segunda-feira, 31 de março de 2025

O que sinaliza a serie "adolescente" nos dias atuais à sociedade?

A série Adolescência, lançada pela Netflix em março de 2025, tornou-se um fenômeno global por abordar questões urgentes da sociedade contemporânea, especialmente no que diz respeito aos jovens. Aqui estão os principais sinais que a série destaca:

1. A ascensão da cultura incel e a misoginia entre jovens

A série retrata como comunidades online misóginas, como a "manosfera", radicalizam adolescentes vulneráveis. Jamie, o protagonista, é influenciado por discursos que culpam mulheres por suas frustrações afetivas, levando-o a adotar comportamentos violentos. Essa narrativa reflete casos reais, como ataques em escolas ligados a ideologias de extrema direita e incels (celibatários involuntários).


2. O papel tóxico das redes sociais e das big techs

A série critica a arquitetura das plataformas digitais, que amplificam ódio e isolamento. Jamie é exposto a teorias como a "regra 80/20" (que alega que 80% das mulheres se atraem por apenas 20% dos homens) em fóruns online, sem que pais ou educadores percebam. O criador da série, Jack Thorne, defende medidas radicais, como proibir smartphones em escolas e restringir redes sociais para menores de 16 anos.


3. Falhas na conexão entre adultos e adolescentes

A série mostra que Jamie, apesar de ter uma família estruturada, não recebe atenção individualizada. Pais e professores ficam surpresos com sua radicalização, destacando a falta de diálogo e supervisão emocional. Psicólogos enfatizam a necessidade de os adultos estarem mais presentes e atentos a sinais como isolamento, queda no rendimento escolar e agressividade.


4. A influência da extrema direita e a busca por pertencimento

A trama vincula a radicalização de Jamie a discursos de extrema direita, que oferecem respostas simplistas para frustrações adolescentes. A série alerta para como jovens excluídos buscam identidade em grupos que promovem violência contra mulheres e minorias. O neoliberalismo e a competitividade exacerbada também são apontados como fatores que isolam os jovens.


5. Sinais de sofrimento emocional negligenciados

A série lista comportamentos de alerta, como mudanças bruscas de humor, autodestruição e curiosidade por violência, que muitas vezes passam despercebidos em meio à rotina familiar. A psicologia já detectou que a "normalidade" da família de Jamie é enganosa, pois mascara sua vulnerabilidade emocional.


6. A urgência de uma educação digital e emocional

Especialistas defendem que pais e escolas devem monitorar o uso da internet por adolescentes, não para invadir privacidade, mas para orientar e criar espaços de diálogo. A série também ressalta a necessidade de desconstruir estereótipos tóxicos de masculinidade, promovidos por influenciadores.

Impacto além da ficção

A série gerou debates no Parlamento Britânico, com o primeiro-ministro Keir Starmer reconhecendo a violência juvenil como um problema cultural. No Brasil, educadores alertam para casos semelhantes em escolas, mostrando que a trama é um reflexo global.


Adolescência funciona como um espelho da sociedade, expondo falhas coletivas na proteção dos jovens. Seu maior legado é incentivar conversas sobre saúde mental, vigilância digital e a reconstrução de relações intergeracionais mais saudáveis.

Nova onda do movimento incel: impacto e soluções.

A chamada "nova onda do incel" refere-se ao crescimento e à evolução da cultura incel (celibato involuntário), que tem ganhado maior visibilidade e preocupação pública devido a sua influência online, especialmente entre adolescentes e jovens adultos. Aqui está uma análise detalhada desse fenômeno, com base nos resultados de busca fornecidos:


1. A Influência da Cultura Incel na Juventude

A cultura incel, parte da "manosfera" (um ecossistema online de comunidades misóginas), tem atraído jovens homens que se sentem isolados, rejeitados ou frustrados com suas vidas românticas e sociais. Séries como Adolescence, da Netflix, destacam como meninos como Jamie, de 13 anos, podem ser radicalizados online, levando a atos violentos. A série mostra como ideias como a "regra 80-20" (a crença de que 80% das mulheres são atraídas por apenas 20% dos homens) são disseminadas e internalizadas por jovens vulneráveis.



2. O Papel da Pandemia e do Isolamento Online

A pandemia de COVID-19 exacerbou o problema, com crianças e adolescentes passando mais tempo online e sendo expostos a fóruns incels. Estudos mostram que meninos de até 8 anos acessaram conteúdo extremista durante o lockdown, e agora, com 13-15 anos, estão mais suscetíveis a essas ideias. O isolamento social e a falta de habilidades de interação pessoal tornaram esses jovens mais vulneráveis à radicalização.



