Já diz um velho e surrado ditado que “quem vê cara, não vê coração”
e isso é uma das maiores “verdades absolutas” que circulam nos meios sociais,
tangenciando desde as classes mais abastadas até aos menos abastados, mas
sempre fazendo a primeira avaliação baseando-se no estilo de vestir-se, qual
carro tem, onde mora e, não raras vezes, fazendo conceito negativo das pessoas.
Vivemos dias
de gloria Brasil adentro, com o livre-arbítrio sendo usado das mais variadas
formas, com as pessoas rompendo barreiras, mostrando-se, usufruindo da
liberdade de fazer e dizer o que bem entende e expressando essa vontade na
praça, na esquina, no barzinho, onde lhe convém e quando a vontade aparece.
Dependendo do lugar, dá até pra pensar, às vezes, que o tal do preconceito foi
banido do nosso meio social.
Nesse País
de dimensões continentais, onde há uma diversidade de culturas e, em alguns
casos, até parece que temos varias nações sobre a mesma bandeira e falando o
mesmo idioma dado, é claro, as diferenças de costumes praticados e onde,
historicamente os brasileiros abaixo da linha do equador sempre teceram
comentários pejorativos e impropérios contra os brasileiros que habitam mais ao
norte do País, tornando muitas vezes até a convivência um tanto quanto difícil e
que nos últimos anos vem sendo atenuada muito em função, justamente, dessa
liberdade de expressão e o tal do livre-arbítrio.
Então, vejam
vocês que, de onde menos se poderia esperar uma critica áspera, incisiva e
preconceituosa, exatamente por que o povo do nordeste sempre sofreu com esse
tipo de situação, aparece uma suposta “jornalista” do Rio Grande do Norte,
fazendo comentários pejorativos, indelicados e mitigando a própria historia de
luta migratória que o povo nordestino sempre teve que fazer para sobreviver, ao
fazer um comentário sobre os médicos (aqui entenda-se: seres humanos) cubanos
que chegam ao Brasil, buscando uma vida melhor.
Quero
pontuar que, também estou na fila que se opõem a vinda de profissionais da área
medica para o Brasil, mas nem por isso tenho que atacar pessoalmente, como
nesse lamentável episódio do Rio Grande do Norte, as pessoas que estão
chegando. Se há alguém para ser atacado é “quem autorizou”, assinou e
avalizou essa situação. Eles, os profissionais, estão apenas preenchendo
espaços oferecidos.
Por fim, há
que se explicar a “repórter potiguar” que no sul não se fala mais em empregadas
domesticas e sim “secretarias do lar”, para definir quem nos dá o suporte
necessário dentro de casa.
VOCÊ
TEM CARA DE DOMÉSTICA!!!
Vê se é concebível um comentário com ênfase
na mais pura essência do que significa o tal do preconceito.
Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
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