terça-feira, 30 de julho de 2013

. . . E no fim dá tudo certo - Gabriel o pensador


Confie em mim que no fim dá
Tudo certo
Avisa pras amigas que tá
Tudo certo
Eu chego com os amigos e tá
Tudo certo
Se ainda não deu certo é porque ainda não chegou no fim
E no fim dá 
Tudo certo

Pela mistura das torcidas!!!

Texto publicado na “Revista Super Interessante” em maio/2003, mas tem algo de tão familiar nos dias atuais.

Autor: Sergio Xavier Filho  
Gaúcho e diretor do Núcleo Motor, Esporte e Turismo da Editora Abril. http://super.abril.com.br


Corintiano odeia palmeirense, flamenguista quer matar vascaínos, cruzeirenses não suportam atleticanos. Inverta as sentenças, troque os clubes e chegaremos ao mesmo lugar: todos se odeiam e o futebol é um caldeirão sem fundo de violência e ressentimentos. Vira e mexe, lemos que mais um torcedor atirou no rival, que a gangue de determinado time encarou a adversária em batalha campal. Passado o horror, a vida segue. E o diagnóstico para o problema se mantém: a solução para a violência no futebol passa sempre por reforço no policiamento e pelo fim das torcidas organizadas. Mas será que a raiz do problema está realmente aí?

Minha impressão é que estamos muito longe da verdadeira questão. É evidente que polícia eficiente e fim da sensação de impunidade são armas poderosíssimas quando o assunto é uma contravenção qualquer. Mas a verdade é que, no futebol, o remédio para a violência só faz alimentar o ódio entre torcedores. Basta lembrar como o problema vem se avolumando nos últimos anos. No passado, a pancadaria ocorria dentro dos estádios, nas arquibancadas ou nas bilheterias. Em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e em toda a parte, era comum vermos torcedores usando os mastros de suas bandeiras como armas. O que foi feito? Como na piada do marido traído que queima o sofá que acolheu a mulher e o amante, baniram-se os mastros das bandeiras e montaram-se operações militares de isolamento das torcidas.

De fato, os estádios ficaram menos violentos. Mas isso nem de longe traduziu-se em paz e tranquilidade para quem quer só ver o jogo. Apenas transferimos a arena. Onde acontecem brigas e mortes, hoje? Nos acessos de estádio, em algum ponto de ônibus da periferia, nas imediações do metrô. O torcedor é um cão raivoso preparado para atacar. Quando está no estádio, é acuado pelas grades e cassetetes dos policiais. Mas longe dele e sem coleira ataca sem piedade.

É a intolerância o combustível da violência no futebol. Não admitimos a diferença, não respeitamos a opinião contrária. E o que temos feito para acabar ou pelo menos reduzir essa intolerância? Nada. Pelo contrário. Ao estimular o confinamento de torcidas, estamos treinando as bestas. Estamos criando pitbulls e dobermans do futebol, com dentes cada vez mais pontiagudos e com mais ferocidade. Só se aprende a respeitar o diferente quando se convive com ele, quando vemos que há algo de humano no sujeito que veste a cor adversária.

Utopia? Talvez, mas confesso que já vi a utopia de perto na minha frente. Quando criança, em Porto Alegre, fui a incontáveis partidas entre Grêmio e Inter. E lembro-me de caminhar lado a lado com torcedores rivais. É claro que havia deboche dos vencedores sobre os vencidos. Era chato perder o jogo, mas as provocações eram muito criativas. Nem todos encaravam a situação com o mesmo bom humor, mas ninguém batia em ninguém. Todos sabiam que era proibido agredir, não porque essa regra estivesse prevista no Código Penal, mas porque ela estava inscrita na mente das pessoas. Era uma regra social, e isso vale mais que a lei. Por que o mesmo sujeito que não joga papel no chão do metrô emporcalha as ruas do centro? Ora, porque o ambiente pode determinar comportamentos.

Na Copa da França, em 1998, presenciei ingleses e argentinos lado a lado. E esses, sim, têm bons motivos para se odiarem. Já se pegaram até em uma guerra de verdade, a das Malvinas. Pois na Copa as duas seleções se enfrentaram nas oitavas-de-final e as confusões foram mínimas. Detalhe: em mundiais, os ingressos são vendidos sem grandes divisões de torcidas e no estádio inteiro havia inglês sentado ao lado de argentino. Por que eles não se matavam? Na minha opinião, porque ao ver o “inimigo” ao lado comendo pipoca com o filho pequeno fica difícil odiar. Não faz sentido cantar um grito de guerra quando a vítima está tão próxima. Poderia ser diferente se ingleses ficassem de um lado e argentinos no outro. Quem sabe, depois de 90 minutos de incitações coletivas e mútuas, as duas torcidas não se encontrassem na saída e se pegassem?

Pego o exemplo da Copa e trago para o Brasil. Uma arquibancada que alternasse palmeirenses e corintianos ensinaria algo. Se aceitamos o rival lado a lado no estádio, por que bater nele na estação de metrô? Haveria discussão? Claro, é da alma do futebol provocar, tripudiar e debochar. Mas, com treino (até humanidade precisa ser praticada), quem sabe não aprenderíamos a conviver com a diferença e até rir? E talvez, em lugar de uma bordoada, daríamos uma sonora gargalhada.

Ao confinar as torcidas, estamos treinando as feras

Este Gre-Nal pode ser um divisor de águas

Este Gre-Nal pode ser um divisor de águas

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Eu queria uma câmera magica. . .