3. A Violência Associada ao Movimento Incel

A cultura incel tem sido vinculada a ataques violentos, como o tiroteio em Plymouth (Reino Unido) em 2021, onde Jake Davison, um autodeclarado incel, matou cinco pessoas. Nos EUA, autoridades já classificam o extremismo incel como uma ameaça doméstica, comparando-o a outros movimentos violentos como o supremacismo branco. A série Adolescence retrata um cenário semelhante, onde um adolescente comete um assassinato após ser rejeitado por uma colega de classe.



4. A Propagação de Símbolos e Códigos Online

Os incels desenvolveram uma linguagem própria, incluindo emojis e siglas para evitar a moderação das plataformas. Por exemplo:


  • 🟥 Pílula vermelha (red pill): simboliza a "verdade" sobre a suposta natureza das mulheres.


  • 🦔 Ouriço: usado para representar simpatizantes neonazistas.


  • 👌 Sinal de OK: associado à extrema-direita.


  • Escolas e polícias no Reino Unido estão alertando os pais sobre esses códigos, embora alguns críticos argumentem que isso pode ser um "pânico moral" exagerado.



5. Respostas da Sociedade e Possíveis Soluções


  • Legislação e Controle Parental: Há pedidos para proibir smartphones para menores de 16 anos e regular algoritmos de redes sociais que amplificam conteúdo extremista.


  • Educação e Diálogo: Especialistas sugerem que pais e escolas devem abordar o tema com os jovens, promovendo discussões abertas sobre relacionamentos saudáveis e igualdade de gênero.


  • Monitoramento por Autoridades: Nos EUA, centros de inteligência estão treinando policiais para identificar e intervir em casos de radicalização incel.



A "nova onda do incel" reflete uma crise mais ampla de solidão, alienação e radicalização online entre jovens homens. Embora parte do discurso incel possa começar como uma resposta a frustrações pessoais, ele frequentemente evolui para misoginia extrema e violência. Combater esse fenômeno exigirá esforços coordenados entre governos, plataformas digitais, educadores e famílias 

quarta-feira, 26 de março de 2025

A condenação do batom vermelho no Brasil.

A condenação de Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como a "mulher do batom", por pichar a estátua da Justiça com batom vermelho durante os atos de 8 de janeiro, tem gerado debates acalorados no Brasil. O caso levanta questões complexas sobre liberdade de expressão, vandalismo e os limites do direito de protesto.

Contexto e Acusações

Débora Rodrigues dos Santos foi acusada de participar dos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes. Além de outras acusações, Débora é acusada de ter pichado a estátua da Justiça com batom vermelho, escrevendo a frase "Perdeu, mané".

Julgamento e Condenação

O julgamento de Débora Rodrigues dos Santos está em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, votou pela condenação de Débora a 14 anos de prisão pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.   

Debate e Controvérsia

A condenação proposta por Moraes gerou grande repercussão e controvérsia. Críticos argumentam que a pena é desproporcional e que o ato de pichar uma estátua não justifica uma punição tão severa. Defensores da condenação argumentam que os atos de 8 de janeiro foram uma grave ameaça à democracia e que é necessário punir os responsáveis para evitar que tais atos se repitam.

O que dizem os especialistas

  • Celso de Mello (Ex-ministro do STF): "É totalmente falaciosa (e absolutamente divorciada da realidade do processo penal contra ela instaurado) a afirmação de que a punição a 14 anos de prisão se deveu, unicamente, ao fato de a ré haver passado batom em uma estátua!!!".   
  • Outros especialistas: Acreditam que a pena proposta é desproporcional e que o ato de pichar uma estátua não justifica uma punição tão severa.

O que diz o STF

  • Até o momento, dois ministros votaram a favor da condenação – Alexandre de Moraes (relator) e Flávio Dino – a 14 anos de prisão em regime inicial fechado.   
  • O julgamento foi interrompido após um pedido de vista do ministro Luiz Fux. Ainda não há data para a retomada do julgamento.

Próximos passos

O julgamento de Débora Rodrigues dos Santos será retomado em breve, e a decisão final do STF terá um impacto significativo no debate sobre liberdade de expressão e os limites do direito de protesto no Brasil.

quarta-feira, 19 de março de 2025

A questão ambiental realmente importa à comunidade europeia no contexto de desenvolvimento econômico do terceiro mundo?

