Simplesmente maravilhoso
sábado, 23 de abril de 2016
sexta-feira, 15 de abril de 2016
O dia da vingança chegou.
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
O jornal New York Times diz que
uma gangue vai julgar Dilma.
O francês
Le Monde afirma que Michel Temer é um especialista em intrigas palacianas.
The
Guardian fala em ruptura institucional.
Quando
FHC doou dinheiro, no Proer, para salvar bancos privados a direita não pediu
sua queda.
Dilma
cometeu o crime de mandar banco público adiantar dinheiro de programa social.
Aí é
grave.
O PT
cometeu muitos crimes. Atolou-se na corrupção.
Mas o seu
crime mais grave, do ponto de vista da oposição, foi um dia ter apontado o dedo
para os outros e gritado: “Corruptos!” Se tivesse entrado no clube sem
moralismo, não seria cobrado e poderia roubar.
O
agravante são as três vitórias consecutivas do PT e a possibilidade de uma
quarta.
Defesa do
petismo corrupto?
Nada mais
simplificador.
Ataque ao
moralizador associado a uma gangue.
Fora
todos! Seria mais justo.
Quem se
alia com Eduardo Cunha não merece confiança.
O
interesse pelo combate à corrupção é mínimo.
A
vibração é com outra coisa: chegou o dia da vingança contra o petismo no
governo.
Dia de
revanche contra cotas, bolsa-família, pobre em avião, Minha casa Minha vida e
outras migalhas.
Eduardo
Cunha é o instrumento da cleptocracia que esfrega as mãos.
A mídia
prepara-se para emplacar mais um golpe.
Dilma
será julgada por uma coisa e condenada por outras.
Impeachment
é o instrumento legal que permite a um tribunal político condenar o presidente
da República sem provas. Estamos no falso parlamentarismo ou no
presidencialismo de mentirinha. O impeachment será um voto de desconfiança. O
STF vai lavar as mãos? Marco Aurélio Mello será o único ministro capaz de se
opor ao militantismo de Gilmar Mendes e ao medo dos demais? As ministras Carmen
Lúcia e Rosa Weber só dizem “acompanho o relator”. Ao menos não se pode
mais acusar os ministros indicados pelo PT de petismo. Toffoli foi fagocitado
por Gilmar. Facchin morre de medo de ser chamado de governista. Vota todas
contra Dilma. A “julgabilidade” do STF é um só um palavrão.
No
domingo, tudo começará em alto estilo com o voto de Abel Galinha.
Na
sequência, centenas de investigados por corrupção tentarão derrubar uma
presidente que não é ré em qualquer processo judicial e em relação à qual não
se provou qualquer ato de desonestidade.
A verdade
precisa ser dita.
Eu
poderia vibrar. O PT vai se ferrar. O PT já me ferrou.
Mas tenho
um compromisso com a minha consciência.
Só digo o
que penso a ser verdade.
A verdade
está na capa do New York Times.
Uma
gangue vai julgar Dilma!
Fonte e créditos: JUREMIR
MACHADO DA SILVA
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/
sábado, 2 de abril de 2016
WAGNER MOURA - Pela legalidade
Ser legalista não é o
mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo que ser corrupto. É
intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os simplesmente
contrários ao impeachment são a favor da corrupção.
Embora me espante o
ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu
oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome
dessas conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder
amparado por um esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira
democrática e imparcial.
Tenho feito inúmeras
críticas públicas ao governo nos últimos 5 anos. O Brasil vive uma recessão que
ameaça todas as conquistas recentes. A economia parou e não há mais dinheiro
para bancar, entre outras coisas, as políticas sociais que mudaram a cara do
país. Ninguém é mais responsável por esse cenário do que o próprio governo.
O esfacelamento das
ideias progressistas, que tradicionalmente gravitam ao redor de um partido de
esquerda, é também reflexo da decadência moral do PT, assim como a popularidade
crescente de políticos fascistas como Jair Bolsonaro.
É possível que a
esquerda pague por isso nas urnas das próximas eleições. Caso aconteça, irei
lamentar, mas será democrático. O que está em andamento no Brasil hoje, no
entanto, é uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via
Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe
clássico.
O país vive um Estado
policialesco movido por ódio político. Sergio Moro é um juiz que age como
promotor. As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da
privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações
prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e
vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco
famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula.
