo aparece apenas com um capital de R$ 1 - os R$ 499.999 restantes pertencem a empresa de companhias hipotecárias do Panamá, a Truston International.
Sócios de emissoras
Tanto Paulo quanto José são sócios de emissoras de rádio em SP. O sócio do Saint Peter tem interesses diretos no governo federal: processos relacionados às rádios, inclusive concessão de outorga, tramitam no Ministério das Comunicações.
Fala, hoteleiro!
"No ramo da hotelaria, a pessoa precisa ser correta, muito correta, e não fazer o que ele fez. A gente atende hóspedes que deixam pertences em cima da cama, espalhado no quarto. Imagina!" 
Elsa Silva de Oliveira, 50 anos, camareira.

"É um absurdo, como isso pode acontecer? Que pelo menos ele vá trabalhar de verdade." 
Débora Cruz, 37 anos, supervisora da recepção do Hotel Continental.

"Acho que vai continuar roubando, e o salário está fora da realidade."
Catiane Leão, 32 anos, coordenadora de reservas do Hotel Continental.

"Como vão dar um cargo assim para uma pessoa deste nível e sem experiência?" 
Neusa Costa Cavalheiro, 52 anos, copeira do Terminal Tur Hotel.

"Pega mal às vésperas da Copa do Mundo, em que a rede hoteleira estará no centro das atenções. Denigre a imagem do setor, que é sério. É melhor ele ter cuidado, porque nos hotéis e em redes sérias existem auditorias independentes e implacáveis."
Roberto Snel, 39 anos, gerente-geral do Hotel Everest.

"Pra começar, não roubar. O princípio primordial da hotelaria é a confiança, coisa que ele não tem.”
Luciano Mânica Custódio Farias de Vargas, 39 anos, recepcionista do Ritter Hotel.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/rs/diariogaucho

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Escola dos EUA ameaça expulsar menina com cabelo crespo e armado.

Segundo família, escola de Orlando deu prazo de 01 semana para mudança.
Menina de 12 anos se negou a mudar mesmo com provocação de colegas.
Uma menina de 12 anos foi ameaçada de expulsão pela escola particular onde estuda na Flórida, nos Estados Unidos, caso não cortasse e mudasse o estilo de seu cabelo. Vanessa VanDyke tem os cabelos crespos e com volume, e segundo sua família, recebeu o prazo de uma semana para decidir se iria cortar os fios ou deixar a escola, de acordo com a emissora de TV “WKMG”.
O caso gerou muita repercussão nos EUA, e a escola Faith Christian Academy de Orlando disse nesta semana que não está exigindo que a menina corte os cabelos para continuar frequentando o estabelecimento – eles “apenas” querem que ela mude seu estilo.
            De acordo com a família de Vanessa Van Dyke, na última semana um conselheiro da escola advertiu a mãe da menina para que ela alisasse ou cortasse seu cabelo – ou a criança poderia ser expulsa.
A família não cogitou fazer as mudanças, pois o cabelo da menina faz parte de sua identidade. “Ele mostra que sou única. Eu gosto desta maneira. Eu sei que as pessoas vão me provocar porque ele não é liso, mas eu não ligo”, contou Vanessa.
A escola onde Vanessa estuda tem códigos de vestimentas e regras sobre como os alunos podem usar seus cabelos. “Os cabelos devem estar na cor natural e não devem ser uma distração”, dizem as regras, que citam como exemplos que não podem ser utilizados moicanos e raspados.
“Uma distração para uma pessoa não é distração para outra”, diz a mãe da menina, Sabrina Kent. “Você pode ter uma criança com espinhas no rosto. Você vai chamar isso de distração?”
Vanessa contou que usa seu cabelo longo e armado desde o início do ano, mas ele se tornou uma questão para a escola depois que sua família reclamou das provocações feitas pelas outras crianças.
“Houve pessoas que a provocaram por seu cabelo, e me parece que estão culpando-a por isso”, disse Sabrina. “Vou lutar pela minha filha. Se ela quer usar o cabelo assim, ela vai mantê-lo assim. Há pessoas que podem pensar que usar o cabelo natural não é apropriado. Mas ela é bonita assim.”
Responsáveis pela escola disseram em um comunicado que não estão pedindo que a menina use produtos ou corte seu cabelo, mas que ela o modele de acordo com as regras da escola.

            Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia-11/2013.