sexta-feira, 15 de abril de 2016

Banda Geral do GREMIO - tricolor dos pampas.



Nada, ABSOLUTAMENTE NADA, pode ser MAIOR ! ! !

O dia da vingança chegou.

http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/


O jornal New York Times diz que uma gangue vai julgar Dilma.
O francês Le Monde afirma que Michel Temer é um especialista em intrigas palacianas.
The Guardian fala em ruptura institucional.
Quando FHC doou dinheiro, no Proer, para salvar bancos privados a direita não pediu sua queda.
Dilma cometeu o crime de mandar banco público adiantar dinheiro de programa social.
Aí é grave.
O PT cometeu muitos crimes. Atolou-se na corrupção.
Mas o seu crime mais grave, do ponto de vista da oposição, foi um dia ter apontado o dedo para os outros e gritado: “Corruptos!” Se tivesse entrado no clube sem moralismo, não seria cobrado e poderia roubar.
O agravante são as três vitórias consecutivas do PT e a possibilidade de uma quarta.
Defesa do petismo corrupto?
Nada mais simplificador.
Ataque ao moralizador associado a uma gangue.
Fora todos! Seria mais justo.
Quem se alia com Eduardo Cunha não merece confiança.
O interesse pelo combate à corrupção é mínimo.
A vibração é com outra coisa: chegou o dia da vingança contra o petismo no governo.
Dia de revanche contra cotas, bolsa-família, pobre em avião, Minha casa Minha vida e outras migalhas.
Eduardo Cunha é o instrumento da cleptocracia que esfrega as mãos.
A mídia prepara-se para emplacar mais um golpe.
Dilma será julgada por uma coisa e condenada por outras.
Impeachment é o instrumento legal que permite a um tribunal político condenar o presidente da República sem provas. Estamos no falso parlamentarismo ou no presidencialismo de mentirinha. O impeachment será um voto de desconfiança. O STF vai lavar as mãos? Marco Aurélio Mello será o único ministro capaz de se opor ao militantismo de Gilmar Mendes e ao medo dos demais? As ministras Carmen Lúcia e Rosa Weber só dizem “acompanho o relator”.  Ao menos não se pode mais acusar os ministros indicados pelo PT de petismo. Toffoli foi fagocitado por Gilmar. Facchin morre de medo de ser chamado de governista. Vota todas contra Dilma. A “julgabilidade” do STF é um só um palavrão.
No domingo, tudo começará em alto estilo com o voto de Abel Galinha.
Na sequência, centenas de investigados por corrupção tentarão derrubar uma presidente que não é ré em qualquer processo judicial e em relação à qual não se provou qualquer ato de desonestidade.
A verdade precisa ser dita.
Eu poderia vibrar. O PT vai se ferrar. O PT já me ferrou.
Mas tenho um compromisso com a minha consciência.
Só digo o que penso a ser verdade.
A verdade está na capa do New York Times.
Uma gangue vai julgar Dilma!

Fonte e créditos: JUREMIR MACHADO DA SILVA
http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/