A questão ambiental é, de fato, uma preocupação crescente na comunidade europeia, mas a forma como ela se traduz em ações concretas no contexto do desenvolvimento econômico do terceiro mundo é complexa e multifacetada.

Interesses e desafios:

  • Consciência ambiental:
    • Há um aumento da conscientização sobre as mudanças climáticas e a necessidade de práticas sustentáveis na Europa.
    • Isso se reflete em políticas e regulamentações mais rigorosas em relação às emissões de carbono, desmatamento e outros impactos ambientais.
  • Relações comerciais:
    • A União Europeia (UE) busca influenciar as práticas ambientais de outros países por meio de acordos comerciais e exigências de certificação.
    • No entanto, há um debate sobre se essas exigências podem criar barreiras comerciais para os países em desenvolvimento.
  • Ajuda ao desenvolvimento:
    • A UE oferece ajuda financeira e técnica para projetos de desenvolvimento sustentável em países do terceiro mundo.
    • O objetivo é promover a transição para economias de baixo carbono e proteger os recursos naturais.
  • Desafios:
    • Existe uma tensão entre os objetivos de desenvolvimento econômico e a proteção ambiental.
    • Países em desenvolvimento muitas vezes priorizam o crescimento econômico imediato, o que pode levar a práticas ambientalmente prejudiciais.
    • Existe também o fato de que muitos países europeus foram os grandes poluidores no passado, e que agora cobram medidas dos países em desenvolvimento, o que pode ser visto como injusto.

Para o debate em qualquer discussão sobre preservar o que resta do Meio Ambiente:

  • A questão ambiental é importante para a UE, mas a forma como ela se relaciona com o desenvolvimento do terceiro mundo é um tema complexo e em constante evolução.
  • O debate sobre como equilibrar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental continua sendo um desafio global.

Projetos assistencialistas como massa de manobra para manutenção do poder.

A utilização de projetos assistencialistas como ferramenta para manutenção do poder é uma crítica recorrente e complexa, que envolve diversas nuances políticas e sociais. A análise desse fenômeno exige uma compreensão crítica das motivações por trás da implementação de tais projetos, bem como de seus impactos a longo prazo.

Mecanismos de utilização política:

· Clientelismo: A distribuição de benefícios sociais em troca de apoio político é uma prática comum, que cria uma relação de dependência entre os beneficiários e os políticos (cá pra os "lados" da América do Sul, se pratica muito isso).

· Manipulação da informação: A divulgação seletiva de informações sobre os benefícios e seus critérios de elegibilidade pode ser usada para criar uma percepção de benevolência por parte dos políticos, enquanto oculta as causas estruturais da pobreza.

· Criação de dependência: A implementação de programas assistenciais que não promovem a autonomia dos beneficiários pode perpetuar a dependência e a vulnerabilidade, tornando-os mais suscetíveis à manipulação política.

· Uso de programas sociais em campanhas eleitorais: A promessa de novos benefícios ou a ameaça de cortes em programas existentes pode ser usada como estratégia de campanha para angariar votos.

Consequências negativas:

· Desvio de recursos: A utilização política de projetos assistenciais pode levar ao desvio de recursos públicos para fins eleitorais, em detrimento de investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura.

· Perpetuação da desigualdade: A falta de foco em soluções estruturais para a pobreza e a desigualdade pode perpetuar o ciclo de vulnerabilidade, criando um verdadeiro exercito de dependentes.

· Desvalorização da cidadania: A criação de uma cultura de dependência e a manipulação política podem minar a autonomia e a participação cidadã.

· Corrupção: A má gestão e a falta de fiscalização podem abrir caminho para a corrupção, desviando recursos que deveriam ser destinados aos mais necessitados.

Alternativas e soluções:

· Transparência e fiscalização: A implementação de mecanismos de transparência e fiscalização rigorosos pode ajudar a prevenir o uso político de projetos assistenciais.

· Empoderamento e autonomia: O foco em programas que promovam a autonomia e o empoderamento dos beneficiários pode reduzir a dependência e a vulnerabilidade.

· Investimento em educação e desenvolvimento: A priorização de investimentos em educação, saúde e infraestrutura pode criar oportunidades de longo prazo para os mais necessitados.

· Participação cidadã: O fortalecimento da participação cidadã na formulação e fiscalização de políticas públicas pode aumentar a transparência e a responsabilidade dos políticos.