Você que, como eu,
gostaria que a corrupção fosse investigada e políticos corruptos fossem para a
cadeia não pode se render a esse vale-tudo típico dos Estados totalitários.
Isso é combater um erro com outro.
Em nome da
moralidade, barbaridades foram cometidas por governos de direita e de esquerda.
A luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em
1964.
Arrepio-me sempre que
escuto alguém dizer que precisamos "limpar" o Brasil. A ideia
estúpida de que, "limpando" o país de um partido político, a
corrupção acabará remete-me a outras faxinas horrendas que aconteceram ao longo
da história do mundo. Em comum, o fato de todos os higienizadores se
considerarem acima da lei por fazerem parte de uma "nobre cruzada pela
moralidade".
Você que, por ser
contra a corrupção, quer um país governado por Michel Temer deve saber que o
processo de impeachment foi aceito por conta das chamadas pedaladas fiscais, e
não pelo escândalo da Petrobras. Um impeachment sem crime de responsabilidade
provado contra a presidente é inconstitucional.
O nome de Dilma
Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de
muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um
político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por
puro revide político, é teatro do absurdo.
O fato de o ministro
do STF Gilmar Mendes promover em Lisboa um seminário com lideranças
oposicionistas, como os senadores Aécio Neves e José Serra, é, no mínimo,
estranho. A foto do juiz Moro com o tucano João Doria em evento empresarial é,
no mínimo, inapropriada.
E se você também achar
que há algo de tendencioso no reino das investigações, não significa que você
necessariamente seja governista, muito menos apoiador de corruptos. Embora a TV
não mostre, há muitos fazendo as mesmas perguntas que você.
WAGNER MOURA, 39, é ator. Protagonizou
os filmes "Tropa de Elite" (2007) e "Tropa de Elite 2"
(2010). Foi indicado ao prêmio Globo de Ouro neste ano pela série
"Narcos" (Netflix)
Fonte e créditos: Jornal a Folha de São Paulo - http://www1.folha.uol.com.br/
segunda-feira, 21 de março de 2016
Ação contra Lula é de diretora do Gilmar Mendes – Ministro do S.T.F.)
Escândalo! E se foi ele quem
deu a ideia à subordinada e pior! Escreveu a petição?
Nesse regime de generalizada esculhambação, em que a Justiça se
emporcalhou na atividade partidária de forma despudorada, um amigo navegante
enviou preciosas informações sobre essa ação que o Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) julga provisoriamente.Como se sabe, Gilmar suspendeu a posse do Ministro Lula (que já trabalha como Ministro, empossado que foi no discurso da Avenida Paulista a que o amigo navegante pode assistir, com emoção, na integra aqui.
Diz o amigo navegante sobre a generalizada esculhambação:
Acabei de ver no site do STF que a advogada que assina a petição do PPS no mandado de segurança contra a posse do Lula é diretora do IDP, subordinada do Gilmar. É uma esculhambação total!
Pode consultar no site da IDP. O nome dela está
lá, como coordenadora de Pós-Graduação: http://www.idp.edu.br/institucional/corpo-dirigente.
Veja a imagem: batom na cueca!
Está
o nome da Dra Marilda, dignísssima funcionária da empresa de negócios
educacionais do Juiz (qua qua qua) do Supremo Tribunal Federal que quer impedir
o Lula de ser Ministro.
Logo ele, que, no Governo (sic) do FHC, se blindou com o foro privilegiado para não ir em cana naPrivataria Tucana e dividir a cela com o ínclito banqueiro a quem deu dois HCs
Canguru, num espaço de 48 horas, apesar dessa claríssima, indesmentível reportagem do jornal nacional!
Fonte e créditos: http://www.conversaafiada.com.br/
domingo, 20 de março de 2016
O MEU PAÍS
O
Meu País
João
de Almeida Neto
exibições
33.248
Um país que crianças elimina;
E não ouve o clamor dos esquecidos;
Onde nunca os humildes são ouvidos;
E uma elite sem Deus é que domina;
Que permite um estupro em cada esquina;
E a certeza da dúvida infeliz;
Onde quem tem razão passa a servis;
E maltratam o negro e a mulher;
Pode ser o país de quem quiser;
Mas não é, com certeza, o meu país.