sábado, 2 de abril de 2016

WAGNER MOURA - Pela legalidade

Ser legalista não é o mesmo que ser governista, ser governista não é o mesmo que ser corrupto. É intelectualmente desonesto dizer que os governistas ou os simplesmente contrários ao impeachment são a favor da corrupção.
Embora me espante o ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome dessas conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder amparado por um esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira democrática e imparcial.
Tenho feito inúmeras críticas públicas ao governo nos últimos 5 anos. O Brasil vive uma recessão que ameaça todas as conquistas recentes. A economia parou e não há mais dinheiro para bancar, entre outras coisas, as políticas sociais que mudaram a cara do país. Ninguém é mais responsável por esse cenário do que o próprio governo.
O esfacelamento das ideias progressistas, que tradicionalmente gravitam ao redor de um partido de esquerda, é também reflexo da decadência moral do PT, assim como a popularidade crescente de políticos fascistas como Jair Bolsonaro.
É possível que a esquerda pague por isso nas urnas das próximas eleições. Caso aconteça, irei lamentar, mas será democrático. O que está em andamento no Brasil hoje, no entanto, é uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico.
O país vive um Estado policialesco movido por ódio político. Sergio Moro é um juiz que age como promotor. As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula.
Você que, como eu, gostaria que a corrupção fosse investigada e políticos corruptos fossem para a cadeia não pode se render a esse vale-tudo típico dos Estados totalitários. Isso é combater um erro com outro.
Em nome da moralidade, barbaridades foram cometidas por governos de direita e de esquerda. A luta contra a corrupção foi também o mote usado pelos que apoiaram o golpe em 1964.
Arrepio-me sempre que escuto alguém dizer que precisamos "limpar" o Brasil. A ideia estúpida de que, "limpando" o país de um partido político, a corrupção acabará remete-me a outras faxinas horrendas que aconteceram ao longo da história do mundo. Em comum, o fato de todos os higienizadores se considerarem acima da lei por fazerem parte de uma "nobre cruzada pela moralidade".
Você que, por ser contra a corrupção, quer um país governado por Michel Temer deve saber que o processo de impeachment foi aceito por conta das chamadas pedaladas fiscais, e não pelo escândalo da Petrobras. Um impeachment sem crime de responsabilidade provado contra a presidente é inconstitucional.
O nome de Dilma Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por puro revide político, é teatro do absurdo.
O fato de o ministro do STF Gilmar Mendes promover em Lisboa um seminário com lideranças oposicionistas, como os senadores Aécio Neves e José Serra, é, no mínimo, estranho. A foto do juiz Moro com o tucano João Doria em evento empresarial é, no mínimo, inapropriada.
E se você também achar que há algo de tendencioso no reino das investigações, não significa que você necessariamente seja governista, muito menos apoiador de corruptos. Embora a TV não mostre, há muitos fazendo as mesmas perguntas que você.

WAGNER MOURA, 39, é ator. Protagonizou os filmes "Tropa de Elite" (2007) e "Tropa de Elite 2" (2010). Foi indicado ao prêmio Globo de Ouro neste ano pela série "Narcos" (Netflix) 

Fonte e créditos: Jornal a Folha de São Paulo - http://www1.folha.uol.com.br/

segunda-feira, 21 de março de 2016

Ação contra Lula é de diretora do Gilmar Mendes – Ministro do S.T.F.)

Escândalo! E se foi ele quem deu a ideia à subordinada e pior! Escreveu a petição?
Nesse regime de generalizada esculhambação, em que a Justiça se emporcalhou na atividade partidária de forma despudorada, um amigo navegante enviou preciosas informações sobre essa ação que o Ministro (sic) Gilmar (PSDB-MT) julga provisoriamente.

Como se sabe, Gilmar suspendeu a posse do Ministro Lula (que já trabalha como Ministro, empossado que foi no discurso da Avenida Paulista a que o amigo navegante pode assistir, com emoção, 
na integra aqui.

Diz o amigo navegante sobre a generalizada esculhambação:

Acabei de ver no site do STF que a
advogada que assina a petição do PPS no mandado de segurança contra a posse do Lula é diretora do IDP, subordinada do Gilmar. É uma esculhambação total!


Pode consultar no site da IDP. O nome dela está lá, como coordenadora de Pós-Graduação: http://www.idp.edu.br/institucional/corpo-dirigente. Veja a imagem: batom na cueca!
Está o nome da Dra Marilda, dignísssima funcionária da empresa de negócios educacionais do Juiz (qua qua qua) do Supremo Tribunal Federal que quer impedir o Lula de ser Ministro.


Logo ele, que, no Governo (sic) do FHC, se blindou com o foro privilegiado para não ir em cana naPrivataria Tucana e dividir a cela com o ínclito banqueiro a quem deu dois HCs Canguru, num espaço de 48 horas, apesar dessa claríssima, indesmentível reportagem do jornal nacional!