Eu queria uma câmera magica para . . .
Captar um sorriso de criança
Na tenra infância
Onde a mais pura inocência
Nunca tivesse fim.

Eu queria uma câmera magica para  . . .
Gravar um beijo roubado,
Talvez, Um abraço apertado,  
Onde a intenção fosse apenas
Acalentar um coração machucado.

Eu queria uma câmera magica para . . .
Captar um gesto de solidariedade,
Desses . . . sem intenção
Que carrega na emoção
A única e pura sensação de abrandar
Um coração contrariado.

Eu queria uma câmera magica para . . .
Gravar o instante da emoção
No encontro dos namorados
Na linha tênue e infinita da distância
Vencida pelos corações apaixonados.

Eu queria uma câmera magica para . . .
Captar o momento sublime da concepção
Num traço forte da criação,
Na mais pura emoção,
Onde o ato supremo do criador
Jamais fosse esquecido.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Enfrente seus medos.


O medo de perder sufoca o desejo de ganhar;
O medo de ser vaiado esconde grandes talentos;
O medo de ser rejeitado transforma-nos em outras pessoas as quais não reconhecemos diante de um espelho;
O medo de errar desperdiça grandes oportunidades;
O medo do compromisso cria uma geração de Peter Pans;
O medo do risco enterra potenciais empreendedores.
O medo de ficar sozinha atrai oportunistas;
O medo de ter medo já pode ser um sintoma de síndrome do pânico.
Enfrente os seus fantasmas com coragem ou então passe a vida assombrado por eles.

Fonte e créditos: Por Flávio Augusto – Canal Geração de Valor

terça-feira, 23 de julho de 2013

CUANDO SEA VIEJO.- Carta de um pai para seu filho.


Ouvir e apreciar, apenas isso!!!

CUANDO SEA VIEJO.

El día que este viejo y ya no sea el mismo, ten paciencia y compréndeme. Cuando derrame comida sobre mi camisa y olvide como atarme mis zapatos, recuerda las horas que pase enseñándote a hacer las mismas cosas.
Si cuando conversas conmigo, repito y repito las mismas palabras que sabes de sobra como termina, no me interrumpas y escúchame. Cuando eras pequeño para que te durmieras tuve que contarte miles de veces el mismo cuento hasta que cerrabas los ojitos.
Cuando estemos reunidos y sin querer haga mis necesidades, no te avergüences y compréndeme que no tengo la culpa de ello, pues ya no puedo controlarlas. Piensa cuantas veces cuando niño te ayude y estuve paciente a tu lado esperando a que terminaras lo que estabas haciendo.
No me reproches porque no quiera bañarme; no me regañes por ello. Recuerda los momentos que te perseguí y los mil pretextos que te inventaba para hacerte más agradable tu aseo. Acéptame y perdóname. Ya que soy el niño ahora.
Cuando me veas inútil e ignorante frente a todas las cosas tecnológicas que ya no podré entender, te suplico que me des todo el tiempo que sea necesario para no lastimarme con tu sonrisa burlona. Acuérdate que yo fui quien te enseñó tantas cosas. Comer, vestirte y tu educación para enfrentar la vida tan bien como lo haces, son producto de mi esfuerzo y perseverancia por ti.
Cuando en algún momento mientras hablamos me llegue a olvidar de que estamos hablando, dame todo el tiempo que sea necesario hasta que yo recuerde, y si no puedo hacerlo no te burles de mi; tal vez no era importante lo que hablaba y me conforme con que me escuches en ese momento.
Si alguna vez ya no quiero comer, no me insistas. Se cuanto puedo y cuanto no debo. También comprende que con el tiempo ya no tengo dientes para morder ni gusto para sentir. Cuando me fallen mis piernas por estar cansadas para andar, dame tu mano tierna para apoyarme como lo hice yo cuando comenzaste a caminar con tus débiles piernas.
Siempre quise lo mejor para ti y he preparado los caminos que has debido recorrer.
Piensa entonces que con el paso que me adelanto a dar estaré construyendo para ti otra ruta en otro tiempo, pero siempre contigo.
No te sientas triste o impotente por verme como me ves. Dame tu corazón, compréndeme y apóyame como lo hice cuando empezaste a vivir. De la misma manera como te he acompañado en tu sendero te ruego me acompañes a terminar el mío. Dame amor y paciencia, que te devolveré gratitud y sonrisas con el inmenso amor que tengo por ti.


segunda-feira, 22 de julho de 2013

A viagem na nevoa da kiss.

Quando você foi, nós ficamos triste
Mas, ainda assim, torcemos por você.
Aquele estagio fazia parte do sucesso,
Estar longe era um remédio amargo
Para ser feliz depois.

Você levava projetos acalentados num sonho de infância
Vislumbrando no horizonte um futuro promissor
Onde a vida seria melhor.

A cada semestre avançado na federal
A certeza aproximada da vitória
Que, além de ser tua
Era de todos. . .  na nossa família.

Do sonho interrompido em janeiro, na kiss,
Ficou aquele ninar de nenê,
um sonho de infância,
Um sorriso de criança,
aquele abraço fraterno
talvez . . . um futuro brilhante
mas com certeza, o amargo da saudade
num aperto angustiante do coração
que o tempo, as vezes, um eterno aliado
teima em não apagar.

Eu ainda te sinto chegando,
Sorrindo, alegre e cantando.
Também trago comigo o calor do teu afago
Guardado no abraço forte
E no brilho do teu olhar.

Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com