Resumidamente, a utilização de projetos assistenciais como massa de manobra política é um problema sério que exige atenção e ação por parte da sociedade civil, dos políticos e das instituições. A busca por soluções que promovam a justiça social, a autonomia e a cidadania é fundamental para construir um futuro mais justo e igualitário.

terça-feira, 11 de março de 2025

O chefe do Golpe de 08 de janeiro de 2023, no Brasil é a TURMA DO ALGODÃO DOCE.

 


Parece surreal, mas a verdade que nunca foi dita é que o "chefe" do golpe que abalou as estruturas da Republica é nada mais, nada menos do que esse senhor do Algodão.

Na verdade, se olharmos mais detalhadamente, esse senhor é desses Marechais com graduação mais elevada do Exercito Brasileiro, acho que nem 05 estrelas. Esse deve ter 08 ou 09 estrela, resumindo o "chefe dos chefes".

Podemos perceber que ele sempre esteve envolto em grande quantidade de pessoas que nem estavam ali pelo "algodão doce" e sim para protege-lo, tal qual uma abelha rainha.

Esse é o mentor e organizador do evento e a fantasia do "algodão doce" já era pra dissimular uma situação de descredito e quando fosse "percebido pelo sistema", já estaria "tudo dominado".

O imenso contingente de "tropas e soldados" ali alocados também estavam travestidos de "velhinhos, avôs e vovós", tudo muito bem arquitetado pelo Senhor do Golpe, "o cara do algodão". 

Esses "soldados" foram preparados fisicamente e mentalmente por um longo período nos porões das academias das forças armadas e num combate com a policia de choque poderiam dizimá-los em poucos minutos, dado ao poder letal e fulminante de exterminar qualquer oponente.

Imaginem vocês: quando alguém poderá desconfiar de um humilde vendedor de algodão doce desses que andam pelas esquinas, praças e parques Brasil afora? Mas a partir de agora, caso vejam algum "desses", chamem a policia, pois pode ser outro comandante golpista, o velho do saco que rouba criancinhas ou ainda, quem sabe, um alienígena arquitetando para "tomar o planeta terra de assalto e exterminar a raça humana. Precisamos nos manter alertas em nome de um sistema que prima pela transparência, tratamento igual e zelo pelo cidadão de bem no Brasil. 

Essa narrativa de golpe que alguns tentam disseminar e setores da imprensa brasileira estimulam com parcialidade doentia, colocam pra baixo do tapete o vexame jurídico do processo por si só. Senão vejamos: alguém pode nos apontar em qual sistema judiciário se permite que o ACUSADOR, O INVESTIGADOR E O JULGADOR sejam a mesma pessoa? Talvez nem nas mais antigas e duradouras ditaduras de qualquer Pais do mundo se permita uma manobra desvairada desse quilate.

Lembrem-se todos: a queda da Bastilha culminou com o levante de um povo que se sentia acuado pela miséria e a centralização de poder nas de alguns da elite que não se cansavam de saquear aquele reino (nem uma alusão ao nosso Brasil, por favor).

O recado tá dado.

domingo, 9 de março de 2025

Pra quem conhece a "aldeia' quando o assunto é futebol e GREMIO

 


No GRE-nal de ontem, sábado dia 08.03.2025, literalmente o time não entrou em campo. Fomos engolidos taticamente e pela vontade do adversário, perceptível quando ganha todas as divididas.

Isso já denota a vontade de quem entrou pra ganhar o jogo.

Vejam nessa imagem acima: aqui já estava 0 x 2. Se fosse um jogador que conhecesse a "aldeia", teria dado um "chega pra lá" no treinador deles, até por que "ele" nem deveria estar ali naquela posição.

Qualquer jogador formado na base gremista saberia o que fazer por vivenciar o clima do que significa um GRE-nal na vida dos gaúchos.

Isso teria sido, possivelmente, o fato novo para mudar a perspectiva psicológica pela qual passava O JOGO NAQUELE MOMENTO.

O time adversário entrou em campo pra "guerrear, literalmente falando" pois tinha um treinador que conhece a "aldeia do clássico" e isso faz toda a diferença quando se trata de ganhar uma "dividida" de jogada e estar focado em ganhar.

Fomos patrolados pela vontade de "um lado" e por não estarmos preparados no nível psicológico adequado para aquela batalha.

Mas essa imagem ai acima demonstra exatamente que a comissão técnica e a maioria dos jogadores do elenco gremista não tem a mínima ideia do é um GRE-nal na vida de cada um de nós.