Nós, seres pensantes e racionais, somos todos movidos pelos sentimentos
da razão e emoção, sem contar que nos apaixonamos e odiamos praticamente com a
mesma intensidade e rapidez e que o ambiente, em determinadas circunstancias,
nos condiciona emocionalmente e interfere diretamente nas nossas ações e aí,
particularmente, nos permite aflorar e demonstrar qual é o nosso verdadeiro caráter,
pois se não tivermos sensatez e equilíbrio emocional, em determinadas situações,
iremos demonstrar quem verdadeiramente somos.
Se realmente pudéssemos
nos controlar e “contar até 10”, muitos dos nossos problemas estariam resolvidos.
Não haveriam ofensas aos colegas no trabalhos, não haveriam desavenças no seio
do lar, acabariam as brigas de transito que num impulso de raiva terminam com
duas famílias. Sempre, depois de um ato impensado, um impulso e uma explosão de
raiva, nos perguntamos: ”por que não contei até 10?”
Vejam o sentimento de
soberba no ser humano, por exemplo, quem a desenvolve tem a sensação de viver
num patamar acima de tudo e de todos, sendo a própria manifestação do orgulho e
pretensão de superioridade sobre os outros e, tem um detalhe, quem a desenvolve
interiormente, cedo ou tarde vai deixar fluir esse sentimento, pois sente a
necessidade de se mostrar superior aos que o rodeiam, sendo uma sensação de
saciedade, tal qual como comer ou beber água.
No caso do eminente senhor
ministro, presidente do STF, Joaquim Barbosa, como mostrado ontem num tele
jornal de grande audiência em todo o Pais, ficou latente a pratica usual da
soberba ao mandar o repórter “chafurdar” no lixo, desrespeitando pessoalmente,
além do próprio repórter, a empresa que ele representa e, ainda, toda a
imprensa brasileira, dado ao fato de que o senhor ministro ocupar o terceiro ou
quarto cargo mais importante do País.
Alias, a bem da
verdade, o nobre ministro já havia dado mostras de até onde pode ser
deselegante quando contrariado, como aconteceu diversas vezes quando do advento
do julgamento do mensalão, no S.T.F., quando se dirigia aos seus pares naquele
tribunal, de maneira grosseira, transbordando soberba, partindo para o
bate-boca como se estivesse no botequim da esquina, a cada vez que era
questionado ou qualquer outro ministro tinha opinião diversa do que constava no
seu relatório, enquanto relator daquele rumoroso processo.
Alguém deveria orientar
ao senhor ministro que seria mais interessante ele marcar a sua gestão a frente
do STF, se não pela cordialidade, urbanidade e respeito às pessoas, então que
seja pelo conhecimento jurídico e respeito que o próprio cargo lhe impõe,
enquanto presidente daquela casa.
Veja
bem caro Joaquim, respeito, educação e cordialidade é uma via de mão dupla: vai
e vem. Logo, não estrague tudo que já conquistaste, considerando aí,
principalmente, a admiração que as pessoas têm por você.
Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com