segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pra semana ser ótima!!!


Ontem é passado, amanhã é mistério, hoje é uma dadiva.
     
Por isso é chamado de presente.

Aproveite tudo de bom que a vida te dá.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

domingo, 27 de janeiro de 2013

Adeus às ESTRELAS de Santa Maria - RS.


            Hoje, quando acordamos em Palmeira das Missões – RS, distante apenas 230 km de Santa Maria – RS, com o sobressalto desse triste episodio, particularmente para quem seja pai, mãe, irmãos, avós. Enfim, um incidente que dilacera pessoas, famílias e coloca em cada coração uma amargura imensa, dessas que nem o tempo pode apagar, que causa uma dor em cada peito e, ao mesmo tempo em que a gente agradece a DEUS pela família continuar intacta, chora e se angustia pela dor das famílias atingidas, como no nosso caso já que filhos da nossa comunidade foram atingidos.
       Desses filhos, irmãos e netos que partiram tão prematuramente, não vai só a vontade de sair numa noite de sábado para se distrair, tirar o estresse de uma semana de estudos na faculdade, vai também uma vida de sonhos, um projeto de vida, uma vontade imensa de crescer, mudar o seu mundo, conquistar o sucesso profissional depois do curso, vai um sorriso largo, um abraço quentinho e apertado, as vezes a necessidade de pedir um colinho, ganhar um afago no rosto, uma birra pra ganhar atenção, um olhar orgulhoso de ver esse filho com o canudo na mão, enfim, vão se todos os sonhos e ficam apenas lembranças.
            A ordem natural da vida diz que os filhos enterram os pais, quando o inverso acontece, abrem-se lacunas nas vidas das pessoas que nem o “senhor tempo”, que tudo cura, consegue apagar, mas mesmo assim, esse filho que sempre foi o elo sentimental de ligação de um casal e fez a união de cada uma dessas famílias, vai continuar presente no teu jardim, naquela primeira volta de bicicleta, naquela boneca que você ajudou a ninar, naquele passeio para tomar um sorvete ou, simplesmente, quando você tinha que afugentar o “bicho papão” que estava embaixo da cama.
            Quando essas crianças pegaram a estrada, para alçar o voo das suas vitórias, tinham nos olhos o brilho do sucesso, a gana de vencer e mais, a certeza de um porto seguro na casa dos pais a cada infortúnio que a vida lhes apresentassem. Aprendiam que o mundo lá fora não era bonzinho, mas juntamente com suas famílias, se preparavam para vencer cada batalha com brilhantismo, coragem e apoio incondicional nos seus projetos pessoais.
            Resta a todos nós a resignação dos fatos que nos são apresentados e perceber que as noites serão mais iluminadas a partir de agora, com tantas estrelas brilhando em cada céu de cada família para a eternidade.

“Depois de um certo tempo você descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa...
Por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos”.

Willian Shakespeare

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

Parabéns Globo, sempre a primeira e a maior.


                Mais uma vez temos que parabenizar a Rede Globo, que não mediu esforços para trazer a informação mais próxima da realidade, sem sensacionalismo e procurando não chocar e, muito menos, ofender as vitimas e seus familiares na cobertura dessa triste fatalidade que ocorreu em Santa Maria – RS.
          Já no inicio da manhã, mesmo tendo um programa de notório agrado do telespectador e, dentro dessa grade, uma decisão do futebol de areia para apresentar ao vivo, ainda assim suspendeu toda a programação para trazer ao publico em geral, muitas informações desse trágico evento que enlutou, não apenas o Rio Grande do Sul, mas todo o País.
             Nesse episodio podemos dimensionar quem é realmente grande e quem apenas se julga grande sem ser. Enquanto a Globo entrava ao vivo, trazendo várias informações do triste evento, a Rede Record passou a manhã toda apresentando o pica pau, a Rede TV, o S.B.T. e a BAND também mantiveram a sua grade normal, não por que não soubessem do acontecido, mas pelo simples fato de que não tinham ninguém nas suas redações para entrar ao vivo e falarem do evento. Nesses canais só começou a “pingar” a noticia depois das 12h30minhs, como no caso da BAND, com o seu Datena, com carinha de sono.
            Apenas pra ficar registrado, nesse meio aí, de comunicação: QUEM FOI E É REI, SEMPRE SEJA MAJESTADE.
            (é o típico caso de “quem não tem competência, não se estabelece”).


            Parabéns REDE GLOBO, vocês são feras e não tem pra ninguém.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

sábado, 26 de janeiro de 2013

Quando a TV presta um serviço negativo à sociedade.