Fonte e créditos: http://www.conversaafiada.com.br/

domingo, 20 de março de 2016

O MEU PAÍS


O Meu País
João de Almeida Neto
 
exibições
33.248
Um país que crianças elimina;
E não ouve o clamor dos esquecidos;
Onde nunca os humildes são ouvidos;
E uma elite sem Deus é que domina;
Que permite um estupro em cada esquina;
E a certeza da dúvida infeliz;
Onde quem tem razão passa a servis;
E maltratam o negro e a mulher;
Pode ser o país de quem quiser;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país onde as leis são descartáveis;
Por ausência de códigos corretos;
Com noventa milhões de analfabetos;
E multidão maior de miseráveis;
Um país onde os homens confiáveis não têm voz,
Não têm vez,
Nem diretriz;
Mas corruptos têm voz,
Têm vez,
Têm bis,
E o respaldo de um estímulo incomum;
Pode ser o país de qualquer um;
Mas não é, com certeza, o meu país.

Um país que os seus índios discrimina;
E a Ciência e a Arte não respeita;
Um país que ainda morre de maleita, por atraso geral da Medicina;
Um país onde a Escola não ensina;
E o Hospital não dispõe de Raios X;
Onde o povo da vila só é feliz;
Quando tem água de chuva e luz de sol;
Pode ser o país do futebol;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que é doente;
Não se cura;
Quer ficar sempre no terceiro mundo;
Que do poço fatal chegou ao fundo;
Sem saber emergir da noite escura;
Um país que perdeu a compostura;
Atendendo a políticos sutis;
Que dividem o Brasil em mil brasis;
Para melhor assaltar, de ponta a ponta;
Pode ser um país de faz de conta;
Mas não é, com certeza, o meu país!

Um país que perdeu a identidade;
Sepultou o idioma Português;
Aprendeu a falar pornô e Inglês;
Aderindo à global vulgaridade;
Um país que não tem capacidade;
De saber o que pensa e o que diz;
E não sabe curar a cicatriz;
Desse povo tão bom que vive mal;
Pode ser o país do carnaval;
Mas não é, com certeza, o meu país!
My country
João de Almeida Neto
  
views
33,248
A country that eliminates children;
And do not hear the cry of the forgotten;
Where ever the humble are heard;
And an elite without God is dominating;
Allowing a rape at every corner;
And the certainty of unhappy doubt;
Where who is right becomes servile;
And mistreat the black and women;
It may be the country who want;
But it's not for sure, my country.

A country where the laws are disposable;
For lack of correct codes;
With ninety million illiterates;
And most people miserable;
A country where reliable men have no voice,
They do not have time,
Or guideline;
But corrupt voiceless,
They have time
They have a,
And the support of an unusual stimulus;
It may be the country of anyone;
But it's not for sure, my country.

A country that their Indians discriminate;
And Science and Art does not respect;
A country still die of malaria by general delay of Medicine;
A country where the school does not teach;
And the hospital does not have X-rays;
Where the people of the village is only happy;
When you have rain water and light of the sun;
It may be the country's football;
But it's not for sure, my country!

A country that is sick;
Not cure;
You always want to be in the third world;
That the fatal pit reached the bottom;
Unaware emerge from the dark night;
A country that has lost his composure;
Given the subtle political;
That divide Brazil in thousand Brazils;
To better assaulting, end to end;
It may be a country of make-believe;
But it's not for sure, my country!

A country that has lost identity;
Buried the Portuguese language;
She learned to speak English and porn;
Adhering to the global coarseness;
A country that has no capacity;
To know what you think and what you say;
And do not know heal the scar;
So good that people who live poorly;
It may be the country of carnival;
But it's not for sure, my country!
mi País
João de Almeida Neto
  
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Un país que elimina los niños;
Y no escuchar el grito de los olvidados;
Donde quiera que los humildes son escuchadas;
Y una élite sin Dios es dominante;
Permitiendo una violación en cada esquina;
Y la certeza de infeliz duda;
En caso de que se convierte derecho servil;
Y maltratar el negro y las mujeres;
Puede ser el país que quieren;
Pero no es seguro, mi país.

Un país donde las leyes son desechables;
A falta de códigos correctos;
Con noventa millones de analfabetos;
Y la mayoría de la gente desgraciada;
Un país donde los hombres confiables no tienen voz,
Ellos no tienen tiempo,
O directriz;
Pero no tienen voz corrupta,
Tienen tiempo
Tienen una,
Y el apoyo de un estímulo inusual;
Puede que sea el país de cualquier persona;
Pero no es seguro, mi país.

