Eis aí, sem duvida, o sentimento que move a humanidade e,
talvez, o mais nobre dos sentimentos intrínseco no “eu” de cada um de nós.
Demanda uma
serie de ações que, direcionadas e muitas vezes levadas pela emoção, o devaneio
e o sonho que não se conecta a realidade de quem quer dar e, tão pouco, sublima
a emoção dos que estão dispostos a receber.
Sorve uma
vida em um misero segundo, quando é rejeitado e esplandece num sorriso quando
se conecta, tendo o poder de iluminar uma existência ou amargurar uma vida.
Há, essa
doce palavra chamada amor. . .
Sem duvida,
a mais nobre criação de Deus, mas . . .
Será que
quando foi concebido, traria num subgrupo o sentimento da incerteza, da duvida,
da rejeição, da espera, da angustia, da mão gelada, do coração apertado, do
tempo que não passa.
Há, essa
doce palavra chamada amor. . .
Quando os
olhares se cruzam, explodindo num turbilhão de sentimentos, desnudando
fortalezas, ceifando o mais forte dos guerreiros, subjugando sensações,
desnorteando pobres seres mortais que, sentindo o âmago torpe da emoção
invadindo seu ser, tomando o leme da sua vida e ditando novas regras, insurgindo
suas vontades e oferecendo o doce sabor do pecado chamado de paixão.
Há, essa
doce palavra chamada amor. . .
Não esta nos
códigos que ditam as regras da sociedade contemporânea, mas rege cada ser
pensante, subvertendo regras e ditando novos costumes. Já causou guerras e, ao
mesmo tempo, foi sinônimo de selar a paz entre povos.
Quem se
atreve a conceituar esse sentimento que não é concreto, não passando de um mero
substantivo abstrato e que, ainda assim, sorve todas as forças e impulsiona
todos os corações que palpitam em todos os lugares.
Amor. O mais
lúdico dos sentimentos que enobrece quem dá e sacia quem recebe, acalentando
corações, iluminando como uma manhã perfumada da primavera ou provocando a
sensação de final de tarde sombrio e gelado de um inverno.
Talvez, pra
falar de amor seja necessário sorver o doce néctar da volúpia produzido quando
dois olhares cruzam e rompem a barreira do desconhecido, juntando corpos e
produzindo a mais doce das sensações, qual seja a de se achar apaixonado e
amando alguém nunca antes visto.
Há . . .,
essa doce palavra chamada amor.
Autor: Guilherme
Quadros
Email:
gqkonig@hotmail.com
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