Deixando de lado o fato de que é uma obrigação à imprensa ter que ser imparcial, buscar a verdade acima de qualquer interesse, prestar um serviço de informação que vá ao encontro dos interesses sociais da comunidade a qual aquela empresa de comunicação participa, às vezes a busca da informação e a luta por audiência é tão acirrada que esses operadores da informação não medem esforços na montagem de uma determinada reportagem e mais, não conseguem dimensionar até onde “essa informação” pode ser interessante e venha a ter aquele cunho social e relevante para as pessoas.
Dia destes, assistindo ao jornal do SBT, (aquele da entrada da noite), tenho que confessar que fiquei intrigado com o tema abordado numa determinada reportagem deste veiculo de comunicação, onde o repórter havia adquirido em várias “bocas de fumo”, da cidade de São Paulo, uma dose de cocaína, encaminhada a um laboratório de Campinas para apurar, dentre outras coisas, qual era o grau de pureza “daquele produto”.
De posse dos resultados, foram mensurados em um mapa da cidade e mostrados no vídeo, os locais onde o “produto” tinha mais mistura e, pastem, onde realmente “estava purinha” e apta ao consumo “sem prejudicar a saúde”. Ora senhoras e senhores, de duas uma, ou alguém devia ou favor especial ao dono do ponto, no bairro onde o “produto” levou um selo de 98,5 % de pureza, para deleite de seus consumidores, ou estava de bronca pelo “produto” ruim vendido num outro determinado local, também apontado na reportagem, com pouco mais de 68% de pureza.
Agora, imaginem o fluxo de gente seguindo a informação do jornal, um veiculo de comunicação de circulação nacional, dirigindo-se ao local onde poderiam adquirir pelo mesmo valor de outros pontos, um “produto” quase cem por cento puro e mais, dimensionem o tamanho e rotatividade que tomou “essa boca”. Se o dono dividir em cotas “essa empresa” e colocar na Bovespa, vai “estourar a bola do balão”.
Mas, deixando a ironia de lado, há que se perguntar: Onde está o social desta reportagem? A quem ela se presta? Tirando os traficantes e os viciados, que se serviram de uma informação importante, no mundo e no mercado deles, onde pode estar a utilidade publica e social de uma informação destas. Divulgar onde tem e vendem “o produto” puro serve apenas para fomentar e estimular mais o consumo de drogas, destruindo mais lares, famílias e pessoas.
Que me desculpem os editores do jornal, o tema até poderia ser abordado apontando as misturas que os traficantes colocam no “produto”, mas identificar a região onde é melhor ou pior o tal “produto” foi uma informação que não deveria ser tornada publica. 
            Olha, foi mal isso.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mal-entendido ou... Bem-entendido no Rio de Janeiro.


               A noticia de mais um “ato de racismo” praticado, desta vez, no Rio de janeiro remexe numa ferida que teima em permanecer aberta na cultura do Brasil e, sistematicamente coloca na pauta de discussões o porquê de eventos dessa natureza continuarem a acontecer se, é sabido que, quando descobertos e comprovados, a repercussão negativa cola, literalmente falando, na pessoa ou empresa que realiza a segregação.
            Nesse caso da cidade do Rio de janeiro é até meio estranho que ainda aconteça atos de racismo já que, particularmente nessa época, a grande sociedade carioca esta acostumada a “subir o morro” e participar dos ensaios das escolas de samba e, em muitos casos, chega até a pagar a peso de ouro, “virar componente da comunidade” e participar dos desfiles na Marques de Sapucaí. Possivelmente esse gerente aí da concessionária de carros seja um desses “privilegiados” que sobe o morro e banca “o coronel”.
            Mas o que realmente chama a atenção nesse episodio lastimável, é o fato de que o “ato de racismo” se deu por uma pessoa que, em tese, estaria preparada para dirigir uma grande equipe de pessoas, de uma empresa com nome no mercado e, notadamente reconhecida por atender pessoas requintadas, de gosto mais apurado, bem vestidas e, principalmente, por venderem um produto caro e com etiqueta. Será que esse “gerente” não percebeu que a criança estava bem vestida e se fazia acompanhar pelo casal, seus clientes, os quais iriam lhe proporcionar uma bela comissão no salario? Vai ver ele sequer tenha percebido esses detalhes, mirou apenas na cor da pele da criança e, mesmo na presença do casal, tenha tomado essa atitude que, pode ser que seja até natural e corriqueira e, talvez já até tenha feito anteriormente com outras crianças negras naquele local.
            Possivelmente esse episódio trará uma punição exemplar a esse “gerente”, pois empresas desse porte não admitem sua marca envolvida em incidentes que traga repercussão negativa junto à sociedade, considerando ainda, o desdobramento desse fato na imprensa americana.

            Talvez seja uma maneira desagradável e amarga desse “gerente” descobrir que, por estar ocupando um cargo importante, não tem a prerrogativa de tratar, quem quer que seja, pela cor da pele e simplesmente, percebido o engano dizer “foi um mal-entendido”, bem-entendido, entendeu?

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os donos da rua.

Ao cidadão brasileiro que, eventualmente, opte por sair com seu carro para ir a um restaurante, cinema, barzinho ou, até para trabalhar mesmo, a melhor opção é ir de ônibus ou de táxi pois ao tentar estacionar em uma via publica, “já não tão publica assim” certamente ira ter um indelicado transtorno, visto que todas as vias publicas de grande circulação no perímetro urbano estão loteadas entre verdadeiras quadrilhas que se denominam “guardadores de carros”.