Un país que discrimina a sus indios;
Y Ciencia y el arte no se respetan;
Un país todavía mueren de malaria en un retraso general de la Medicina;
Un país donde la escuela no enseña;
Y el hospital no tiene los rayos X;
Donde la gente de la villa es sólo es feliz;
Cuando se tiene el agua de lluvia y la luz del sol;
Puede ser de fútbol del país;
Pero no es seguro, mi país!

Un país que está enfermo;
No cura;
Uno siempre quiere estar en el tercer mundo;
Que la fosa fatal llegó al fondo;
Sin darse cuenta emergen de la noche oscura;
Un país que ha perdido la compostura;
Dada la política sutil;
Esa brecha Brasil en miles de Brasil;
Para una mejor agredir, de extremo a extremo;
Puede ser un país de fantasía;
Pero no es seguro, mi país!

Un país que ha perdido la identidad;
Buried el idioma portugués;
Ella aprendió a hablar Inglés y la pornografía;
La adhesión a la tosquedad mundial;
Un país que no tiene la capacidad;
Para saber lo que piensa y lo que se dice;
Y no saben curar la cicatriz;
Es tan bueno que la gente que vive mal;
Puede que sea el país de carnaval;
Pero no es seguro, mi país!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Protagonismo perigoso.

Editorial do Jornal “A folha de São Paulo – em 18/03/2016.
Em momentos de crispação nas ruas como estes que o Brasil conhece, nada mais importante que dispor de instituições sólidas e equilibradas, capazes de moderar o natural ímpeto das manifestações e oferecer respostas seguras dentro de um quadro de legalidade.
Preocupam, por isso, os sinais de excesso que nos últimos dias partem do Judiciário, precisamente o Poder do qual se esperam as atitudes mais serenas e ponderadas.
Não se trata de relativizar o peso das notícias acerca da Operação Lava Jato, ou de minimizar o efeito político e jurídico das gravações telefônicas divulgadas nesta semana.
O imperioso combate à corrupção, entretanto, não pode avançar à revelia das garantias individuais e das leis em vigor no país. Tal lembrança deveria ser desnecessária num Estado democrático de Direito, mas ela se torna relevante diante de recentes atitudes do juiz federal Sergio Moro, em geral cioso de seus deveres e limites.
Talvez contaminado pela popularidade adquirida entre os que protestam contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), Moro despiu-se da toga e fez o povo brasileiro saber que se sentia "tocado pelo apoio às investigações".
Ocorre que as investigações não são conduzidas pelo magistrado. A este compete julgar os fatos que lhe forem apresentados, manifestando-se nos autos com a imparcialidade que o cargo exige.
Demonstrando temerária incursão pelo cálculo político, resolveu assumir de vez o protagonismo na crise ao levantar o sigilo de conversas telefônicas de Lula (PT) bem no momento em que o ex-presidente se preparava para assumir a Casa Civil.
Por repulsiva que seja a estratégia petista de esconder o ex-presidente na Esplanada, não cabe a um magistrado ignorar ritos legais a fim de interromper o que sem dúvida representa um mal maior. Pois foi o que fez Moro ao franquear a todos o acesso às interceptações e transcrições que, como regra, devem ser preservadas sob sigilo.
Ao justificar a decisão, Moro argumenta de maneira contraditória. Sustenta que o caso, por envolver autoridades com foro privilegiado, deve ser remetido ao Supremo Tribunal Federal, mas tira da corte a possibilidade de deliberar sobre o sigilo das interceptações.
Pior, a lei que regula o tema é clara: "A gravação que não interessar à prova será inutilizada". Quem ouviu as conversas de Lula pôde perceber que muitas delas eram absolutamente irrelevantes para qualquer acusação criminal. Por que, então, foram divulgadas?
Ademais, a conversa entre Lula e Dilma ocorreu depois que o próprio Moro havia mandado ser interrompida a escuta. Acerca disso o juiz a princípio não se pronuncia.
É sem dúvida importante que a população saiba o que se passa nas sombras do poder. Daí não decorre, obviamente, que os juízes possam dar de ombros para as leis. Mais do que nunca, o exemplo deve partir do Poder Judiciário –sua eventual desmoralização é o pior que pode acontecer.