Huuuuuuuuummmmmmmmmmmmm!!!!
Alguém de vocês já teve
aquela sensação de estar em um determinado local sozinho e, mesmo assim, ter a
impressão de "não estar sozinho", parece que tem alguém por perto ou
junto de você???
pois é. De algum tempo
pra cá, toda vez que ia até o quiosque aqui em casa, me vinha essa impressão,
inclusive com aqueles arrepios pelo corpo, sabe? Isso acontecia sempre que eu
estava por ali sozinho e, aqui confesso que, me dava um certo pavor, pois
apesar de todo avanço que vivenciamos nesse mundo globalizado, ainda nos mete
medo quando nos deparamos com o desconhecido e o encanto das coisas magicas que
nos cercam.
Mas, voltando ao tema.
Houveram algumas noites que, quando eu desligava a luz para descer pra casa,
tinha certeza absoluta que, se olhasse pra trás veria alguém parado, com roupas
estranhas me observando e isso que nem bebo seguido ou uso “coisinhas pra
Viajar”. Certo era que aquilo tudo estava mexendo com “meus brios”, afinal eu
era um homem, pai de família, já vivido ou um rato amedrontado.
Então, num certo final
de tarde primaveril, destes quentes, quando aproxima-se o verão, estava eu
sentado no quiosque tentando elaborar um texto para o blog, quando minha visão
periférica captou um movimento extremamente rápido indo de um objeto para outro.
A rapidez a que me refiro era quase imperceptível dada à velocidade daqueles
deslocamentos. Começou quase sutil e foi aumentando gradativamente. Então,
falei comigo: “mas pô, hoje eu nem bebi, nem ontem, vou ficar na minha. Se
tiver alguma coisa aí, hoje vai dar as caras”
Daí, então, como num
passe de magica, um encanto (apesar de que isso é um encanto mesmo), PLIM, TIM
TIM, PLIM, ele apareceu. Um serzinho de uns 45, 50 cm, quando muito, com umas
roupas meio fosforescentes em tons amarelos, azuis e dourados mais pra verdes,
tudo combinando, uns calçados que ainda não decifrei se são sapatos ou botinas
com os bicos afinados e voltados pra cima, em espiral. Na cabeça um tipo de
gorro meio pontudo, não muito alto, onde se destacam uns orelhões que culmina e
se completa num semblante do rosto extremamente meigo e carinhoso.
Passado, se é que num
contato assim, pode se chamar de susto, pois ele já vinha me cercando a mais de
um mês, (me confessou mais tarde que tudo aquilo fazia parte de um ritual próprio
para acontecer a aproximação visual), perguntei quem era ele, de onde viera,
como chegou até aqui??
Começou dizendo ser um
duende, seu nome: NHUNNY LOSCKOPPY, havia conseguido fugir da terra encantada,
que existe além das cordilheiras do Himalaia, tinha vindo com as chuvas e
estava “morando” ali a 38 dias. Gostou do lugar e iria se estabelecer por ali
definitivamente.
Tá. Mas eu não acredito
em duendes. Devo estar com febre, delirando, sei lá. Então, NHUNNY LOSCKOPPY
disse: “feche os olhos, pois iria desaparecer”. Fiz obviamente isso, mas quando
abri, lá estava ele sorrindo na minha frente e perguntou: quer levar um chute
na canela pra ver se estou aqui??
Autor: Guilherme Quadros
Email: gqkonig@hotmail.com
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