Essa pratica começou, se bem me lembro, com algumas pessoas pedindo um trocado para ficar cuidando os veículos nos principais eventos dos grandes centros urbanos e, como praga, alias e a bem da verdade, é uma praga urbana dos tempos modernos, não sentindo oposição e, como ninguém reclamou no inicio, acabou por disseminar-se e tomar conta de todas as vias publicas, não exigindo mais “apenas uns trocados”, mas colocando preço e exigindo pagamento adiantado pelos seus serviços.

Mais escandaloso e o contra senso que se impõe ao cidadão comum que fica subjugado e a mercê desses verdadeiros facínoras é o fato de que todas as autoridades e o Ministério publico sabem e até presenciam esses verdadeiros assaltos a “vaga vendida” e nada fazem. Dizem alguns agentes públicos que deveriam fiscalizar esses acintes contra o cidadão que “são trabalhadores sem oportunidade”, quando na verdade, não passam de pessoas que se organizaram em quadrilhas e viram turno (dia e noite) exigindo valores exorbitantes dos proprietários de veículos, dirigindo-lhes verdadeiros impropérios e ameaças e, ainda, se não surtir o efeito desejado da extorsão, irão danificar o seu patrimônio.

Por fim, há que se perquirir que, se pagamos tantos impostos para tudo já por que existimos e ocupamos espaço, não é justo que as pessoas as quais pagamos com nossos impostos, não movam uma centelha para nos defender desses verdadeiros larápios e o pior, em alguns casos, até fazem parte do esquema para ganhar uma graninha fácil. Essa extorsão precisa acabar e as autoridades tem que fazer a sua parte, que não é participar do esquema e sim defender o cidadão.


Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Nação que ainda não aprendeu a gostar dos seus.


          O Brasil, enquanto nação, evidentemente que evoluiu muito nos últimos 15 anos, deixando de ser um País do futuro para se tornar um País do presente, atual, que tem sabido crescer, se modernizar e fazer o chamado equilíbrio econômico, concatenando produção com exportação e superávit na balança comercial.
           Quando o País alçou o patamar de flutuar pela 6ª economia mundial, formando o chamado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), comemoramos e muito, pois enquanto nação e povo, finalmente iriamos usufruir do nosso potencial de produção e riquezas naturais.
Não, não, não. Ledo engano para todos.
O pior de não ter dinheiro para investir em segurança, saneamento básico, educação e estrutura de mobilidade urbana e estradas para escoamento da produção, é ter grana e não saber fazer chegar ao destino final às verbas disponibilizadas para tal.
Acho que não é chegada a hora ainda de, por exemplo, se vangloriar de emprestar dinheiro para o FMI, querendo “se dar um ar de grandeza” que não temos, quando a 60 km de Brasília já não tem sinal de telefone celular, quando não temos rodovia para escoar a produção do Centro-Oeste, quando ainda morrem cidadãos brasileiros na porta do hospital porque leito já não há e os corredores estão cheios e, para os que estão baixados, sequer há comida para ser servida e mais, quando uma trabalhadora dá a luz no carro ou na calçada porque o hospital nega atendimento. Não se pode emprestar um dinheiro que já esta fazendo falta na hora de aparelhar uma segurança publica que funcione e transmita essa segurança que a sociedade quer, tendo a certeza que vai sair pela manhã, sem ser violentado no seu mais sagrado direito de ir e vir com tranquilidade.
Acho que ainda não temos que nos orgulhar de realizar copa do mundo e olimpíadas, quando bilhões de reais estão sendo investidos nesses eventos e temos um montão de brasileiros passando fome, sem casa, sem energia e, pasmem se vocês não sabem: sem um copo de água para beber. Mas... QUE PAÍS É ESSE? Alguém precisa dizer aos “poderes constituídos” dessa Nação que o Nordeste do Brasil também é brasileiro e aquele povo clama a cada dia por ajuda, mendiga um misero copo de água, um pão seco, um feijão com farinha.
É..., mas talvez realmente não tenha grana para esse povo sofrido, esquecido e relegado à própria sorte, já que temos que deixar o “MARACA” e o “FIELZÃO” belos e pomposos, para inglês ver e pensar que já somos País de primeiro mundo.
O que me envergonha, enquanto brasileiro, é perceber que as coisas se sucedem de maneira negativa, já fazendo parte da rotina de cada brasileiro e ninguém critica, levanta a voz ou faz alguma coisa. Se fosse o contrario, talvez aquela comunidade da Serra Carioca onde a chuva destruiu inúmeras casas já tivesse com suas moradias erguidas e em local seguro, não a grande maioria das pessoas acampadas, como trapos humanos e esquecidos pelo poder publico e, com certeza, os nordestinos da caatinga, ao menos água para beber teriam, já que a saga deles, em função da seca, vem desde a fundação da Republica.
        Ainda não podemos dizer que somos o País do luxo, enquanto estivermos varrendo uma imensa fatia da sociedade que esta a margem de tudo que tem acontecido de bom, para baixo do tapete e vivermos de devaneios elitistas na nossa sala, quando na cozinha, às vezes, só tem pão e água.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com