Um país onde as leis são descartáveis;
Por ausência de códigos corretos;
Com noventa milhões de analfabetos;
E multidão maior de miseráveis;
Um país onde os homens confiáveis não têm voz,
Não têm vez,
Nem diretriz;
Mas corruptos têm voz,
Têm vez,
Têm bis,
E o respaldo de um estímulo incomum;
Pode ser o país de qualquer um;
Mas não é, com certeza, o meu país.
Um país que os seus índios discrimina;
E a Ciência e a Arte não respeita;
Um país que ainda morre de maleita, por atraso geral da Medicina;
Um país onde a Escola não ensina;
E o Hospital não dispõe de Raios X;
Onde o povo da vila só é feliz;
Quando tem água de chuva e luz de sol;
Pode ser o país do futebol;
Mas não é, com certeza, o meu país!
Um país que é doente;
Não se cura;
Quer ficar sempre no terceiro mundo;
Que do poço fatal chegou ao fundo;
Sem saber emergir da noite escura;
Um país que perdeu a compostura;
Atendendo a políticos sutis;
Que dividem o Brasil em mil brasis;
Para melhor assaltar, de ponta a ponta;
Pode ser um país de faz de conta;
Mas não é, com certeza, o meu país!
Um país que perdeu a identidade;
Sepultou o idioma Português;
Aprendeu a falar pornô e Inglês;
Aderindo à global vulgaridade;
Um país que não tem capacidade;
De saber o que pensa e o que diz;
E não sabe curar a cicatriz;
Desse povo tão bom que vive mal;
Pode ser o país do carnaval;
Mas não é, com certeza, o meu país!
|
My
country
João
de Almeida Neto
views
33,248
A country that
eliminates children;
And do not hear the
cry of the forgotten;
Where ever the
humble are heard;
And an elite without
God is dominating;
Allowing a rape at
every corner;
And the certainty of
unhappy doubt;
Where who is right
becomes servile;
And mistreat the
black and women;
It may be the
country who want;
But it's not for
sure, my country.
A country where the
laws are disposable;
For lack of correct
codes;
With ninety million
illiterates;
And most people
miserable;
A country where
reliable men have no voice,
They do not have
time,
Or guideline;
But corrupt
voiceless,
They have time
They have a,
And the support of
an unusual stimulus;
It may be the
country of anyone;
But it's not for
sure, my country.
A country that their
Indians discriminate;
And Science and Art
does not respect;
A country still die
of malaria by general delay of Medicine;
A country where the
school does not teach;
And the hospital
does not have X-rays;
Where the people of
the village is only happy;
When you have rain
water and light of the sun;
It may be the
country's football;
But it's not for
sure, my country!
A country that is
sick;
Not cure;
You always want to be
in the third world;
That the fatal pit
reached the bottom;
Unaware emerge from
the dark night;
A country that has
lost his composure;
Given the subtle
political;
That divide Brazil
in thousand Brazils;
To better
assaulting, end to end;
It may be a country
of make-believe;
But it's not for
sure, my country!
A country that has
lost identity;
Buried the
Portuguese language;
She learned to speak
English and porn;
Adhering to the
global coarseness;
A country that has
no capacity;
To know what you
think and what you say;
And do not know heal
the scar;
So good that people
who live poorly;
It may be the
country of carnival;
But it's not for
sure, my country!
|
mi
País
João
de Almeida Neto
vistas
33248
Un país que elimina los niños;
Y no escuchar el grito de los olvidados;
Donde quiera que los humildes son escuchadas;
Y una élite sin Dios es dominante;
Permitiendo una violación en cada esquina;
Y la certeza de infeliz duda;
En caso de que se convierte derecho servil;
Y maltratar el negro y las mujeres;
Puede ser el país que quieren;
Pero no es seguro, mi país.
Un país donde las leyes son desechables;
A falta de códigos correctos;
Con noventa millones de analfabetos;
Y la mayoría de la gente desgraciada;
Un país donde los hombres confiables no tienen voz,
Ellos no tienen tiempo,
O directriz;
Pero no tienen voz corrupta,
Tienen tiempo
Tienen una,
Y el apoyo de un estímulo inusual;
Puede que sea el país de cualquier persona;
Pero no es seguro, mi país.
Un país que discrimina a sus indios;
Y Ciencia y el arte no se respetan;
Un país todavía mueren de malaria en un retraso general de la
Medicina;
Un país donde la escuela no enseña;
Y el hospital no tiene los rayos X;
Donde la gente de la villa es sólo es feliz;
Cuando se tiene el agua de lluvia y la luz del sol;
Puede ser de fútbol del país;
Pero no es seguro, mi país!
Un país que está enfermo;
No cura;
Uno siempre quiere estar en el tercer mundo;
Que la fosa fatal llegó al fondo;
Sin darse cuenta emergen de la noche oscura;
Un país que ha perdido la compostura;
Dada la política sutil;
Esa brecha Brasil en miles de Brasil;
Para una mejor agredir, de extremo a extremo;
Puede ser un país de fantasía;
Pero no es seguro, mi país!
Un país que ha perdido la identidad;
Buried el idioma portugués;
Ella aprendió a hablar Inglés y la pornografía;
La adhesión a la tosquedad mundial;
Un país que no tiene la capacidad;
Para saber lo que piensa y lo que se dice;
Y no saben curar la cicatriz;
Es tan bueno que la gente que vive mal;
Puede que sea el país de carnaval;
Pero no es seguro, mi país!
|
sexta-feira, 18 de março de 2016
Protagonismo perigoso.
Editorial do Jornal “A
folha de São Paulo – em 18/03/2016.
Em momentos de
crispação nas ruas como estes que o Brasil conhece, nada mais importante que
dispor de instituições sólidas e equilibradas, capazes de moderar o natural
ímpeto das manifestações e oferecer respostas seguras dentro de um quadro de
legalidade.
Preocupam, por
isso, os sinais de excesso que nos últimos dias partem do Judiciário,
precisamente o Poder do qual se esperam as atitudes mais serenas e ponderadas.
Não se trata
de relativizar o peso das notícias acerca da Operação Lava Jato, ou de minimizar
o efeito político e jurídico das gravações telefônicas divulgadas nesta semana.
O imperioso
combate à corrupção, entretanto, não pode avançar à revelia das garantias
individuais e das leis em vigor no país. Tal lembrança deveria ser
desnecessária num Estado democrático de Direito, mas ela se torna relevante
diante de recentes atitudes do juiz federal Sergio Moro, em geral cioso de seus
deveres e limites.
Talvez
contaminado pela popularidade adquirida entre os que protestam contra o governo
da presidente Dilma Rousseff (PT), Moro despiu-se da toga e fez o povo
brasileiro saber que se sentia "tocado pelo apoio às investigações".
Ocorre que as
investigações não são conduzidas pelo magistrado. A este compete julgar os
fatos que lhe forem apresentados, manifestando-se nos autos com a
imparcialidade que o cargo exige.
Demonstrando
temerária incursão pelo cálculo político, resolveu assumir de vez o
protagonismo na crise ao levantar o sigilo de conversas telefônicas de Lula
(PT) bem no momento em que o ex-presidente se preparava para assumir a Casa
Civil.
Por repulsiva
que seja a estratégia petista de esconder o ex-presidente na Esplanada, não
cabe a um magistrado ignorar ritos legais a fim de interromper o que sem dúvida
representa um mal maior. Pois foi o que fez Moro ao franquear a todos o acesso
às interceptações e transcrições que, como regra, devem ser preservadas sob
sigilo.
Ao justificar
a decisão, Moro argumenta de maneira contraditória. Sustenta que o caso, por
envolver autoridades com foro privilegiado, deve ser remetido ao Supremo
Tribunal Federal, mas tira da corte a possibilidade de deliberar sobre o sigilo
das interceptações.
Pior, a lei
que regula o tema é clara: "A gravação que não interessar à prova será
inutilizada". Quem ouviu as conversas de Lula pôde perceber que muitas
delas eram absolutamente irrelevantes para qualquer acusação criminal. Por que,
então, foram divulgadas?
Ademais, a
conversa entre Lula e Dilma ocorreu depois que o próprio Moro havia mandado ser
interrompida a escuta. Acerca disso o juiz a princípio não se pronuncia.
É sem dúvida
importante que a população saiba o que se passa nas sombras do poder. Daí não
decorre, obviamente, que os juízes possam dar de ombros para as leis. Mais do
que nunca, o exemplo deve partir do Poder Judiciário –sua eventual
desmoralização é o pior que pode acontecer.
Assinar:
Postagens (Atom)